O goleiro Carlos César de Oliveira com a camisa amarela número um do Galo da Pajuçara Goleiro Cocorote campeão em 1969: citado
ARTIGO
”A César o que é de César” (22/6/2024)
Adelmo Marques Luz
082 Notícias
Comecei a frequentar os estádios de futebol em 1969. Ano em que meu galo foi campeão, após empatar em 1 X 1 com o CSA no campo da Pajuçara. Meu primeiro inesquecível título.
Na época nosso goleiro era
o Pompeia, oriundo do CSE de Palmeira dos Índios. Depois apareceu o excêntrico
Cocorote, cuja estatura era minúscula, mas possuía a versatilidade de um
felino. Incrível.
Alguns anos depois,
apareceu o César. Acompanhei toda sua inigualável trajetória. A instituição CRB, assim
como nós torcedores, deve muito a esse magistral atleta. Dívida impagável.
Lamento profundamente o falecimento,
sobretudo nas circunstâncias em que ocorreu: esquecido, ignorado, não obstante
a sua extensão e gloriosa contribuição ao Clube de Regatas Brasil.
Um craque marcado pelo
impiedoso destino; um ídolo que findou sua existência no anonimato. Lastimo que não se tenha
dado em vida a César o que era de César.
Logo a ele, um imperador,
que tão bem guardou a sua meta. Graças às suas cinematografias defesas, pudemos
acumular títulos taças e glórias que hoje compõem o acervo do clube que amou.
Infelizmente, a indesejada
o levou precocemente. Esse gol você não pôde evitar. Mas saiba, arqueiro, que és
um insuperável e eterno campeão.
Agora,
nós regatianos, faremos a defesa de sua história de glorias aqui na terra,
enquanto você, sob as bênçãos de Deus, continuará a defender eternamente nossas
cores aí no céu. Muito obrigado, César!
NOTA DE REDAÇÃO: Carlos César de Oliveira, falecido em 20/6/2024, jogou
no Corinthians Paulista de abril de 1981 a junho de 1982, com 58 partidas. Antes
foi tetracampeão estadual com o Clube de Regatas Brasil (1976/79). Ainda assou
pelo ASA de Arapiraca.
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