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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Genitor dos amadores americanos decide mudar o nome

Capa da edição de 4/7/1917

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Com as seis primeiras postagens envolvendo o personagem ficou constatado que o genitor do trio de atletas amadores do América/RN, dos anos 30 do século passado, passa a mora em Natal no ano seguinte ao suposto testemunho ocular da passagem do bando do cangaceiro pernambucano Virgolino Ferreira da Silva, o “Lampião”, pela cidade de Mossoró (Região Oeste do Estado), em 13 de junho de 1027.

Também foi visto que o casal Miguel Canuto de Souza e Josefa Góis de Souza comemoram bodas de ouro do matrimônio (50 anos de casamento) na capital do Rio Grande do Norte em 1949. Pela conta a conclusão que o casório ocorre em 1899.

E diante da informação de que nesta ocasião, em setembro do dito ano, ele somava 65 anos de trabalho profissional, fica entendido que começa a trabalhar no pesado por volta de1885.

Além da atividade de moveleiro desde a chegada em Natal (1928) e do nome completo nada mais se colhe na imprensa nos anos subsequentes. Com o adendo da extensa prole de 25 filhos, 122 netos e bisneto.

Porém, no jornal O Mossoroense (quarta-feira – 1 de agosto de 1917) é encontrado uma curiosidade para os dias de hoje, mas muito comum para a época. Qualquer pessoa decidir mudar de nome sem consultar meios legais

Principalmente o judiciário ou comunicação a paróquia, responsáveis pelos registros civis e religioso dos batismos formais.

Foi o que aconteceu com a nossa figurinha carimbada do momento numa “SOLICITADAS” (assim mesmo em caixa alta como era comum comunicados particulares na imprensa):

CASSIANO OU CANUTO

“Ao público – Miguel Cassiano de Souza vem por meio da presente, declarar que, a contar desta data em diante, assinar-se-á Miguel Canuto de Souza, nome pelo qual é mais conhecido.”

Segue a cidade e a data: Mossoró, 1 de agosto de 1917 (a mesma do exemplar). Com a “assinatura” em letra de forma e em itálico.

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