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domingo, 7 de setembro de 2025

A reportagem especial do professor de jornalismo (III)

O atacante "Carestia" (primeiro agachado), filho de "seu" Mota, se aventurou no futebol paraibano

“Charanga do Mota: com o Potiguar, onde ele estiver” (TERCEIRA PARTE)

Rogério Bastos Cadengue

Diário de Natal (segunda-feira, 7/6/1976)

Segunda-feira, muitos comentários sobre o jogo que o Potiguar perdeu. Para Mota o início de nova luta, luta pela vida de um cidadão que não é rico, luta pela sobrevivência de uma grande paixão, a de torcer e chefiar a galera da mais tradicional torcida de Mossoró.

Enquanto vende sua carne, Mota deve recordar os bons e maus momentos passados lutando pela defesa de suas cores.

Quem encontra aquela figura de cabelos brancos totalmente revoltos, vestido em um macacão tão branco quanto os seus cabelos e conduzindo ora um reco-reco, ora uma bandeira de seu clube, dificilmente vai conhecer e identificar o mesmo marchante tranquilo e churrasqueiro famoso Antônio Mota da Silva.

Para aqueles que o encontram nestas roupas, gritando, vibrando e conclamando a torcida do Potiguar, ele é simplesmente o Mota, organizador de uma charanga e desde muito tempo conhecido como “chefe da torcida” da Associação Cultural e Desportiva Potiguar.

Antônio Mota da Silva tem 64 anos. Destes, mais da metade dedicada ao time que escolheu para torcer. Nestes quase 40 anos como torcedor/símbolo, teve muitas alegrias e também várias tristezas.

Com alegria viu os títulos conquistados pelo Potiguar, o seu crescimento e a sua participação no Campeonato Estadual do Rio Grande do Norte, sempre com uma participação destacada.

Com alegria ainda assistiu por muito tempo o seu filho Carestia (negrito do blog) ser saudado como o grande ídolo

No entanto, mais tarde este mesmo filho que havia sido motivo de uma das grandes alegrias, transformou-se no fator que determinou o seu afastamento da torcida e dos campos, passando dois anos sem assistir jogos do Potiguar... (continua: “HOMEM COMUM”)

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