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Meio de transporte coletivo da época virado no centro do Rio na Revolta da Vacina |
José Vanilson Julião
Uma frase “escondida”
numa reportagem da então importante “Revista do Esporte” (edição 335 – 7/8/1965)
indica que o Botafogo Futebol Clube é idealizado bem antes da troca de bilhetes
nos bancos escolares.
Atualmente a
inusitada revelação passa ao largo de todos que abordam em qualquer pretexto
como aconteceu a fundação do hoje Botafogo de Futebol e Regatas com a fusão com
o Clube de Regatas Botafogo.
Esta não tão inédita
e esquecida situação tem crédito e não pode ser contestada. Afinal de contas
partiu de um dos fundadores do alvinegro, o advogado Flávio da Silva Ramos,
quando dos 61 anos de aniversário do “Glorioso”.
A reportagem da
revista semanal especializada em esporte (1959/1970) fundada pelo jornalista
Anselmo Domingos – sucessora da primeira “Manchete Esportiva” – ocupa duas
páginas com quatro fotografias do ilustre botafoguense.
E o subtítulo e o
título do texto não assinado não poderia ser tão sugestivo, enfático e
esclarecedor: “O fundador FLÁVIO RAMOS revela: Botafogo nasceu num bonde”. Quando
relata a história de que todo bom botafoguense apaixonado deve conhecer.
Envolvendo, em
resumo, dona Chiquitota (deu nome definitivo ao clube), fundadores, o primeiro
uniforme todo branco, o primeiro jogo, a crise de 1911 e as abaladas finanças e
quase falência (1942), coincidentemente ano da fusão com o Regatas.
O paragrafo completo:
- A ideia de criar um clube foi minha, numa conversa com Emanoel Sodré, no
banco de um bonde, após termos assistido um jogo. Ele acolheu a ideia e a coisa
ficou assim.
Na escola, durante a
aula de álgebra, trocamos bilhetinhos, lembrando nomes de amigos nossos que
poderiam fazer parte da diretoria do clube...
NOTA DO REDATOR: a informação preciosa é “encontrada” quando procuro mais notícias do Raul Barreto de Albuquerque Maranhão.
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