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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

‘Memória Viva’ com jornalista de Cerro-Corá tem reprise domingo


Apos a repercussão inicial, a entrevista com o repórter há 40 anos, com passagens pelo centenário A República e semanário Dois Pontos – ambos desativados – e com pouco mais de 20 anos na Tribuna do Norte, o jornalista José Valdir Julião, 60, o enfoque da noite desta quinta-feira (30), na estréia de mais uma fase do tradicional programa Memória Viva, da Televisão Universitária (canal cinco), terá reprise domingo, 2 (14h45). Como entrevistadores o também jornalista e irmão J. Vanilson e o ex-deputado estadual, ex-prefeito de Serra de São Bento e advogado Ionas Carvalho de Araújo Filho.
Sem ordem cronológica, falecidos e vivos, entre os entrevistados que passaram pelo prestigiado programa: Dinarte de Medeiros Mariz, Aluízio Alves, José Cortez Pereira de Araújo e Wilma Maria de Faria (governadores), escritor Luis da Câmara Cascudo, músico Oriano de Almeida, professor Paulo Freire, dom Helder Câmara, animador cultural Cornelio Campina, radialista Eli Morais, narrador Januário de Oliveira, futebolista Alberi José Ferreira de Matos e o professor João Bosco Teixeira.
Ainda: compositor Laélio Ferreira de Melo, reitor Belchior de Oliveira Rocha, político Afrânio Amorim, os irmãos Antonio e Franklin Capistrano (políticos), comunista Luis Carlos Prestes, escritor Ormuz Barbalho Simonetti, jornalista Arlindo Freire e a colunista Hilneth Correia, professor Levy Pereira, coronel-engenheiro (FAB) José Jorge de Mendonça, jornalista Osair Vasconcelos e professor Francisco Mariz. Além de Túlio Fernandes, Dalton Melo e Otto de Brito Guerra.
Mais: Vera China (agente de turismo), coronel Cicero Almeida (presidente da Federação de Futebol), cônego José Maria, pianista Arthur Moreira Lima, Francisco de Assis Medeiros (ex-prefeito de Caicó), Manoel Lopes da Silva (distribuidor de periódicos), Roberto Lima (esportista e bugueiro), Sebastião Cunha (fisicultor), médico Jamil Varela, José Tito Junior (educador) e o professor José Guará.
História
Pela cadeira de entrevistador-apresentador passaram os professores Carlos Lira, Tarcisio Gurgel e Nicolau Frederico de Souza. O programa elenca personalidades que marcaram a história do Rio Grande do Norte ou com repercussão nacional.
O “Memória” foi criado na gestão do reitor Diógenes da Cunha Lima no inicio da década de 80, com apoio dos pro - reitores Adilson Gurgel de Castro e Pedro Simões Neto nos primeiros anos.
O programa 400 teve como foco o cantor popular potiguar Gilliard Cordeiro, atualmente radicado na capital paulista, e que foi revelado, criança, no programa de auditório da mesma emissora, no começo da década de 70, apresentado pelo falecido radialista Carlos Alberto de Souza, eleito, sucessivamente, vereador, deputado estadual, federal e senador.
E-Book
Na mesma semana da entrevista áudio-visual o repórter Valdir Julião tem outro depoimento registrado, mas no livro eletrônico “Depoimentos Para Uma História da Imprensa Potiguar” (Coleção Jornalismo Potiguar).
Ao lado de outros profissionais entrevistados para a obra coletiva: os professores Albimar Furtado, Ana Maria Concentino, Cassiano Arruda Câmara, Emanoel Barreto, Graça Pinto, José Zilmar e Maurício Pandolphi e dos ex-editor geral do diário matutino Tribuna do Norte, Carlos Peixoto e Osair Vasconcelos, este também com passagem pelo desativado Diário de Natal, e os jornalistas Gerson de Castro e Tácito Costa.
O prefácio é de Emanoel Barreto. Organização da professora Maria do Socorro Furtado Veloso e do doutorando John Willian Lopes. Edição da “Tribo Máquina”.
O lançamento aconteceu na noite de quarta-feira, 29, no auditório do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do RN, no campus de Lagoa Nova.
O primeiro depoimento
A primeira entrevista de Valdir Julião que repercutiu entre seus pares foi feita pelo jornalista Roberto Homem, na seção “Sem Leriado”, para o site do “Jornal Zona Sul”, dos amigos Edson Benigno e Costa Junior.  A postagem na rede aconteceu na sexta-feira, 11 de outubro de 2013.
O hilariante depoimento, em alguns momentos, com o sugestivo título “O operário da notícia”, pode ser lida, também, no interessante blog “Super Pauta”, especialista em depoimentos de personagens contemporâneos.


quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Jornalista cerro-coraense é entrevistado pelo tradicional programa ‘Memória Viva’ da Televisão Universitária


Repórter há 40 anos, com passagens pelo centenário A República e semanário Dois Pontos – ambos desativados – e com pouco mais de 20 anos na Tribuna do Norte, o jornalista José Valdir Julião, 60, é o entrevistado da noite desta quinta-feira do tradicional programa Memória Viva, da Televisão Universitária (canal cinco).
O programa vai ar as 20h45, com reprise no domingo, 2, as 14h45. Como entrevistadores o irmão J. Vanilson e o ex-deputado estadual, ex-prefeito de Serra de São Bento e advogado Ionas Carvalho de Araújo Filho.
Sem ordem cronológica, falecidos e vivos, entre os entrevistados que passaram pelo prestigiado programa: Dinarte de Medeiros Mariz, Aluízio Alves, José Cortez Pereira de Araújo (governadores), escritor Luis da Câmara Cascudo, músico Oriano de Almeida, professor Paulo Freire, dom Helder Câmara, animador cultural Cornelio Campina, radialista Eli Morais, narrador Januário de Oliveira, futebolista Alberi José Ferreira de Matos e o professor João Bosco Teixeira.
Ainda: compositor Laélio Ferreira de Melo, reitor Belchior de Oliveira Rocha, político Afrânio Amorim, deputado estadual Antonio Capistrano, comunista Luis Carlos Prestes, escritor Ormuz Barbalho Simonetti, jornalista Arlindo Freire e a colunista Hilnete Correia.
Pela bancada de entrevistador passaram os professores Carlos Lira e Tarcisio Gurgel. O programa elenca personalidades que marcaram a história do Rio Grande do Norte ou com repercussão nacional. O “Memória” é veiculado desde o começo da década de 80.


