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sexta-feira, 8 de setembro de 2023

O aristocrata potiguar personagem do livro clássico

Mário L. R. Filho: escritor

Site carioca desativado classificou Raul Maranhão como “andarilho” do futebol

José Vanilson Julião

Devo lembrar que, na postagem do “Mundo Botafogo”, sobre Raul Maranhão no “Glorioso”, comento (17h9 – 22/10/2022) que ele era parente do governador do Rio Grande do Norte (presidente antes da Revolução de 1930), Alberto Maranhão.

O editor do blog “MB”, o português Ruy Moura, até respondeu: - História da  melhor. Abraços gloriosos...” E para confirmar o dito alcançamos a terceira reportagem sobre o curioso personagem na história da “Estrela Solitária” com origem potiguar.

Um desativado e excelente site destinado ao Bangu classificou Raul Maranhão como ‘andarilho” com as passagens sequenciais pelo Botafogo, Football and Athletic, Internacional, Riachuelo e ainda Humaytá.

Como relatado Maranhão está inserido no livro “O negro no futebol brasileiro” (segunda edição – 1964 – Editora Civilização Brasileira), do cronista esportivo Mário Leite Rodrigues Filho (Recife, 1908 – Rio de Janeiro, 1966), aquele que deu nome, o segundo, ao estádio do bairro do Maracanã.

A segunda edição sai 17 anos após o lançamento da primeira (1947). Até em trabalho de tese acadêmico tem servido, em muito, de referência. De um deles retiro um enxerto, que corrobora o troca-troca de agremiação, sobre Raul Maranhão:

“Por causa desse chute Raul de Albuquerque Maranhão não tinha clube fixo. Podia ser o Bangu, com seus ingleses, o crioulo Manoel Maia, de goal-keeper, atrás dele. Alto, louro, Raul de Albuquerque Maranhão confundia-se com os ingleses do Bangu. Ficava bem ao de quem fosse, ingleses do Bangu, brasileiros do Riachuelo e do Mangueira, brancos, mulatos e pretos se misturando.”

 

FONTES

Bangu.Net

Mundo Botafogo

Museu do Futebol

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