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quinta-feira, 14 de março de 2024

Colunista relega Ferroviário de Natal das "figurinhas" (VII)

Magno é autor de livro sobre música e futebol

Série inédita sobre estampas de jogadores provoca declaração de mais um colecionador

José Vanilson Julião

A série sobre as figurinhas dos jogadores de futebol, uma promoção da fábrica de massas alimentícias Weston, fez aparecer mais um colecionador das estampas escondidas no pacote de macarrão “Jandaia” e outros produtos meio que esquecidos.

Além do redator, do colunista Alex Medeiros ("Tribuna do Norte") e do radialista aposentado Ricardo Silva (filho do comentarista Eli Morais), aparece Carlos Magno Oliveira (irmão do chargista potiguar Cláudio Oliveira, com passagem pela “TN” e hoje na “Folha de São Paulo”).

O sociólogo Carlos Magno mantém página esportiva na rede para incentivar o esporte com competições amadoras agregando clubes da região metropolitana e do interior do estado: “RN Futebol Clube”. Além de outra oficial dedicada ao ABC, do qual é torcedor.


Com ilustrações do mano famoso em 2021 ele lançou o livro “Jogando por Música” (Editora Primeiro Lugar) em que mostra a relação entre futebol e música, como expressões da cultura popular. “As canções, associadas ao esporte sempre o chamaram atenção.”

O autor selecionou 11 músicas por ordem cronológica e relevância no contexto social e esportivo. Utilizando a Música Popular Brasileira produzida ao longo do tempo.

A sequência das estampas foi detonada pelo comentário de Alex Medeiros, dias passados, sobre um garoto que retirou uma bolada em dinheiro do pai, pela internet, para investir em figurinhas de futebol, fato ocorrido em Belo Horizonte.

Medeiros até relata que tinha um modo operacional bem diferente e muito mais romântico: a cumplicidade de uma amiguinha, filha do dono da mercearia, que o auxiliava a fazer buracos no pacote do produto industrial para retirar a figurinha sem qualquer vestígio aparente (?)

Enquanto eu só tinha o apoio total do meu irmão para enrolar minha mãe, dona “Tinoca” (Damiana Ribeiro Julião).

Na feira semanal dominical de mantimentos caseiro. Lá em Cerro-Corá, a 190 quilômetros de Natal, na região seridoense.

Não era costume, claro, acompanhá-la. Até que apareceu a campanha macarrônica. Artimanha era colocar dois ou três pacotinhos a mais do que o necessário no carrinho.

E dai em diante torcer, trocadilho aconselhável, por muita sopa no jantar. De segunda a sexta-feira. E mesmo no sábado.

Ou então sair nas casas dos coleguinhas perguntando as mães pelas figurinhas. Nem sempre com o sucesso...


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