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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

O potiguar da família Gomes Pedrosa no futebol carioca (IV)

Sede do Instituto Nacional de Música (antigo Conservatório) no começo do século XX

Jos
é Vanilson Julião

Não importa se foi no Rio de Janeiro ou em Natal que Ramiro Gomes Pedrosa tomou conhecimento do futebol, o novo esporte, que não o remo (muito em voga desde a segunda metade do século XIX), que despertava a paixão para a atividade física.

O certo é que ele está no olho do furacão ao lado da rapaziada e dos primos Raul e Mário, filhos do tio e professor de música Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão Filho (Natal, 1/9/1855 Rio de Janeiro, junho/1922).

Amaro Filho inicia o curso de Direito na Faculdade do Recife. Abandona a ciência jurídica. Na Europa se aperfeiçoa como pianista e maestro. No retorno fixa-se no Rio de Janeiro. É nomeado professor de canto no Instituto Nacional de Música.

Enquanto o irmão (nome de rua no Cordovil bairro da Zona da Leopoldina) de Pedro Velho, Alberto Maranhão e Augusto Severo se envolve com a arte musical o filho Raul está de olho no futebol e certamente envolve o irmão e o primo na grife potiguar do futebol metropolitano.

Como relatado em outra série Raul começa a carreira amadora no Botafogo. Após seis partidas e diabólicos chutes para o alto e para os lados, o que o faz personagem histórica nas crônicas de Mário Filho, transfere-se para o Riachuelo (onde joga Mário) e depois Mangueira.

 

FONTES/IMAGEM

Campeões do Futebol

Fundação José Augusto

Escola de Música/UFRJ

Geni

Instituto José Jorge Maciel

Rio Memórias

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