Editor Adolpho Bloch
Jose Vanilson Julião
Os registros das
façanhas futebolísticas do aristocrata potiguar Raul Barreto de Albuquerque
Maranhão resistiram ao tempo e a prova disso é esta série de reportagens como
resultado.
Os tresloucados
chutes iniciais no Botafogo aos poucos foram deixados de lado, as jogadas
aperfeiçoadas no Bangu, provavelmente pelos ingleses, fazendo com que estique
mais um pouco a carreira no Riachuelo e por último no Mangueira.
A saraivada de bola
a esmo, para todos lados, é a característica que sobrevive para o jornalista
Mário Filho, em crônica para O Globo (1942), e menções no livro clássico
"O Negro no Futebol Brasileiro" (1947).
Além do mencionado dano
causado a claraboia da casa dos Figueiredo, no Largo dos Leões, no bairro de
Botafogo. Feita no livro referência da história alvinegra, de 1951, do
historiador botafoguense Alceu Mendes de Oliveira Castro.
A bombástica
pernada de Raul Maranhão ainda dava assunto para o cronista Mário Filho na
década de 50. Atesta uma coluna assinada por ele na primeira fase da extinta
"Manchete Esportiva".
A publicação
semanal filhote da revista de variedades "Manchete", criada em 1952
pelo gráfico e emigrante europeu Adolfo Bloch, para fazer frente à "O
Cruzeiro", pertencente ao grupo midiático de Assis Chateaubriand.
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