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quinta-feira, 11 de julho de 2024

Ingredientes para "clássico" são títulos, números e torcida (VII)

Um longo muro e velho para lamentações são os indícios do que restou do tricolor da capital potiguar

Parede sem qualquer identificação: o resto do antigo e tradicional Santa Cruz Esporte e Cultura

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Vista da Praia do Meio no começo da década de 60

Cinco anos após o primeiro licenciamento ocorre a segunda saída da década, agora em definitivo, anuncia o presidente do Santa Cruz Esporte e Cultura, Euclides Lira.

Antes do Torneio Início (10/6) e com a sistêmica crise financeira. Com cobertura da "Tribuna do Norte" (terça-feira, 30/5, e quinta-feira, 8/6/1967) e o "Diário de Natal" (sábado, 3/6).

Até meados dos anos 50 o tricolor, o segundo "Santa Cruz" da capital potiguar, tinha sede na Rua João Pessoa, sobreloja do Natal Club. Com a construção de nova sede transfere-se para a então Avenida Café Filho.

O entorno da "Circular", atual "Presidente Café Filho" (Praia do Meio"), ainda não era tão urbanizada, e somente depois o trecho ou quarteirão da sede passou a se chamar Rua 25 de Dezembro com "Feliciano Coelho", paralela com a "Café Filho".

O clube ainda ensaiou o retorno nos anos 70, mas a sede, no final do mesmo ano, acabou abrigando a "Casa da MPB", uma iniciativa privada do "Grupo Cultural Resistência" liderado pelo acadêmico de Medicina Jaime Calado dos Santos.

A "Casa da Música Popular Brasileira" foi inaugurada na segunda quinzena de novembro com uma apresentação do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, o "Rei do Baião".

A fachada das instalações, sem identificação, foi o que restou, pela história, duração de atividade no esporte, daquela tradicional agremiação que um dia chegou a ser participante do "clássico dos clássicos" contra o ABC.


FONTES/IMAGENS

Diário de Natal

O Poti

Tribuna do Norte

Fatos e Fotos de Natal Antiga

Acervo Chico Potengi


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