M. Fernandes teve o cuidado do registro
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
“O
goleiro do Atlético, Petrarca, conseguiu com muito mérito, entrar para a
história do futebol. Fez um gol todo especial no Castelão, contra, no jogo com o
América. Depois de fazer uma defesa, ele pegou a bola, e, por incrível que pareça,
jogou para dentro de sua própria trave. Inacreditável, não? Principalmente se
levarmos em conta que ele é “cria” do próprio rubro.”
Se
não fosse a competência e a perspicácia de repórter antenado, o jornalista
Madson Fernandes, na “Tribuna do Norte”, autor da nota acima, na coluna de
responsabilidade dele, a “Retranca” (edição da terça-feira, 25 de outubro de
1983), o inusitado caso desapareceria para sempre dos anais do futebol e da
imprensa potiguar.
Esta era uma das sete notas, a terceira, do jornalista Madson Fernandes, ex-goleiro do ABC.
Do que se tornou, provavelmente, até então, o segundo caso de gol contra de arqueiro.
O curioso é que o “Diário de Natal não faz o registro na edição da
mesma terça-feira, nem mesmo na coluna “Numeradas”, do afamado repórter esportivo
Everaldo Lopes Cardoso.
Somente um mês depois, quando contabiliza a corrida pela artilharia da competição, com o atacante do ABC, o pernambucano Marinho Apolônio (ex-América na década anterior vindo do Sport Recife), na liderança.
E o jornal da cadeia dos
Diários Associados relaciona os gols contra, inclusive o do goleiro Petrarca, saído do alvirrubro para o rubro-negro Clube Atlético Potiguar.
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