O tricolor Ferroviário de 1970 com alguns remanescentes da temporada do ano anterior |
José Vanilson Julião
Hilo Rodrigues, volante competente |
Pelo fato de morar em Cerro-Corá (Seridó) e vir somente a capital nas férias de meio e final de ano pouco conhecia dos clubes de Natal.
A situação começa a mudar de “figura” com as figurinhas
do macarrão “Jandaia”, um dos produtos do portfólio de comercialização da
indústria de biscoitos “Weston”.
Com o lançamento da campanha publicitária em agosto de
1969 logo depois começo a colecionar as estampilhas com jogadores do América,
ABC, Alecrim e Ferroviário.
As figurinhas vinham numa única cor, meio que desbotada
pela impressão, representativa de cada clube: vermelho, preto e verde. O
tricolor da Estrada de Ferro era “meio” acinzentado/verde...
O selecionado nacional, que participava das Eliminatórias
para a Copa do México (1970), como não poderia deixar de ser, era “amarela”, da
Seleção “Canarinho”.
As 11 figurinhas vinham com os titulares de cada clube e
do selecionado brasileiro treinado pelo jornalista gaúcho João Alves Jobim Saldanha.
Neste caso até então, pois alguns que apareciam foram
cortados para a ida ao campeonato mundial pelo substituto, Mário Jorge Lobo
Zagallo.
Casos do carioca Djalma Pereira Dias, do pernambucano
Rildo da Costa Menezes, do ponta-esquerda paulista Jonas Eduardo Américo e do
zagueiro Joel Camargo, os últimos do Santos.
Do arquivo do memorialista José Ribamar Cavalcante (publicada no blog "No Ataque") a formação do Ferroviário que
ilustra a reportagem, de 1970, constam remanescentes do ano anterior, incluídos
na “coleção” das figurinhas (em negrito):
Hilo Rodrigues (ex-América), Célio, Josenilton, Babau (ex-ABC), Eliezer
(goleiro com passagem americana e campeão pelo Alecrim em 1968), Jácio
Salomão, Ribeiro (ex-esmeraldino e América), Zé Ireno (ex-Globo, Campinense
e América), George (ex-juvenil americano), Xuxa (revelado pelo próprio tricolor
e ex-americano) e Edmilson.
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