O aristocrata potiguar na história botafoguense como adversário

O estádio banguense ao lado da fábrica de tecidos dos ingleses na Zona Oeste

A resenha de um jogo

José Vanilson Julião

Ter jogado seis dos primeiros nove amistosos do Botafogo Futebol Clube antes da fusão com o Clube de Regatas Botafogos são números suficientes para colocar o aristocrata potiguar Raul Barreto de Albuquerque Maranhão na história do alvinegro.

A relação com o clube da Estrela Solitária também é entrelaçada como adversário dentro de campo. Com o exemplo particular de ser o ponta-esquerda do rubro-negro Sport Club Mangueira, a vítima da maior goleada do futebol brasileiro.

Se não bastasse estas importantes situações há o registro de outro importante jogo, o primeiro oficial do ainda não chamado “Glorioso”, pelo campeonato carioca de 1906, em que ele defende o Bangu Atlético Clube.

Com arbitragem de Victor Etchegaray a partida realizada em 27 de maio, no campo da Rua Guanabara termina com vitória botafoguense pela contagem mínima (gol de Gilbert Leon Hime).

Botafogo: Álvaro Werneck, Octávio Werneck, João Leal, Raul Rodrigues, Antônio Rodrigues, Carlos Bernaud, Norman Hime, Flávio Ramos, Ataliba Sampaio, Gilbert Hime e Rolando de Lamare.

Bangu: Ernest Coggin, James Hartley, William Hellowell, John Farrington, Charles Hill, Tom Harrison, Raul Maranhão, Alexander Leigh, Robert Cross, Alfredo Guedes de Mello e Dante Delocco.

E no jogo do returno também estava em campo (15 de julho). No estadinho da Rua Ferrer, no bairro de Bangu (Zona Oeste). Com vitória alvirrubra: 3 x 2.

“Raul, como Half, esteve soberbo, ora auxiliando o ataque, ora a defesa. O seu jogo está muito modificado, como se verificou, isto é, abandonou o jogo bruto de então...”

 

FONTES

Gazeta de Notícias

Jornal do Brasil

Jornal do Commercio

Bangu.Net

Campeões do Futebol

Federação Internacional de Estatísticas de Futebol