Consulta

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Legião da Boa Vontade começa campanha para manutenção de programas sociais em favor da criança

A Legião da Boa Vontade inicia mais uma importante campanha Eu ajudo a mudar!, edição 2015. O objetivo é mobilizar a sociedade a contribuir para a manutenção dos programas e ações socioeducacionais realizados pela Instituição em prol de milhares de crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e famílias em situação de vulnerabilidade social em todo o país.

A LBV prestou, nas áreas da Assistência Social e Educação, em 2014, mais de 11,5 milhões de atendimentos e benefícios à população, por meio de seus 71 Centros Comunitários de Assistência Social, três lares para idosos e cinco escolas, além de iniciativas emergenciais de mobilização social e conscientização realizadas em inúmeras cidades brasileiras.

Para dar continuidade ao amplo trabalho que realiza na melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas e famílias em risco social, oferecendo educação, cultura, saúde, alimentação, oportunidades, cidadania, dignidade, confiança no futuro e bem-estar, a Legião da Boa Vontade conta com ajuda de todos. As doações podem ser feitas no site www.lbv.org/doe ou nas unidades de atendimento da LBV (os endereços podem ser consultados na página da Instituição). Siga a LBV no Twitter (@LBVBrasil) e no Facebook (LBVBrasil).

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Alecrim é freguês dos times de Campina Grande/PB

Em postagem anterior o blog JORNAL DA GRANDE NATAL publicou com exclusividade, em homenagem ao centenário do Alecrim Futebol Clube, todos os jogos do time “Esmeraldino” contra o Treze de Campina Grande (PB).

Entre 1960 e 2009 foram 23 partidas, com 19 vitórias o alvinegro paraibano, tres vitórias do alviverde potiguar e seis empates (Fonte: blog Trezegalo).

Agora publica, também de forma inédita, os jogos contra o rubro-negro Campinense Clube. São 12 jogos, com oito vitórias da “Raposa”, uma vitória alecrinense e tres empates (Fonte: Campinensepedia).

A maioria dos embates com os dois representantes da segunda maior cidade paraibana foram amistosos. Em minoria disputas oficiais por torneios e competições organizadas pela CBF.

Campinense 1 – 0 Alecrim
19/11/1960
Campinense 2 – 0 Alecrim
1/9/1963
Campinense 4 – 1 Alecrim
4/10/1963
Campinense 3 – 2 Alecrim
26/7/1964
Campinense 4 – 0 Alecrim
2/8/1964
Campinense 4 – 0 Alecrim
18/7/1965
Campinense 1 – 1 Alecrim
25/7/1965
Campinense 1 – 1 Alecrim
21/5/1980
Campinense 2 – 2 Alecrim
30/1/1983
Campinense 0 – 1 Alecrim
25/7/2010
Campinense 2 – 1 Alecrim
12/9/2010
Campinense 1 – 0 Alecrim
29/12/2013


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Encontro na Assembléia Legislativa debate valorização dos jornalistas do Estado do Rio Grande do Norte

A Câmara Municipal de Natal realiza nesta quarta-feira, 26 de agosto, uma audiência pública para debater sobre a "Valorização Profissional dos Jornalistas". O encontro foi proposto pelo vereador Cabo Jeoás (PCdoB) e acontece às 18:30 horas no plenário da Casa Legislativa com o objetivo de debater melhores condições salariais e de trabalho da categoria. Participam do debate, jornalistas, representantes do SINDJORN, da Superintendência e Procuradoria Regional do Trabalho no RN, DIEESE, Departamentos de Comunicação Social das Universidades e Faculdades locais, além de dirigentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - Seccional RN.

O SINDJORN tem lutado ao longo de várias décadas pela valorização profissional dos jornalistas do estado. Algumas das bandeiras reivindicatórias da entidade são a luta por um piso salarial compatível com a realidade econômica do Rio Grande do Norte, contra o Assédio Moral e a favor de melhores condições de trabalho para a categoria. Dessa forma tem buscado e apresentado ao Sindicato patronal, propostas de Acordo Coletivo que contemplem melhorias salariais, estruturais e organizacionais para os jornalistas. Atualmente, o piso salarial do jornalista no Rio Grande do Norte é de R$ 1.370 reais, o segundo mais baixo de todos os estados brasileiros perdendo apenas para a Paraíba.

De acordo com o presidente do SINDJORN, Breno Perruci, é fundamental que os jornalistas compareçam à audiência, mesmo em horário de trabalho ou até mesmo sofrendo pressão dentro de seu ambiente de trabalho. Para ele, a presença e união da categoria demonstram a força para vencer esta batalha que se inicia.

“Queremos agradecer a iniciativa do vereador Cabo Jeoás em ter tido a percepção de o quanto é importante discutir não só o mercado da comunicação potiguar, mas também as condições a que são submetidos os jornalistas daqui. A audiência é um importante momento para tentarmos abrir essa “caixa preta” da comunicação potiguar em todos os aspectos. Esperamos que com esta discussão possamos colher bons frutos e que possam germinar durante nossa campanha salarial trazendo melhorais não só em termos financeiros, mas em forma de melhores condições de trabalho”, explica Perruci.

