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sábado, 30 de março de 2024

Goleiro potiguar imita gol contra de Valdir Appel (IV)

Petrarca no Atlético

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A primeira menção ao adolescente goleiro Petrarca na imprensa vem de uma rodada dupla do campeonato juvenil no Estádio Juvenal Lamartine. O Atlético goleia o Ferroviário (5 x 0). Jogo principal de um sábado à tarde (14 de junho de 1973).

O rubro-negro: Petrarca (Dival), Ninha, Everto, Roberto, Paulo, Diá (o futuro treinador Francisco de Assis), Batista, José Augusto (depois Alecrim e Baraúnas), José Santos, Mário (depois América) – substituído por Luizinho (depois América), e Aluízio.

Petrarca somente volta a aparece no “Diário de Natal’, dois anos depois, no América, quando participa, pelo “misto quente” (reservas e titulares), e perde para o ABC, o alvinegro amador do município de Arês (domingo, 25 de maio de 1975).

O zagueiro carioca Zé Emídio, no elenco há algum tempo, perde uma penalidade máxima. 2 x 1 o resultado do amistoso. O gol alvirrubro é marcado pelo ponta-esquerda João Bosco, também conhecido somente como Bosco ou pelo apelido desde o juvenil: “Juritinga”.

O América forma com Petrarca, Souza, Emídio, Henrique, Lula, Soares, Urubatão, Sérgio David (ponta-direita gaúcho oriundo do Grêmio de Porto Alegre e falecido em decorrência do Covid 19 em Natal), Tonho, Gilson Porto (o conhecido baiano do Corinthians e Internacional) e Juritinga.

- Nossa intenção é levar o América ao interior do Rio Grande do Norte, onde, também, temos muitos torcedores e, além de promovermos uma tarde festiva, fazendo um serviço de relacionamento, com possibilidade de descobrir novos valores.

Foi o que disse ao repórter Associado o então novo diretor de futebol do América, o empresário Boris Tupinambá Marinho.

No ano seguinte, pelo juvenil, Petrarca é o goleiro na goleada de 9 a 0 sobre o Riachuelo. Eis o time: Petrarca, Fábio, Chiquinho, Nilton, Lula (Delgado), Rogério (Nininho), Soares, Luiz Carlos, Américo, Toinho e Cabral.

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