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quinta-feira, 28 de setembro de 2023

O potiguar da família Gomes Pedrosa no futebol carioca (III)

A Praça André de Albuquerque era assim em 1911/Imagem: Natal das Antigas

Jos
é Vanilson Julião

A primeira partida considerada oficial acontece em Niterói (1901) com cumprimentos das regras, times uniformizados e campo regulamentar portanto anterior ao desembarque de Ramiro Gomes Pedrosa em Natal na segunda semana de março do ano seguinte e menos de quatro meses antes de Oscar Alfredo Cox (participante daquele jogo inédito) se envolver com a fundação do Fluminense (21/7/1902) e pelo menos um ano e oito meses depois de Fernando Gomes Pedrosa chegar da Inglaterra com uma bola na bagagem.

O quadro da época dos primórdios do futebol carioca pode indicar que Ramiro Pedrosa, ainda no Rio de Janeiro, já estava ciente do novo esporte importado da Europa antes meses de participar das peladas com o irmão, os primos e os coleguinhas da elite potiguar numa pracinha no centro da capital potiguar, no trecho hoje compreendido entre a Matriz e a praça André de Albuquerque (Cidade Alta), em um dia qualquer da semana, nas férias escolares de do final do segundo semestre de 1903 (provavelmente em novembro/dezembro).

Fernando (Macaíba, 31/3/1886 Rio de Janeiro, 9/3/1936) era um adolescente de 17 anos com um esférico de couro a tiracolo. Ramiro (1889 Rio de Janeiro, 1952) era um pirralho com a idade de 14. Faixa etária que provavelmente o descarta de ter estudado no continente europeu ao lado do primeiro e do outro irmão, Fabrício Gomes Pedrosa Filho (Macaíba, 1888 Suíça, 1907), dois anos mais moço que o Fernando. E para se entender o emaranhado genealógico sugiro consulta a série de seis postagens sobre a aristocracia em fevereiro/2023.

 

 

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