Segundo o Vereador Cabo Jeoás, a pedido do SINDJORN, esta audiência será realizada em um horário diferencial, pois a maioria dos jornalistas não poderiam comparecer ao debate entre as 8 e 18 horas, porém após esse horário, a maioria dos profissionais estão aptos a participar. Para ele, o debate dará visibilidade aos problemas que os jornalistas enfrentam, servindo muitas vezes como o pontapé inicial para que a sociedade passe a conhecer a realidade destes profissionais. “É muito difícil que as próprias empresas de comunicação social veiculem a luta desta categoria. A audiência pública possibilita quebrar essa regra, uma vez que será transmitida ao vivo pela TV Câmara. Por isso podemos alcançar e sensibilizar a sociedade sobre essa discussão”, explica Jeoás.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Nota da Secretaria deixa dúvida quanto aos itens de comercialização da empresa que vende gás e doces

Argentina Comércio de Gás fica localizada em loteamento no município de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana da capital potiguar

A tendência é de se dar crédito a nota oficial da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social esclarecendo a repercussão do termo de homologação do pregão eletrônico 18.052/2015, publicado no Diário Oficial do Município dia 19, a cerca da compra de balas, chocolates, pirulitos e pipocas, “com planejamento para 12 meses de atividades lúdicas, beneficiando crianças e adolescentes, atendidas nas unidades descentralizadas, entidades conveniadas e demandas espontâneas pontuais”.

O comunicado diz que a empresa Argentina Comércio de Gás tem em seu contrato social, entre outras, a atividade econômica 47.21-1-1-04 – Comércio Varejista de doces, balas, bombons e semelhantes “estando, portanto, em situação regular para o fornecimento dos itens”.

Entretanto a última atualização cadastral, datada do dia 4 de agosto, conforme a informações obtidas pelo blog JORNAL DA GRANDE NATAL, em pelo menos dois de cinco sites especializados em divulgação de empresas, não consta tal atividade comercial de um total de 20 enumeradas (ver relação no final).

A repercussão, pelo menos até agora, apenas nos blogs do publicitário Alex Medeiros (Portal no Ar), do ex-vereador e ex-presidente do Poder Legislativo municipal da capital potiguar, Renato Dantas, e no blog do empresário Bruno Giovanni, ainda poderá ter desdobramentos pela suposta estranheza do negócio.

EM SÃO GONÇALO
A empresa fica localizada na Rua Professora Carmélia, no lote 22, quadra 015, no Loteamento Plaza Garden, no município de São Gonçalo Do Amarante, na região metropolitana de Natal.

As questões legais da licitação para a compra dos alimentos e doces, com valor de R$ 99.240,00, foram concluídas em 14 de agosto, sendo publicadas no Diário Oficial do Município na edição de quatro dias depois.

Com o desenrolar dos fatos a situação poder causar problemas para o prefeito Carlos Eduardo Nunes Alves, do Partido Democrático Trabalhista (PDT), e para a titularidade da pasta, Ilzamar Silva Pereira.

Enquanto a atividade principal da empresa é o comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP), o conhecido “gás de cozinha”, vendido em botijões ou bujões de pesos e preços variáveis, a mesma comercializa com outros 20 itens secundários, legalmente, mas o blog apurou que na relação não teria o item alimentos, doces ou afins.

OS ÍTENS
Comércio varejista de ferragens e ferramentas
Serviços de acabamentos gráficos
Instalação e manutenção de sistemas centrais de ar condicionado, de ventilação e refrigeração
Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material
Fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente
Chaveiros
Fabricação de painéis e letreiros luminosos
Comercio varejista de artigos de cama, mesa e banho
Comércio varejista de calçados
Comércio varejista de artigos de tapeçaria, cortinas e persianas
Comércio varejista de artigos de iluminação
Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico não especificados anteriormente
Comércio varejista de tintas e materiais para pintura
Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente
Comércio varejista de madeira e artefatos
Comércio atacadista de vidros, espelhos e vitrais
Instalações de sistema de prevenção contra incêndio
Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamentos de áudio e vídeo
Comércio atacadista de roupas e acessórios para uso profissional e de segurança do trabalho


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Primeira moradora de comunidade quilombola, no município de Parnamirim/RN, completa 100 anos

Chegar aos 100 não é tarefa fácil. Viver, trabalhar, criar filhos e ainda por cima manter todos unidos por um século é um grande desafio. Esse é apenas o início da história de Maria Nazaré Marques de Moura, de 99 anos. No próximo domingo, a idosa completa mais uma primavera de experiências e memórias para compartilhar. Ela nasceu em Macaíba (RN), mas assim que casou se mudou e foi a primeira pessoa a chegar e criar a comunidade quilombola em Parnamirim em 1915. 

Hoje a comunidade fica situada no bairro de Vida Nova, em um cenário bem diferente de 70 anos atrás. O bairro está desenvolvido, com comércios, muitas residências e em desenvolvimento constante. Maria Nazaré conta que quando chegou ao local, não havia casas ou sinal de ocupações. "Eu vim para cá depois que casei e não tinha nem sinal de outras pessoas. Aqui era só mato, nem feira existia. Quando precisava ir à feira, tinha que ir para Natal ou Macaíba", relata a matriarca da comunidade. 

