Nei Andrade no SC Bahia
José Vanilson Julião
A presença do centromédio
oriundo do Paysandu é registrada pela primeira vez pelo repórter Raimundo
Ubirajara Macedo, que assina a coluna “Esporte em Dia”, com as iniciais “RUM”,
no diário vespertino “O Poti” (quinta-feira, 13/9/1956).
A primeira aparição pelo
alvinegro acontece em quadrangular amistoso (Torneio Santos Dumont é vencido
pelo Riachuelo Atlético Clube) com vitória de 2 x 1 sobre o ASAS de Parnamirim
(sábado, 13 de outubro).
Posteriormente entra em
campo (domingo, 25 de novembro) com a camisa alvinegra na derrota (0 x 4) em
amistoso contra o alvo e azul do famoso acrônimo RAC.
Na inauguração do Estádio
Sílvio Bezerra (Currais Novos) o ABC enfrenta o Sport Recife (domingo, 6 de
janeiro de 1957).
O resultado (3 x 5) favorável
ao rubro-negro da capital pernambucana até que pode ser considerado normal.
TREINADOR POUCO LEMBRADO
Mas o que ficou fora do
padrão mesmo foi a agressão do médio “Pacatuba” ao treinador do alvinegro, o
baiano “Maneco”.
O incidente ocorre logo
após o jogo, nos vestiários, durante altercação entre ambos, depois que o
jogador reclamou da substituição.
Uma provável punição, não
detalhada na imprensa, pela diretoria do clube teria sido o motivo para sair do
clube e aparecer no América.
O hoje pouco lembrado e próprio
Maneco, que iniciara a temporada, é afastado pela diretoria em seguida
(quarta-feira, 23 de janeiro).
Por seguidas atitudes inconvenientes
até mesmo com membros da diretoria e incompatibilidade com jogadores, segundo a
imprensa.
Assume para o amistoso
contra o Bonsucesso, interinamente, é o zagueiro Nei Bezerra de Andrade (Natal,
22/6/1935), com fama no Sport, Bahia e América do Recife.
A confusão continuou com
os entendimentos para a indenização do técnico demitido: 24 ou 12 mil
cruzeiros.
Maneco chega (sexta-feira,
12/10/1956, oriundo do alvirrubro Botafogo de Salvador, com contratado assinado.
De testemunhas o cronista Aluízio Menezes de Melo e João Cláudio de Vasconcelos Machado.
FONTES/IMAGEM
Diário de Natal
O Poti
O Gol
Baêa na História
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