Resumo do retrato do caos venezuelano

"A Venezuela foi o primeiro país sul-americano a conquistar sua independência da Espanha, em 1813, pelas mãos de Simon Bolívar.
Em 1922, descobriu-se a primeira grande jazida de petróleo, na cidade de Zulia. Em seis anos, aquele país já era o segundo maior produtor de petróleo do mundo, atrás apenas dos EUA. Durante a segunda grande guerra, foi o maior fornecedor de óleo bruto aos americanos.
Em 1945, produzia mais petróleo que todos os países do Oriente Médio juntos. Em 1950, apresentava o quarto maior PIB per capita do planeta. A Venezuela era duas vezes mais rica que o Chile, quatro vezes mais rica que o Japão e doze vezes mais que a China. Em 1960, junto com Arábia Saudita, Irã, Iraque e Kuwait, fundou a OPEP.
Em 1990, os venezuelanos eram, na média, um povo rico. Contudo, pequenos bolsões de miséria ainda persistiam, como de resto em todos os países da América Latina. Foi aí que, em 1998, surgia um 'Salvador da Pátria' que iria acabar com a pobreza do povo: Hugo Chávez.
A partir de 1999 e durante os próximos dez anos, os aumentos do preço mundial do petróleo fizeram de Hugo Chávez um homem muito poderoso e multimilionário, que chegou a influenciar diretamente vários países latino-americanos e até mesmo outros continentes, com suas doações de óleo em troca de 'serviços' - apoio a sua revolução bolivariana.
A PDVSA, estatal do petróleo venezuelana, foi precisamente o instrumento de que Chávez se utilizou para a construção do 'seu mundo'. Como uma 'vaca leiteira', a empresa foi usada com propósitos político-ideológicos, mas também para o luxo e a riqueza do núcleo duro do chavismo.
Em 1999, Chavez e Fidel Castro assinaram um acordo, pelo qual a Venezuela remeteria 53 mil barris de petróleo diários para Cuba, em troca do envio de 12 mil 'médicos' cubanos para a Venezuela.
Essas remessas de petróleo chegaram a 100 mil barris diários, mais que o consumo de toda a ilha caribenha, sendo que Fidel vendia o excedente para outros países (atualmente há cerca de 60 mil cubanos na Venezuela, controlando desde a segurança do presidente Maduro, até as forças armadas e de inteligência).
Chávez entregou aos cubanos toda a emissão de passaportes e demais documentos de identificação. Além disso, deixou de investir dinheiro no seu país, para comprar bilhões de dólares em títulos da dívida de países amigos, como Cuba, Argentina, Bolívia e Equador.
O ditador venezuelano, no seu delírio proto-comunista, estatizou todos os setores da agricultura, que foram relegados ao abandono, assim como fábricas de alimentos, supermercados, redes de rádio e TV. A maioria fechou. O resultado disso foi que, em menos de uma década de chavismo, a proporção de alimentos produzidos na Venezuela caiu mais de 60%.
A partir de 2008, a importação de itens básicos, como remédios e alimentos, foi terceirizada para empresas estatais cubanas, como Alimport, Cuba Control e Surimport, que cobram altas taxas de intermediação. Mais uma forma de financiar a ditadura cubana.
No final de 2013, os preços do petróleo começaram a cair, levando a Venezuela a atrasar seus compromissos internacionais. A partir de 2014, com a posse de Maduro em função da morte de Chávez, a destruição daquele país se acelerou. A inflação chegou a 700%, e o índice de desabastecimento chega a ser superior a 80%. Em 2017, a inflação chegou a 2.616%, a maior do planeta.
Entre 2015 e 2016, 74% da população perdeu 8 quilos ou mais, em função da fome. No final de 2016, 93,3% dos venezuelanos não tinham como cobrir as despesas com alimentação para garantir uma dieta mínima de 2000 calorias. As pessoas passaram a abandonar seus animais de estimação nas ruas, porque não tinham mais como lhes comprar ração. Esses animais passaram a ser caçados e abatidos para servirem de alimento à população faminta. Nem os animais dos zoológicos foram poupados, bem como os famosos pombos que habitavam as centenas de praças chamadas Simon Bolívar em todo o país.
Em 2017, a Venezuela teve de aumentar drasticamente sua importação de petróleo, devido ao sucateamento da PDVSA, cuja direção havia sido entregue aos "cumpanheros" dos sindicatos.
Adivinhem qual é o maior fornecedor de óleo à Venezuela? Sim, o "grande satã" norte-americano. Segundo Ricardo Haussman, da Universidade de Harvard, a tragédia venezuelana eclipsa qualquer outra da história dos Estados Unidos, Europa Ocidental e do resto da América Latina. Isso sem contar que a Venezuela se tornou um narco-estado, sendo a maior exportadora da cocaína das FARC e da Bolívia para os cartéis de drogas mexicanos e do norte da África.
Chávez (enquanto vivo), Maduro, Cabello e toda a cúpula militar venezuelana esteve ou está envolvida com o narcotráfico. Em 2015, dois sobrinhos de Maduro foram presos no Haiti por agentes da DEA americana quando tentavam vender 800 kg de cocaína.
Essa é uma breve história de como um psicopata criminoso e seus asseclas conseguiram em menos de 20 anos arruinar um dos países mais promissores da América Latina, com sua utopia socialista.
P.S. Todas as informações acima foram retiradas do livro 'HUGO CHÁVEZ, O ESPECTRO', do jornalista brasileiro Leonardo Coutinho, cuja leitura eu muito recomendo