Em terras parnamirinenses, Maria Nazaré criou sozinha cinco filhos, 20 netos e 26 bisnetos. Ficou viúva cedo, em 1960. Todos nasceram e foram criados na comunidade quilombola, ocupada em grande maioria pelos familiares dela. Fora esses filhos, Nazaré relata com orgulho que foi parteira e trouxe ao mundo outras 25 crianças.  Indagada sobre o segredo para tanto vigor, ela responde: "Não ter preocupações. Minha vida foi sempre tranquila, cuidando da família, plantando a própria comida". Foi nesse mesmo terreno, onde moram todos da família, que Nazaré cultivou feijão, macaxeira, milho, batata doce. Tudo com sua própria inchada e força de trabalho. Inclusive, o trabalho de toda a vida se resumiu a agricultura. Ela nunca aprendeu a ler e dedicou a vida apenas a cuidar dos descendestes. 

Agora prestes a completar um século de vida, a idosa permanece bem de saúde, toma apenas remédio para pressão, acorda cedo, por volta das 4h da manhã e conversa como se o tempo não tivesse passado. Lembra de tudo que passou e das principais cenas que fizeram parte de sua história. Só não tem lembranças da mãe, que perdeu ainda criança.

Pensando em relembrar histórias e reunir a família, a comunidade quilombola vai promover uma festa em comemoração aos 100 anos da matriarca, no próximo domingo a partir do meio dia. Todos estão convidados a ir até o local e celebrar a vida de Maria Nazaré Marques de Moura e conhecer a comunidade em Parnamirim. (Anelly Medeiros - Assessoria de Imprensa - Prefeitura de Parnamirim)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Suposto boicote a Copa Libertadores da América pode reeditar ausências brasileiras na década de 60

José Vanilson Julião
Jornalista
O superintendente de futebol do Sport Clube Corinthians Paulista, Andrés Sanches, prega um boicote das equipes brasileiras a Copa Libertadores da América do próximo ano, alegando o baixo valor das cotas e da premiação paga.
Caso a estapafúrdia idéia do dirigente corinthiano venha a se tornar real, no que não acredito, não será a primeira vez que times nacionais não participem da principal competição profissional do continente sul-americano.
Em 56 edições da “Taça”, com a primeira sendo realizada em 1960, apenas nas temporadas de 1966, 69 e 1970 o Brasil não contou com representantes entre os dez principais países da América do Sul.
Assim os brasileiros não participaram da sétima, nona e décima edições da ‘Copa Libertadores’, da qual participam representantes do Brasil, Argentina, Uruguai (os maiores vencedores), Paraguai, Colombia, Chile, Peru, Bolívia, Venezuela e Equador.
Em 1966, pela primeira vez, participaram do torneio os vice-campeões nacionais, pois até então participavam somente os campeões de cada país. Por entender que tal modificação descaracterizava a competição, o Brasil não participou, assim como a Colômbia.
Em 1969 o Brasil não inscreveu times por discordar de aspectos do regulamento. A Taça Brasil, tradicional indicadora dos representantes, estava atrasada por problemas com o calendário e a edição de 1968 não acabaria a tempo (só terminaria em 1969, após o início da ‘Libertadores’ desse ano), e a CBD resolveu indicar pela primeira vez os clubes do Torneio Roberto Gomes Pedrosa. No entanto os mesmos desistiram.
Em 1970 o País não inscreveu times, alegando insatisfação com o calendário do torneio, que, no entender da CBD, prejudicava a preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1970 e a excessiva violência dos adversários, que colocava em risco a integridade física de seus atletas.
Desta forma deixaram de participar o campeão e o vice da Taça Brasil de 1965 (Santos e Vasco da Gama) e 1968 (Botafogo e Fortaleza), além do primeiro e segundo colocados do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Taça de Prata) de 1969 (Palmeiras e Cruzeiro).


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

PT convoca os fanáticos militantes contra “ataques”, mas não fala sobre corrupção

Como se pode confiar em uma sigla ou agremiação partidária que apóia, totalmente e incondicionamente, uma ditadura em um país de partido único, o Comunista, justamente o cubano?

José Vanilson Julião
Jornalista

O Partido dos Trabalhadores, da presidente Dilma Roussef, e do ex-presidente Luís Inácio da Silva, o “Lula”, divulga nota ‘velha’ nesta segunda-feira, um dia após o grande protesto dominical nos 29 estados, mais o Distrito Federal.
O interessante é que o texto da Comissão Executiva Nacional, enviado por correspondência eletrônica, para as redações, data do dia 4 de agosto, na primeira semana do mês, bem antes das concentrações nas capitais estaduais e em outras cidades das cinco regiões do País.
O antecipado e preventivo comunicado petista faz referencia a “ataques” ao PT, ao ex-presidente e ao governo. Diz: “Não escondem seus propósitos conservadores e antidemocráticos, exigindo uma reação imediata do nosso partido e do campo democrático e popular.
Diante da gravidade do momento político e da ofensiva da direita contra as liberdades democráticas e os direitos humanos, políticos e sociais, o PT conclama o engajamento nacional da militância petista no calendário de mobilização em defesa da democracia, das reformas estruturais e por mudanças na política econômica.
O PT apóia e orienta a participação dos petistas na mobilização unitária dos movimentos sociais e partidos de esquerda no próximo dia 20 de agosto e as iniciativas de constituição, nos estados e nacionalmente, de uma frente democrática e popular.”


