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segunda-feira, 14 de julho de 2025

O esquecido goleiro do Alecrim com apelido curioso (III)

O goleiro Carlos César de Oliveira com a camisa amarela número um do Galo da Pajuçara

Goleiro Cocorote campeão em 1969: citado

ARTIGO

”A César o que é de César” (22/6/2024)

Adelmo Marques Luz

082 Notícias


Comecei a frequentar os estádios de futebol em 1969. Ano em que meu galo foi campeão, após empatar em 1 X 1 com o CSA no campo da Pajuçara. Meu primeiro inesquecível título.

Na época nosso goleiro era o Pompeia, oriundo do CSE de Palmeira dos Índios. Depois apareceu o excêntrico Cocorote, cuja estatura era minúscula, mas possuía a versatilidade de um felino. Incrível.

Alguns anos depois, apareceu o César. Acompanhei toda sua inigualável trajetória. A instituição CRB, assim como nós torcedores, deve muito a esse magistral atleta. Dívida impagável.

Lamento profundamente o falecimento, sobretudo nas circunstâncias em que ocorreu: esquecido, ignorado, não obstante a sua extensão e gloriosa contribuição ao Clube de Regatas Brasil.

Um craque marcado pelo impiedoso destino; um ídolo que findou sua existência no anonimato. Lastimo que não se tenha dado em vida a César o que era de César.

Logo a ele, um imperador, que tão bem guardou a sua meta. Graças às suas cinematografias defesas, pudemos acumular títulos taças e glórias que hoje compõem o acervo do clube que amou.

Infelizmente, a indesejada o levou precocemente. Esse gol você não pôde evitar. Mas saiba, arqueiro, que és um insuperável e eterno campeão.

Agora, nós regatianos, faremos a defesa de sua história de glorias aqui na terra, enquanto você, sob as bênçãos de Deus, continuará a defender eternamente nossas cores aí no céu. Muito obrigado, César!

NOTA DE REDAÇÃO: Carlos César de Oliveira, falecido em 20/6/2024, jogou no Corinthians Paulista de abril de 1981 a junho de 1982, com 58 partidas. Antes foi tetracampeão estadual com o Clube de Regatas Brasil (1976/79). Ainda assou pelo ASA de Arapiraca.

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