"Decinho", responsável pelo "furo" |
José Vanilson Julião
Sem a considerável
e justificável fama do meia-atacante pernambucano Alberi José Ferreira de Matos
e do meia uruguaio Danilo Nuñes Menezes, somente para citar dois ídolos da
história recente do alvinegro, dos anos 60/70, a reportagem reaviva a memória
coletiva da torcida sobre o quase desconhecido atacante César Augusto Viegas de
Azevedo (1947 – 2024), falecido na segunda-feira em João Pessoa.
O ponto de
partida para se conhecer a breve passagem de um ano e seis meses de “César”
pelo ABC, com o intervalo de um empréstimo ao Força e Luz no primeiro semestre
de 1970, é o título acima, sequestrado da reportagem (página oito) do “Diário
de Natal” (sexta-feira, 13 de junho de 1969), com a convocação para torcida ver
o trio de novos contratados em treino no “Juvenal Lamartine” (Tirol).
“Para mostrar a
torcida que ninguém está dormindo os homens do alvinegro fazem questão que a
“Frasqueira” (apelido tradicional da torcida desde meados dos anos 50) vá ao
estádio esta noite para ver de perto os novos reforços”, o primeiro parágrafo
da reportagem da chegada do ponta-de-lança César, do extrema direita Zito e do
volante Ferreira (este é um interessante caso à parte para ser destrinchado).
O ponta-direita
conhecido por atuar pelo Botafogo de João Pessoa em Natal pelo Torneio
Norte-Nordeste “Nordestão para o grupo dos clubes da região”. Os demais
desconhecidos. Estes são alguns dos primeiros pormenores de César Augusto no
futebol potiguar até 1973, que serão alvo de explanação a partir de dicas do
ex-cunhado Edson Bezerra Mota, o "Decinho".
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