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terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

A premiação no tempo do futebol amador natalense


Enquanto hoje os jogadores mais privilegiados ganham milhares de reais, em dólar e em euros, andam em carrões e se enfurnam em iates, antigamente era assim...

O diário vespertino católico "A Ordem" (sábado, 20/4/1945) relaciona a premiação para os jogadores envolvidos nos amistosos interestadual do alviverde América (Recife) contra o alvirrubro América de Natal e ABC.

- O movimento para angariar prêmios para presentear os nossos craques alcançou grande sucesso. O comércio atendeu nosso apelo e ofereceu inúmeros prêmios, dentre os quais destacamos... (relata o diário vespertino católico).

A premiação destina-se aos autores dos últimos gols alvinegro e americano (estojo de barbear "Gillette" oferta das Lojas Paulistas); uma camisa blusão branca para o melhor da linha média abecedista (oferenda de "A Filha de Mossoró");

Ainda um pijama e um calção de lã para banho (Casa Farache), um "artístico" copo de metal (Viana & Cia.), camisa "Silec" para o autor do primeiro gol do América (Casa Carlos Lamas) e duas gravatas para o primeiro gol do ABC (Alfaiataria Amazonas).

A lista é completada com uma gravada para o melhor "elemento" do ataque abecedista (oferecimento da Casa Nolasco) e um vidro de loção para o segundo gol americano (cortesia Viúva Elihimas Lamas & Filhos).

 

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