Sede do América de Natal é tese de pós-graduação de arquiteto potiguar sete anos antes do centenário

José Vanilson Julião
Jornalista-

No ano do centenário do ‘Alvirrubro’, uma das grandes agremiações da capital potiguar, pouca gente sabe que a sede da Rua Rodrigues Alves, no bairro do Tirol (Zona Sul), consta fotografia da mesma na enciclopédia Delta Larousse, assim como foi alvo de tese de mestrado ou pós graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte pelo artista plástico Isaías da Silva Ribeiro, morador da Rua Açuí, Conjunto Boa Vista - Bairro Nordeste (Zona Oeste). O título da obra acadêmica: “América Futebol Clube (Natal/RN) – Existe uma integração das artes?”
Isaías Ribeiro faz um diagnóstico da arquitetura moderna na cidade, citando diversos prédios ou edificações, entre elas a sede social americana, tendo incluso reportagem do jornalista esportivo Everaldo Lopes, com passagens pelo DIÁRIO DE NATAL e TRIBUNA DO NORTE.
Eis o texto: - O bairro do Tirol teve duas fases: antes e depois da majestosa sede do América na Avenida Rodrigues Alves. Até o final dos anos 50 havia a pequena sede social localizada no mesmo terreno, porém com a frente para a Rua Maxaranguape (...).
As festas na “Babilônia” praticamente fechavam as ruas próximas ao clube e, no Carnaval, virava um pandemônio. As grandes noitadas de Momo reuniam cinco mil pessoas, que ninguém sabe como cabiam ali dentro.
A partir daí, o bairro virou zona nobre da cidade, o preço [dos imóveis] foi para as alturas. Diziam até, que ser presidente do América seu prestígio só ficava abaixo do governador e do prefeito.

HISTÓRICO
O terreno da nova sede foi adquirido em 1929 junto ao Estado, pelo presidente do clube, José Gomes da Costa (auxiliado por Orestes Silva, tenente Júlio Perouse Pontes, Clóvis Fernandes Barros e Osmar Lopes Cardoso, parente de Everaldo), com recursos próprios.
A área foi então doada ao América, abrangendo todo o quarteirão onde hoje está plantado o seu maior patrimônio, a imponente sede foi inauguração no dia 14 de julho de 1966. Com painel, no salão principal, pintado pelo norte-rio-grandense Newton Navarro
O projeto de arquitetura data do ano de 1959, de autoria do arquiteto Delfim Fernandes Amorim (1917, Póvoa do Varzim, no Porto, Portugal), professor do curso de arquitetura da Escola de Belas Artes de Recife.
Em 1947 terminou o curso de arquitetura na escola de Belas Artes da cidade do Porto. Teve importante atuação na produção arquitetônica de Portugal e foi professor assistente na cadeira de Grandes Composições na mesma escola que se formou, durante os anos de 1950 e 1951.

Chegou ao Brasil no final do ano de 1951, fixando-se no Recife, onde residiam familiares e amigos. Faleceu em 1972, na capital pernambucana.

Um ‘desconhecido’ time lusitano na liga principal

José Vanilson Julião
Jornalista
Nas leituras da antiga semanal REVISTA DO ESPORTE (1959 – 1969), fundada pelo carioca Anselmo Domingos no Rio, e da revista PLACAR (surgida em março de 1970), pela paulistana Editora Abril e recentemente comprada por um empresário argentino (Editora Caras), passo a conhecer a maioria dos nomes dos principais e tradicionais clubes europeus, principalmente de países como Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Itália, Holanda, Alemanha, Suécia, Bélgica, etc.
Assim como existem clubes brasileiros não muito famosos, nunca lera algo sobre um “desconhecido” time luso, do qual soube, recentemente, pelo acesso ao blog MUNDO BOTAFOGO, do lusitano Rui Moura, torcedor botafoguense e do lisboeta e alviverde Sporting, um dos mais famosos times de Lisboa, ao lado do Benfica e Belenenses, além do Porto e do Boa Vista, estes da segunda principal cidade portuguesa.
Trata-se do Clube Desportivo Tondela, da cidade do mesmo nome, no distrito de Vizeu, cuja capital do mesmo nome, no centro do país, tem 50 mil habitantes. O time mais conhecido da região é o Academico de Vizeu, porém muito mais novo, criado em 1974.
O CDT atualmente disputa a Primeira Liga Profissional, depois de três épocas consecutivas na II Liga (2012/2013, 2013/2014 e 2014/2015). Foi promovido na temporada 2014/2015. Na estréia consuma um 10º lugar.
O clube dispõe do Estádio João Cardoso (2.600 lugares), sendo fundado em 6 de junho de 1933 com a fusão de dois clubes da então vila de Tondela: o Tondela Futebol Club (1925) e o Operário Atlético Clube (1932).
Havia na época um clima de rivalidade entre os dois clubes, mas, após algumas conversações, as duas direções se entenderam e promoverão a fusão dos emblemas para dar origem a nova agremiação, que adota as cores verde e amarela do Município.
A comemorar em 2015 o 82º aniversário o Tondela é recheado de títulos distritais e regionais. Em 2011-2012, o CDT escreve talvez a mais bonita página da sua história, ao conseguir o inédito acesso ao futebol profissional e, especificamente, à Segunda Liga.
O Tondela conta com três títulos de campeão de juniores (1974/1975, 1982/1983 e 2012/2013), dois de juvenis (1993/1994 e 2013/2014) e um de Iniciados (2013/2014).
O jogador Luís Alberto fez história ao marcar o primeiro “golo” na liga principal, na derrota frente ao Sporting (1 – 2), mesmo irregular, na rodada inaugural da competição, no sábado (15).
Até então participara da segunda e terceira ligas, além de competições distritais.


