Estilização do escudo e uniforme feitos pelo site "História do Futebol" com base em fotografia do final dos anos 20, com José Rodolfo de Lima, publicada no "Diário de Natal" nos anos 60 |
Zé Rodolfo, recente campeonato e correto esclarecimento sobre número de títulos
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
A
base para o pesquisador gabaritado ser respeitado e ter credibilidade são as
fontes fidedignas, rigidez na coleta de informações e precisão na escrita dos
dados, sempre que o levantamento primário ou secundário proporcionar, com o
intuito da isenção, preservar a razão e não a emoção
O repórter constatou erros com propósito ou sem, nos últimos dias, com a recente conquista pelo América do campeonato estadual de número 36 (e não 37 como alardeia a imprensa “de jornal, televisão, rádio, sites e blogs”).
Os repórteres, comentaristas e repórteres em geral também cometem
irresponsabilidade pela divulgação a exaustação, sem qualquer base
comprobatória ou consultas prévias, do número 57 como o total de “canecos”
levantados pelo ABC.
Afirmo que, desde agosto de 1982, quando entrei para estagiar no diário matutino “Tribuna do Norte”, não li nenhum pesquisador potiguar (mortos e vivos), errar tanto.
Foram unanimes em informar que as
temporadas de 22/23/24/25 carecem de dados ou tais competições não aconteceram.
A mania corrente e insistente da maioria dos torcedores, dirigentes, radialistas e jornalistas é a “apropriação indébita” até de alguns títulos dos outros clubes.
Notadamente o América, pois mesmos os dois primeiros do Alecrim
(1924/25) são divulgados apenas com os placares dos jogos e sem datas
Esses espalhadores e deturpadores influenciam e induzem a repetição das inverdades pelas mídias nacionais, cujos editores e repórteres são preguiçosos e não consultam as verdadeiras fontes críveis.
Essa turma local, velhos e novos, poderia pelo menos
respeitar a memória de falecidos pesquisadores respeitados, como o jornalista
Everaldo Lopes Cardoso, o desportista Luiz Gonçalves Meira Bezerra e José
Procópio Filgueira Neto.
Ou
consultar os conhecidos Carlos Alberto do Nascimento, Joaquim Martiniano e
Marcos Avelino Trindade antes de saírem dizendo ou publicando besteiras para
enganar os leitores e ouvintes.
Provo
por A mais B que os enganadores se apropriam de pelo menos dois títulos
americanos, o de 1920 e o de 1926, o de 1921 (do Centro Sportivo Natalense) e
de pelo menos um dos anos 20 creditado ao Esmeraldino.
O número real de taças abecedistas é 52. Mesmo assim o alvinegro continua
na frente de conquistas.
E
não há nenhum demérito para os demais clubes.
E os torcedores do preto e branco podem continuar se vangloriando!
Voltaremos ao
assunto...
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