JOSÉ VANILSON JULIÃO
Não sei como é hoje.
Para se chegar à redação
do diário fundado por Aluízio Alves o sujeito primeiro se apresentava na portaria
a recepcionista Núbia para informar o que desejava fazer nos andares de cima.
Com a autorização. ela,
do balcão de mármore, apontava a porta logo a direita após a escadaria de
entrada. Do lado oposto era o pequeno cubículo da central telefônica, que ligava
a cidade a redação.
O visitante então partia
para subir uma escada em caracol. No primeiro andar ficava as salas da
burocracia e da diretoria. Em seguida se descia, não se subia, um pequeno lance
de escada a direita.
Daí o novato já se
encontrava no andar da redação, da sala refúgio do colunista Woden Coutinho
Madruga, uma outra sala do pessoal administrativo, e o arquivo de José Mussolini
Fernandes.
Todos estes setores eram
interligados por um amplo salão anterior a redação. Onde Mussolini, aparecia
para saber das novidades e atender os pedidos de fotos para o fechamento das
páginas das respectivas editorias.
Me chamou a atenção,
repito, o cigarro sempre apoiado no canto dos lábios, ou entre os dedos, com a
calça frouxa e esvoaçante, camisa de manga curta ensacada, roupas seguras por
um costumeiro cinturão fino marrom ou preto.
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