Direito Militar é tema de discussão na OAB/RN na quarta

A Comissão de Direito Militar da Ordem dos Advogados no Brasil no Rio Grande do Norte, presidida pelo advogado Bruno Saldanha, está com inscrições abertas para o I Encontro de Direito Militar da OAB/RN ,que será realizado no dia 19 de agosto, a partir das 19 horas, na sede da seccional potiguar.
O evento é certificado pela Escola Superior de Advocacia (ESA). O encontro terá como palestrantes o juiz auxiliar da Auditoria Militar no RN, Fábio Ataíde, e o especialista em Direito Militar Fillipe Azevedo (diretor da Escola Penitenciária), que vão tratar, respectivamente, sobre o papel da polícia e sobre os desafios do Direito Administrativo Militar sob a ótica da Constituição.
A inscrição pode ser feita pelo site da OAB/RN e no dia do evento deve ser feita a entrega de um quilo de alimento não perecível.

PROGRAMAÇÃO
19 horas - Controle e descontrole: uma perspectiva para o papel da Polícia
20 horas - Desafios do Direito Administrativo Militar à Luz da CF/1988
Palestrante: Fillipe Azevedo - Especialista em Direito Militar, Mestre em Direito Constitucional e atual diretor da Escola Penitenciária do Estado

Anne Danielle Medeiros
Maiara Cruz
Assessoria de Imprensa da OAB/RN
Fone: 4008 9410

sábado, 15 de agosto de 2015

Nos anos 60 o Alecrim era o convidado especial para amistosos contra o Treze de Campina Grande/PB

José Vanilson Julião
Jornalista

Houve um tempo em que os principais clubes da capital potiguar, até o começo da década de 70, eram fregueses nos amistosos ou jogos oficiais com o Treze de Campina Grande (PB), dentro e fora de casa.

Os jogos eram realizados nos estádios Presidente Vargas (casa do time alvinegro paraibano), Plínio Lemos (Campinense Clube) e Juvenal Lamartine, o tradicional estadinho da Avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol.

A época o alviazulino Riachuelo Atlético Clube (RAC) era quem dificultava para o clube trezeano. Até o tricolor Santa Cruz (licenciado em 66), Globo (o alvirrubro dos anos 60), Força e Luz (Cosern), Atlético Mossoronse, Centro Esportivo Mossoroense (CEM) e Salinista ((Mossoró), Brejuí e Potiguar de Currais Novos eram convidados.

Dois anos e meio depois da fundação do Treze (7 de setembro de 1925), porém o primeiro clube norte-rio-grandense a enfrentar o Treze foi o Paysandu (tido como “filial” do ABC, em 11 de junho de 1928, em disputa a Taça Paysandu. O elenco local venceu de 3 a 1.

Os primeiros amistosos com o América e o ABC, em Natal, aconteceram em janeiro de 1946. Dias 12 e 14. O time americano jogou primeiro e venceu: 3 a 1. O time abecedista foi goleado: 1 a 4. Neste mesmo ano, dia 19 de maio, o Treze ganha do Atlético Mossoroense em casa (4 a 2)

A freguesia começa a mudar a partir dos anos 80 e se consolida na década seguinte. Entretanto o páreo continua duro. No período o Periquito tinha o calendário cheio. Em homenagem ao centenário do Alecrim relacionamos todas as partidas do clube esmeraldino contra o Galo da Borborema.

