Petrarca no Atlético |
JOSÉ VANILSON JULIÃO
A primeira menção ao adolescente goleiro Petrarca na imprensa vem de uma rodada dupla do campeonato
juvenil no Estádio Juvenal Lamartine. O Atlético goleia o Ferroviário (5 x 0).
Jogo principal de um sábado à tarde (14 de junho de 1973).
O rubro-negro: Petrarca (Dival), Ninha,
Everto, Roberto, Paulo, Diá (o futuro treinador Francisco de Assis), Batista,
José Augusto (depois Alecrim e Baraúnas), José Santos, Mário (depois América) –
substituído por Luizinho (depois América), e Aluízio.
Petrarca somente volta a aparece no “Diário de Natal’, dois anos depois, no América, quando
participa, pelo “misto quente” (reservas e titulares), e perde para o ABC, o
alvinegro amador do município de Arês (domingo, 25 de maio de 1975).
O zagueiro carioca Zé Emídio, no elenco há
algum tempo, perde uma penalidade máxima. 2 x 1 o resultado do amistoso. O gol
alvirrubro é marcado pelo ponta-esquerda João Bosco, também conhecido somente
como Bosco ou pelo apelido desde o juvenil: “Juritinga”.
O América forma com Petrarca, Souza, Emídio,
Henrique, Lula, Soares, Urubatão, Sérgio David (ponta-direita gaúcho oriundo do
Grêmio de Porto Alegre e falecido em decorrência do Covid 19 em Natal), Tonho,
Gilson Porto (o conhecido baiano do Corinthians e Internacional) e Juritinga.
- Nossa intenção é levar o América ao
interior do Rio Grande do Norte, onde, também, temos muitos torcedores e, além
de promovermos uma tarde festiva, fazendo um serviço de relacionamento, com
possibilidade de descobrir novos valores.
Foi o que disse ao repórter Associado o então
novo diretor de futebol do América, o empresário Boris Tupinambá Marinho.
No ano seguinte, pelo juvenil, Petrarca é o
goleiro na goleada de 9 a 0 sobre o Riachuelo. Eis o time: Petrarca, Fábio,
Chiquinho, Nilton, Lula (Delgado), Rogério (Nininho), Soares, Luiz Carlos,
Américo, Toinho e Cabral.
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