O Estádio Juvenal Lamartine acabou cercado de casas e apartamentos em região nobre
José Vanilson Julião
Se os anos 50 é
considerado a infância e a meninice da “Frasqueira” os anos 60 deve ser dito como o período da adolescência do apelido da
torcida do ABC.
A imprensa continua
usando o verbete como muletas para títulos, subtítulos, legendas de fotografias
e até inclui em frases como atributos da galera.
A quantidade numérica
continua a mesma da década anterior nos primeiros cinco anos, mas a partir de
1966 acontece um aumento substancial no espaço em frente a tradicional e antiga
arquibancada de madeira do Estádio Juvenal Lamartine.
E a ocasião coincide com
o retorno do principal rival, o América, depois do licenciamento de seis anos,
iniciado em fevereiro de 1960, quando perde a decisão do “supercampeonato” para o alvinegro, também com a presença do licenciado tricolor Santa
Cruz no triangular final.
E mais uma vez o
alvirrubro entra sem querer na jogada da história alvinegra. Uma das condições
para o retorno, segundo a imprensa da época, era o aumento da capacidade do
estadinho da Avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol.
Como o estiramento das
arquibancadas não poderia ser para os lados da antiga arquibancada de madeira,
já ocupada com duas arquibancadas de cimento, nem para os fundos do gol do portão
de entrada, também ocupado.
Tampouco nos fundos do outro gol. O muro e os morros não deixaram espaço. Só restava a ampliação do setor das gerais.
Aquela mesma, conhecida como o reduto da “Frasqueira”. E foi justamente o que aconteceu na geral do outro lado... Assunto para a próxima postagem!
FONTES/IMAGEM
O Poti
Diário de Natal
Tribuna do Norte
Site Justiça Potiguar
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