Treze 3 x 0 Alecrim
20/11/60
Treze 1 x 0 Alecrim
6/10/63
Treze 3 x 1 Alecrim
3/2/66
Alecrim 1 x 1 Treze
13/2/66
Treze 2 x 2 Alecrim
8/5/66
Alecrim 3 x 1 Treze
28/5/67
*No dia anterior o time de Campina Grande vence o América pela contagem mínima
Treze 1 x 0 Alecrim
14/4/68
Treze 5 x 2 Alecrim
23/5/68
Treze 3 x 0 Alecrim
20/4/69
Treze 1 x 1 Alecrim
6/2/70
Treze 4 x 1 Alecrim
Dezembro/70
Treze 3 x 0 Alecrim
1/8/71
Treze 3 x 1 Alecrim
12/9/72
Treze 0 x 1 Alecrim
27/7/75
Treze 3 x 0 Alecrim
1/8/75
**Há um resultado não encontrado de um jogo em 14 de abril de 1976
Treze 1 x 0 Alecrim
23/3/78
Treze 0 x 2 Alecrim
1979
***Data não encontrada
Alecrim 1 x 0 Treze
4/5/80
****Primeiro jogo no Estádio Castelo Branco (Torneio RN/PB)
Treze 4 x 0 Alecrim
10/8/80
*****Torneio RN/PB
Treze 3 x 0 Alecrim
26/2/81
Treze 0 x 0 Alecrim
30/8/84
Treze 1 x 1 Alecrim
19/7/09
******Série D
Alecrim 2 x 0 Treze
26/7/09
*******Estádio João Machado (Série D)
Treze 4 x 1 Alecrim
6/1/10













quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O ciclo do cangaço nordestino e a potiguar Mossoró nada devem ao desconhecido humorista

José Vanilson Julião
Jornalista

Sem polemizar com um dos assuntos do momento, uma rusga entre os mossoroenses e um humorista que desconheço completamente, acredito que a Capital do Oeste do RN não deve nada a ninguém, assim como o Rio de Janeiro, São Paulo, Nova York e Moscou. Cada cidade com sua história e suas particularidades na Aldeia Global.
O assunto que corre nas redes sociais me fez lembrar que não é de agora que a tentativa do cangaceiro pernambucano Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, em invadir Mossoró, em 1927, tem sido alvo de tema, mesmo que de passagem, na mídia ou nas artes em geral, principalmente nos meios de massificação popular.
A ação do grupo de bandoleiros nordestinos é citada, em passant, na canção “Esse Norte é Minha Sorte”, interpretada pela cantora carioca Dolores Duran, nome artístico de Adileia Silva da Rocha (1930 – 1959). Letra de Fernando Cesar e Nazareno de Brito.
Dolores gravou quatro discos entre 1955 e o ano da morte. O último, justamente, é o álbum com 10 faixas que leva o nome do título da música citada. Se o leitor desejar ouvir é só acessar o site “Nua Idéia” e clicar na seção ‘arquivo musical’.
Inclusive as outras faixas são de autorias de famosos, como Miguel Gustavo (aquele da marcha ‘Prá Frente Brasil’, da Copa de 70); o humorista dos mil personagens, Chico Anísio; Noel Rosa, que dispensa comentários; e o jornalista David Nasser. Entre outros.
Dolores teve uma infância pobre e não conheceu o pai. Desde criança gostava de cantar e sonhava em ser cantora famosa. Aos 12, influenciada pelos amigos, resolve, com a permissão da mãe, inscrever-se num concurso de cantor, conquistando o primeiro prêmio no programa ‘Calouros em Desfile’, do compositor e radialista mineiro Ary Barroso.
Na madrugada de 23 de outubro de 1959 sofre infarto fulminante - que, à época, 
foi associado a uma dose excessiva de barbitúricos, cigarros e álcool. Encontra-se sepultada no Cemitério do Caju no Rio de Janeiro.

NO CINEMA
O caso do ataque a Mossoró, no qual o bando perdeu o cangaceiro “Jararaca”, dois anos de ser citado na composição musical, era alvo de abordagem na comédia cinematográfica “treze Cadeiras”, produzido pela companhia carioca “Atlantida”.
A sinopse: Oscarito interpreta um barbeiro do interior, que recebe de uma tia, de herança, uma mansão na cidade, mas o imóvel é confiscado e ele acaba ficando apenas com 13 cadeiras. Após vendê-las, desespera-se ao descobrir que a falecida havia escondido uma fortuna no estofamento de uma delas.
Junto com a dançarina de cabaré Ivone (Renata Fronzi) tentará reavê-las, se envolvendo em muita confusão. Ainda no elenco Zé Trindade e Zezé Macedo. Pois é em um museu de cera que um casal de cangaceiros, Oscarito e Fronzi, disfarçados, se move, assustando um grupo de estudantes adolescentes.
Filme baseado no romance russo "As 12 cadeiras". A história do originalmente se passa na Rússia na época da Revolução Bolchevique e teve adaptações para o cinema, sendo a mais conhecida a versão do diretor Mel Brooks "The Twelve Chairs" (1970), no Brasil “Banzé na Rússia”.


"O minuto em que você nasceu e a música de sua vida"

José Vanilson Julião
Jornalista

Na rede mundial de computadores podemos encontrar muitos assuntos interessantes. Para pesquisa, se inteirar dos assuntos da moda ou mesmo encontrar entretenimento ou o inusitado.

Dias destes, ao acessar o blog ‘RRH’, do jornalista, professor universitário, publicitário e empresário mossoroense Ricardo Rosado de Holanda, no ‘Portal no Ar’, não dei muita importância a um post.

