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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Raio X do jogo inaugural do estádio mossoroense

José Vanilson Julião

Mozart com a camisa do rival Fortaleza

- Não foi difícil ao Ceará derrotar a frágil seleção, que nada revelou que pudesse surpreender o vice-campeão alencarino. A inclusão de China e Mota com muitos quilos a mais facilitou o trabalho da defesa alvinegra. Somente com a entrada de Carestia o goleiro Gilson veio a ser chamado a intervir...

A descrição do enviado especial do “Diário de Natal”, o editor Everaldo Lopes Cardoso, resume perfeitamente o que foi o jogo de abertura do Estádio Manoel Leonardo Nogueira, na tarde ensolarada do domingo (3 de junho de 1967), com a estiagem da invernada que levou a cheia do rio Apodi em abril.

Os gols da vitória visitante aconteceram no primeiro tempo. Mozart 25 (numa falha de Geraldo encobre o arqueiro) e Adonis 39 (em saída insegura do afamado goleiro Itamar, que chegou a jogar na mesma época pelo Treze).

“Na etapa final o Ceará, poupando-se, permitiu falso domínio dos mossoroenses”, diz o redator. O árbitro Nehemias Cunha até ajuda com duas penalidades máximas. Desperdiçadas.

Seleção: Itamar, Altevir, volney, Zé Antônio, Geraldo (Tino), Dão (Arandir), Airton, Celito (Tonho), Mota, China (Carestia) e Rocha (Valmir).

Ceará: Gilson (Milton), William (Quixadá), Gilberto, Laudemir (Evandro), Claudino, Artur (Cadinho), Adonias, Zito, Marcos do Boi (jogou no Potiguar em 1974), Mozart e Adeildo (Tangerina).

Em dezembro a surpresa: Leonardo Nogueira não se reelege para conduzir a liga depois de dez anos sucessivos como presidente.

É sucedido pelo médico Antônio Gastão, “um desconhecido”. Quando já se falava em um representante local no campeonato estadual em janeiro seguinte.

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