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sexta-feira, 15 de setembro de 2023

O primeiro potiguar botafoguense em crônica de Mário Filho

Mário Leite Rodrigues Filho fez campanha para a construção do "Maracanã"

José Vanilson Julião

Na quarta década após entrar na história como participante em campo de seis dos nove primeiros jogos (amistosos) do Botafogo, inclusive no último, o primeiro clássico do futebol brasileiro, contra o Fluminense, o aristocrata potiguar Raul Barreto de Albuquerque Maranhão continua na crista da onda.

Agora como um dos personagens de uma crônica do jornalista pernambucano radicado no Rio de Janeiro, Mário Leite Rodrigues Filho, e publicada em 1942 numa coluna do jornal "O Globo", na qual constrói um episódio fictício baseada num fato real acontecido nos primeiros anos da agremiação alvinegra.

O hilário texto coloca pela primeira vez Raul Maranhão na literatura esportiva do escritor Mário Leite Rodrigues (torcedor flamenguista – autor do livro clássico "O Negro no Futebol Brasileiro" (1947) –, dono da mídia impressa cor de rosa "Jornal dos Sports".

A crônica – dividida em dois episódios – narra a ocasião que Raul, com um daqueles chutes atirados a esmo para o alto – danifica uma claraboia, resultando numa dívida inesperada, indenização do proprietário e como desdobramento a saída do primeiro campo botafoguense (assunto a ser destrinchado posteriormente).

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