Mas dias depois resolvi averiguá-lo. É o site “Plackback.fm”’. Nele o internauta, no espaço adequado, digita dia, mês e ano em que nasceu.

Logo surge a canção número um nas paradas de sucessos americanas, na data em que você nasceu.

Além disso, pode ver o minuto exato em que veio ao mundo.

No meu caso o extenso numeral é 30.143.666 (em minuto, segundos e décimos de segundos).

A música foi “Tequilla”, um  hit parade do grupo ‘The Champs’, que fez sucesso no final dos anos 50 começo de 60.

O mais interessante, e pura coincidência, é que letra e música eu costumava “colar” a “midi” nos “chats” (salas de papo).

Que tal o leitor do blog fazer o mesmo e ficar sabendo da música “da sua vida”, como diziam os locutores de antigamente, nas emissoras de rádio em onda curta ou amplitude média, as chamadas OM/AM?

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Programa de Proteção do Emprego é ilegal e pode agravar crise econômica do País

Gilberto de Jesus Bento Jr. é advogado
 Os tempos atuais no Brasil têm refletido os atos políticos da última década. Vivemos uma crise muito maior do que a econômica, vivemos a crise do bom senso, a crise da responsabilidade, que vem culminando com atos, possivelmente imponderados.
Um reflexo disso é o recente lançamento do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) pelo governo federal. A medida provisória é no mínimo frustrante quando observada do ponto de vista jurídico.
Em resumo, após aprovação, a PPE pode ser aderida até o fim do ano de 2015 (mas o texto não diz como aderir). A adesão ao programa consiste na redução, por até doze meses, da jornada de trabalho e da remuneração em até 30%.
Isso significa que o trabalhador deve concordar em receber 30% menos do que já recebe, mas a União, em contrapartida, promete compensar a metade do que for reduzido. Isso implica em desdobramentos desagradáveis, pois o empregado terá que se submeter à burocracia pública para receber esta “compensação”, gastando seu tempo e dinheiro para correr atrás do prejuízo. O que, na verdade, está mais para um custo social do que uma compensação uma vez que este dinheiro sai do bolso do empregado e da empresa, aumentando o custo social, e certamente aumentando a já exagerada carga tributária brasileira.
Outro prejuízo social muito sério é o evidente abuso em relação ao direito das empresas. Isso porque, o PPE obriga a empresa a não dispensar os empregados sem justa causa pelo período deste “acordo” e mais um terço do período de adesão, o que nada mais é do que um coação às empresas que ficam impedidas de dispensar empregados e mesmo se tiver problemas de qualquer natureza terá que assumir  custos trabalhistas.
Essa tentativa do governo de manter empregos aparenta uma grande irresponsabilidade, pois reduz o poder financeiro do trabalhador e onera em muito as empresas, aumentando seu risco e suas responsabilidades sem qualquer “compensação”.
O que mantém emprego é profissionalismo, dedicação, competência. É imperativo que os políticos da nação que parem de se meter onde não são chamados e cuidem de suas obrigações, que é dar ao povo acesso à educação, cultura, segurança e saúde, como determina nossa Constituição Federal, isso sim, vai gerar melhorias na economia e assegurar empregos.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Governador potiguar se rende ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra

José Vanilson Julião
Jornalista

A promessa do governador do Rio Grande do Norte, Robinson Mesquita Faria (PSD), de reformular as normas que regem o cronograma organização da Central de Abastecimento (Ceasa), com o fim de dar participação e gestão ao Movimento dos Sem Terra, é uma prova de falta de autoridade e de subserviência ao Partido dos Trabalhadores e a ocupante da cadeira temporária no Palácio do Planalto.

A partir de agora qualquer um pode invadir e espernear que será atendido prontamente no gabinete do governador, sem que, para isso, seja feita uma pauta pré-estabelecida ou marcada uma reunião com o titular do Poder Executivo potiguar.

A situação, guardadas as devidas proporções, me cheira a um menino chorão que esperneia para ganhar, por força da ameaça e da emoção, um pirulito do papai ou da mamãe.

Ou a um adolescente mal criado e mimado que promete ganhar um mundo porque não ganhou um presente de aniversário.

O mais estranho disso tudo que nem partido o MST é. Esta recaída governamental aconteceu numa audiência de última hora, depois que o MST brecou a liberdade de ir e vir desde o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. E a promessa foi a “condição” para se encerrar um bloqueio ilegal.

Ora, se o governador foi rápido para atender o MST, porque não teve o mesmo poder para decidir usar o que de direito para desobstruir a rodovia ou até mesmo acionar a assessoria jurídica? Foi mais cômodo para ele a primeira decisão? Vale ganho político? Eleitoral?

Daqui a pouco o pessoal do Sindicato dos Alternativos, depois de uma medida “tranca rua”, vai pedir cargo na STTU ao prefeito Carlos Eduardo Nunes Alves.

Nota do redator: comentário feito a partir de leitura de notícia no blog “Jornal do RN”, do jornalista Paulo Tarcísio


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Blog tira da rede social e repercute análise do jornalista e professor universitário Francisco Duarte Guimarães

Ou existe a liberdade ou não existe. Não há meia liberdade plena. 

