Desta vez é terceira e última parte da primeira reportagem encontrada (fracionada pela extensão) sobre a carreira do pai do artilheiro americano Max Brendon Costa Pinheiro, Ovídio Antônio Costa Pinheiro, o “Alcino Pé de Cimento”.
De autoria dos jornalistas com as assinaturas abaixo em
“O Estado do Maranhão” e reproduzida no blog “Futebol Maranhense Antigo” (28/11/2012),
do pesquisador maranhense Hugo Saraiva.
Edivaldo Pereira Biguá e Tânia Biguá
Viana, ex-companheiro, antes e depois
1981: Alcino alcança excelente fase. Desperta interesse
do Cruzeiro, Nacional (AM) e Bangu. Porém, na hora dos acertos com o MAC, nada
dava certo e ele ia continuando por aqui. 1983: acaba emprestado ao Remo.
“Fiquei seis meses. Fui pego de surpresa em um exame
médico que apontou arritmia no meu coração. Recebi apoio total da diretoria e
dos companheiros. Fiquei arrasado, decepcionado. Como é que em São Luís ninguém
viu nada? Eu não sabia o que fazer, foi horrível!”.
Em setembro retornou ao MAC. O clube o mandou a São Paulo
para fazer novos exames e saber o impossibilitaria de continuar jogando. “O
susto passou. Fiz os exames e fui autorizado a continuar jogando”.
No retornou sentiu um clima pesado e acabou aceitando o
passe em uma negociação trabalhista e foi para o Tiradentes (PI). “Fui
vice-artilheiro do campeonato. Renasci em Teresina”.
1985: aceita convite do técnico Benê Ramos e se transfere
para o Grêmio São Carlense. “Recebi de luvas mais do que havia recebido em sete
anos no MAC”.
O goleiro Celso Cajuru, o meia Viana (ex-São Paulo),
Donizete (ex-Palmeiras) e Américo (ex-América-RJ) foram alguns dos
companheiros.
A temporada paulista dura nove meses. Depois pensou em
parar no retorno a São Luis e o MAC faz “proposta indecente”.
A convite de Braid Ribeiro vai para o Deportivo Catopax
de Latacunga, a três horas de Quito, capital equatoriana.
“Estreamos contra o Esmeralda Petroleiro. Ganhamos por 1
x 0, gol meu. No outro dia recebi as luvas e acabei ficando por lá. Ficaram
também Rodrigo e Fernando Misterioso (ex-Sampaio Corrêa).
Depois da barca no Equador Ribeiro tentou levá-lo para a Costa Rica. Com 30 anos se aposenta.
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