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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Pedrosa troca o Botafogo pelo "Estudantes" paulistano

Victor  "Gatinho", principal concorrente de Roberto Gomes Pedrosa, como titular botafoguense

A parente afim, Branca de Toledo Piza Pedrosa, esposa do tio, é cartola no Fluminense ao lado dos filhos  Fabrício, Sílvio, Fernando e Elza

Germano

José Vanilson Julião

Depois da Copa de 1934 e da chegada definitiva no Rio de Janeiro, Roberto Gomes Pedrosa deixa para trás a concorrência dos principais goleiros da época: Germano Boettcher Sobrinho (1911 – 1977) – companheiro e reserva no Mundial –, Victor Corrêa Gonçalves (Niterói, 1912 – Rio de Janeiro, 1984), apelidado de “Gatinho”, e Gustavo Henrique Ribeiro de Carvalho.

Transfere-se para a capital paulista e o currículo botafoguense é encerrado com 17 jogos pelo time principal (mais uma partida de torneio início) e 35 gols sofridos, dados gentilmente cedidos por correspondência eletrônica pelo pesquisador carioca Cláudio Falcão (Datafogo), a partir de generosidade do pesquisador Pedro Varanda.

Na segunda semana de março de 1935 Pedrosa já treina no Estudantes. O correspondente paulistano do “Jornal dos Sports” (15/3) informa: - O ex-arqueiro do Botafogo, embora um tanto fora de forma, deixou boa impressão.

O curioso é que o jornal carioca das páginas cor de rosa especializado em esporte (9/5) dá nota sobre a escolha da senhora Branca Pedrosa (esposa do tio Fernando, portanto irmão do pai, Ramiro), uma quatrocentona paulista, para cargo de direção na equipe de tênis do Fluminense.

“Genitora de uma futurosa equipe juvenil com os filhos Fabrício, Sílvio e Fernando...” Enquanto no infantil a irmãzinha Elza Piza Pedrosa, futura esposa do mineiro Graco Magalhães, por muitos anos piloto de avião, o “teco-teco” dos governadores potiguares.

 

FONTES/IMAGENS

Jornal dos Sports

Datafogo

Mundo Botafogo

O Gol

Pátria Fogo

Terceiro Tempo

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