Os "doze" que golearam o "timinho" corintiano no Rio de Janeiro (1931) com o arqueiro Pedrosa |
José Vanilson Julião
R. G. Pedrosa |
Com a saída do alvirrubro Sport Club Brasil (surgido em 1912 com a letra Z) e o ingresso como dirigente do Botafogo (1917), o funcionário público federal Oldemar do Amaral Murtinho abre e pavimenta o caminho para o sobrinho Nilo Murtinho Braga ir ao alvinegro após duas temporadas no América/RN.
Nilo, pelo
estremecimento afetivo e conflituoso do tio Amaral Murtinho com o Botafogo,
coincidentemente, em alguns meses do segundo semestre de 1923, tem como destino
o bairro da Urca e a antiga agremiação do parente próximo, justamente o Brasil,
para só então se deslocar até as Laranjeiras, reduto do Fluminense.
Defende o
tricolor em 1924, sendo campeão, e três anos depois não poderia ser diferente:
retorna ao Glorioso para encerrar a carreira ainda como campeão na quebra do
jejum de mais de 15 anos em 1930 e de participar de pelo menos três campanhas
do inédito tetracampeonato botafoguense entre 1932/35.
Por essa época o
jovem de 17 anos incompletos, Roberto Gomes Pedrosa, contra a probabilidade de
seguir as três cores paternas do Fluminense (branco, verde e grená), faz a meia
volta e segue para a Rua General Severiano.
Com o objetivo
de se vestir de preto e branco, verticalmente, e defender inicialmente o elenco
do segundo quadro botafoguense (1930) e no outro ano, como titular, por a cabeça na gola da
camisa e empurrar com as duas mãos de pescoço abaixo.
NOTA DO REDATOR: a fotografia
repetida, agora com mais nitidez, foi retirada do blog Datafogo (Cláudio
Falcão). O original é da antiga revista "Careta" (16 de maio de 1931).
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