João Maria Furtado
José Vanilson Julião
“VIAGEM SENTIMENTAL”. É o título em caixa alta do
artigo inserido na revista comemorativa do cinquentenário do América/RN (1965).
No ano anterior a inauguração da nova sede americana
pós o longo licenciamento de seis anos.
O desembargador João Maria Furtado (João Câmara, 1904 –
Natal, 1997) desfila as memórias do que ocorreu entre 1922/1928, antes de colar
grau Faculdade de Direito no Recife (1929).
Época em que era chamado de “De Maria” titular no
atacante alvirrubro e na privilegiada e estratégica posição de repórter
esportivo do jornal “A República”.
“Cedendo à insistente convocação dos atuais dirigentes
registro alguma coisa da sua história...”
A frase inicial do longo preambulo em que relembra os
companheiros do jornal oficial do governo estadual.
Como “doublé” de repórter e “Sportman”, ao lado de
Luís Torres, Otacílio Alecrim, Edgar Barbosa, na redação da Avenida Tavares de
Lira com a Rua Frei Miguelinho.
Prédio ocupado naqueles meados dos anos 60 pela
agência do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais.
O diretor pro forma era Dioclécio Duarte (residente no
Rio de Janeiro), mas quem dirigiam de fato o impresso eram os redatores Adauto
Câmara Heráclito Vilar e o secretário Lélio Câmara.
José Gomes da Costa na abertura do Castelão
“Naturalmente a grande rivalidade com o ABC poderia
ter me levado, nessas reportagens, a carregar ou esmaecer os coloridos narrativos
em detrimento do quadro adversário. Não confesso e nem nego agora a acusação,
mas recuso-me a depor.”
Diz J. M. Furtado, como assina o histórico depoimento,
para adiantar: - Enéas Reis (falecido), comerciante, abecedista apaixonado,
inconformado, chegou a se queixa a direção do jornal, mas Adauto Câmara,
simpatizante não ostensivo do América, recorreu ele a velha praxe de “cartas a
redação” com suas reclamações.
Furtado: - Do Centro Esportivo Natalense, sem jogar
uma, ingressei no América em 1919, do mesmo modo que o doutor José Gomes da
Costa (Taipu, 1902 – Natal, 1982) como “cobra” dos “teams” do Colégio Santo
Antônio (Marista), onde se alojam o convento e a Igreja do Galo.
FONTES/IMAGENS
Blog do Miranda Gomes
Revista 50 Anos do América
Fundação José Augusto
Tok de História
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