A liberdade de grupos, de ideias, de imprensa, de expressão do pensamento existem, devem existir e assim compor o grande painel da liberdade em geral. 


O que não podemos aceitar, nem na teoria nem na prática, é que aquilo que entende e defende livremente um grupo, um partido ou parte da imprensa, venha se sobrepor à liberdade em geral, sufocando a dos segmentos e a dos demais. 

Tenho notado uma neurose generalizada num determinado segmento social governista de hoje em nosso país, com conexões terceiro-mundistas, e que quer se sobrepor à liberdade em geral, algo típico das farsas autoritárias tradicionais, especialmente dos séculos XVI-XVIII, e as totalitárias contemporâneas, portanto, revestidas com algo novo, inclusive pelas novas tecnologias, o que nos desafia à compreensão - mas nem por isso deixada de já ser identificada como absolutista e maléfica. 

Trata-se de um fenômeno com certas características bem claras. 

Quer calar a boca de quem pensa diferente; quer fechar meios de comunicação que não rezam na sua cartilha; incentiva a criação de uma imprensa tutelada, agressiva, parcial e acólita; fomenta sem tréguas a discórdia entre as pessoas e grupos; faz campanhas estratégicas de desconstrução pela desqualificação da pessoa pública ou privada (não importa) ou do ente social de quaisquer nível; deconsidera a história como um fluxo e só a entende como momentos estanques e biunívocos; defende o apagamento dos atos e dos avanços de certos adversários e implementa intransigentemente a sua novilíngua; alia-se aos piores exemplos de autocracias pelo mundo que alcança; age com as mesmas imorais, antiéticas e assim piores ferramentas dos "adversários"; justifica suas mão sujas pelas mão sujas dos outros; possui um pensamento único que impõe a todos e quer inculcar a todo custo à nação; julga-se o ideal de poder e de ação última e verdadeira. 

Nem a religião ou qualquer diversidade da vida real escapa à sanha e ao cerco dessa mentalidade que se julga a melhor para todos e justamente por isso autossuficiente de todos. 

Trata-se, portanto, de algo muito perigoso e ao qual devemos estar atentos e combater. Sempre. 

Nota: pena que o debate está indo para o campo pessoal (o que só confirma o que eu disse acima). Não concordo e chamo à luz, ao eixo e ao combate esses enviesados e dissidentes com seus próprios mentais!

Sede da Petrobras em Natal será vendida e já teria comprador

Serasa é apontada como provável e futuro negociador com a empresa estatal de economia mista

José Vanilson Julião
Jornalista

Um endereço praticamente desconhecido da maioria dos natalenses pelo nome oficial. E provavelmente da quase totalidade dos potiguares. A não ser para quem more nas imediações ou resida no logradouro público.

Trata-se da Avenida Eusébio Rocha, no bairro da Cidade da Esperança, na Zona Oeste, uma das quatro zonas administrativas da capital norte-rio-grandense. É lá que fica o número 1000. Sede da Petrobras.

Nada de extraordinário quanto ao local em si, depois da empresa sair de uma rua perpendicular a Avenida Rio Branco, no bairro da Cidade Alta (Centro), na Zona Oeste. A sede inicial, de 1976, até o começo da década de 80 era lá.

Acontece que começa a circular na rede social, por meio de pelos menos uma fonte, um filho de um funcionário, que a sede da petroleira na Cidade da Esperança será vendida e os funcionários transferidos para Mossoró (Região Oeste).Comenta que acontecerão demissões.

Quem é
Problema da petroleira a parte, vamos conhecer o futuro comprador, que, em Natal, fica, atualmente, na Avenida Prudente de Morais, 507, em Petrópolis (Zona Leste).

Em 1968, da Associação de Bancos do Estado de São Paulo e a Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban), nasce a Serasa – Serviços e Assessoria S/A, com o propósito de centralizar a coleta e a organização de informações cadastrais para o fornecimento de crédito a empresas.

Nos anos 70 o rápido crescimento e a consolidação no mercado propiciaram a extensão dos serviços para outros setores da economia, como comércio, indústria e empresas prestadoras de serviços. Nesse período, foram abertas 26 agências em todo o território nacional. A informatização acontece na década seguinte.

Nos anos 90 começa a reestruturação, adequando-se à dinâmica do mercado. A empresa já detinha o maior banco de informações financeiras da América Latina e, focando no crescimento de novos setores, investiu maciçamente na expansão da tecnologia de crédito.

Foi o começo das relações internacionais com o ‘Mercosul’ e a consolidação de parcerias com as principais empresas similares ao redor do mundo.

A partir de 2000 tornou-se líder nacional e uma das maiores empresas de informações econômico-financeiras e cadastrais do mundo.

Em 2002, inaugurou a Sede Serasa e tornou-se Autoridade Certificadora e Registradora, fornecendo todos os tipos de certificados digitais em operação no Brasil.

Com a aquisição pela Experian, uma empresa irlandesa (2007), passou a oferecer soluções completas de infra-estrutura tecnológica, aplicativos e prestação de serviços.


Ampliou, também, sua atuação para o fornecimento de serviços de marketing e atendimento a consumidores.