O presidente tricolor: Arnaldo Guinle |
O futebol, a filantropia e os grandes negócios entre as atividades do aristocrata potiguar
José
Vanilson Julião
O carioca Nilo Murtinho Braga já se
encontrava no Fluminense em setembro de 1923.
Tanto
é que está na ficha técnica do amistoso contra o Sport de Juiz de Fora (quinta-feira,
1 de novembro).
Quando
levanta a Taça Ramiro Gomes Pedrosa, em homenagem ao dirigente norte-rio-grandense
de Macaíba.
No
jogo principal 3 x 1 para os tricolores. Na preliminar o escore também é
favorável ao visitante (4 x 3).
Para o sábado era esperado o retorno do benemérito, patrono e presidente “pó de
arroz”, Arnaldo Guinle (Rio de Janeiro, 2/3/1884 – 26/8/1963) da Europa.
Ás
vésperas do Natal de 1924 RGP está envolvido na comissão “pecuniária” para as
festas das crianças pobres, o que se repete no ano vindouro.
As
atividades como dirigente de futebol, as ações filantrópicas, eram afazeres
nos horários e dias intermediários as responsabilidades mais particulares.
Na
tarde da terça-feira (26/7/1927) está no Centro Industrial de Fiação e Tecelagem
do Algodão, primeiro andar do número 61, na Rua da Candelária, centro do
Rio.
Entre
os presentes o senador norte-rio-grandense Juvenal Lamartine, que seria eleito
presidente (governador) no ano seguinte.
E representantes da Superintendência do Serviço do Algodão do Ministério da
Agricultura, Indústria e Comércio.
A
atividade algodoeira movimenta 80 milhões e 500 mil quilos do produto em 329 fábricas,
empregando 130 operários e 1 milhão de contos de réis aplicados nas unidades
fabris.
No
mesmo encontro quem se fazia presente era Waldemar Joppert, um daqueles
futebolistas do passado.
E tudo tinha a ver com Fernando Gomes Pedrosa, o introdutor do futebol no RN, irmão de Ramiro, que tanto lutara pela melhoria da produtividade e classificação do algodão para exportação.
FONTES/IMAGENS
O
Paiz
Carlos
Ferreira
Fluminense
FC
Flunomeno
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