Gilson Lira na época da entrevista
José Vanilson Julião
Só depois da primeira transcrição é que notei a extensão do texto em perguntas e respostas.
Por isso decidi dividir em três
blocos e não em dois, como anunciado anteriormente.
O motivo é bem simples: não cansar o leitor e
dá tempo ao mesmo para ler com calma e se deliciar sobre a história do antigo
centroavante do ABC do começo dos anos 70.
A entrevista (datada de 24 de agosto de 2011)
com o artilheiro norte-rio-grandense Gilson Lustosa de Lira (1948 – 2017) foi
feita para o site gaúcho “Súmulas Tchê” (do slogan “A História do Futebol
Brasileiro”).
Por onde andou durante carreira?
Antes de ir para o Bangu tive uma passagem
pelo futebol amador que me traz lembranças maravilhosas em Cachoeiras de Macacu
(RJ), onde defendi Cachoeirense, Onze Unidos, Independente e Ipê. Joguei também
no Bom Jardim no campeonato Friburguense... (enumera os demais clubes, os quais
deixamos para detalhar depois)
Você não jogou no Friburgo – RJ também?
Depois que voltei da Bahia disputei um
campeonato pelo Esperança de Friburgo e depois fui emprestado ao Friburgo para
disputar a Taça de Bronze no Estado do Rio de Janeiro.
Momento inesquecível?
O bicampeonato estadual pelo ABC em 1970/71.
Uma partida inesquecível?
Em Rondonópolis, quando vencemos o Mixto por
3×2, e fiz todos os gols na decisão do returno (1976).
Qual o gol mais bonito?
De bicicleta no goleiro Mão-de-Onça (Dom
Bosco), em pleno Verdão (Cuiabá), quando vencemos por 2 × 1.
Você fez muitos amigos no futebol?
Fiz inúmeros, mas até hoje tenho amizade com
o Ruiter, Pindu, Mário Sérgio, Maurinho e outros aqui do Estado.
Quem foi o seu melhor companheiro de ataque?
Bife, no Operário, quando ganhamos oito títulos
e Alberi. Ambos eram craques e me deixaram inúmeras vezes na cara do gol. Era
fácil fazer gols ao lado deles.
Qual o melhor que jogou com você?
Alberi, Ruiter e Bife.
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