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Capa da edição de 4/7/1917 |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Com as seis primeiras postagens envolvendo o personagem ficou constatado que o genitor do trio de atletas amadores do América/RN, dos anos 30 do século passado, passa a mora em Natal no ano seguinte ao suposto testemunho ocular da passagem do bando do cangaceiro pernambucano Virgolino Ferreira da Silva, o “Lampião”, pela cidade de Mossoró (Região Oeste do Estado), em 13 de junho de 1027.
Também foi
visto que o casal Miguel Canuto de Souza e Josefa Góis de Souza comemoram bodas
de ouro do matrimônio (50 anos de casamento) na capital do Rio Grande do Norte
em 1949. Pela conta a conclusão que o casório ocorre em 1899.
E diante
da informação de que nesta ocasião, em setembro do dito ano, ele somava 65 anos
de trabalho profissional, fica entendido que começa a trabalhar no pesado por
volta de1885.
Além da atividade
de moveleiro desde a chegada em Natal (1928) e do nome completo nada mais se
colhe na imprensa nos anos subsequentes. Com o adendo da extensa prole de 25
filhos, 122 netos e bisneto.
Porém, no
jornal O Mossoroense (quarta-feira – 1 de agosto de 1917) é encontrado
uma curiosidade para os dias de hoje, mas muito comum para a época. Qualquer pessoa
decidir mudar de nome sem consultar meios legais
Principalmente
o judiciário ou comunicação a paróquia, responsáveis pelos registros civis e religioso
dos batismos formais.
Foi o que
aconteceu com a nossa figurinha carimbada do momento numa “SOLICITADAS” (assim
mesmo em caixa alta como era comum comunicados particulares na imprensa):
CASSIANO OU CANUTO
“Ao
público – Miguel Cassiano de Souza vem por meio da presente, declarar que, a
contar desta data em diante, assinar-se-á Miguel Canuto de Souza, nome pelo
qual é mais conhecido.”
Segue a cidade
e a data: Mossoró, 1 de agosto de 1917 (a mesma
do exemplar). Com a “assinatura” em letra de forma e em itálico.
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