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domingo, 30 de outubro de 2022

Alberi no "Elmo" do bairro dos Prazeres na Grande Recife

O meia-atacante artilheiro começou no campeonato amador do bairro do Pina

Por José Vanilson Julião

Enquanto a maior cobertura do "Diário de Pernambuco" proporciona detalhamento do começo da carreira de Alberi José Ferreira de Matos, o "Diário da Manhã" revela o que o "negrão" andava fazendo antes de ingressar no Santa Cruz.

O extinto jornal fundado pelo governador Carlos Cavalcanti (edição de 12/9/1966) publica as estatísticas do campeonato do Pina com a participação dos amadores Expressinho, Onze da Paz, Pina, 12 de Julho, Colônia, Arcus, Combinado Atlético e Nacional (o Cometa desiste).

Até aquela data haviam acontecido 17 jogos com 66 gols, sendo que na relação dos artilheiros Alberi aparece com dois gols. Na lista também é o ponta-esquerda "Lia", que, depois de ingressar no alviverde América, termina dois anos depois no alvirrubro do mesmo nome da capital potiguar.

Na relação dos árbitros quem também aparece é Oscar Macedo, que apitou um dos jogos em que Alberi aparece na postagem anterior.

O "Diário da Manhã" (9/12/1968) destaca o clube amador do nosso personagem falecido na noite da sexta-feira passada.

Com o título "Elmo, o clube orgulho de Prazeres" e uma fotografia do elenco pousado (legenda: "O Elmo é atualmente o vice-campeão da Segunda Divisão").

Enumera as revelações: Amaury (goleiro do América e seleção pernambucana), Rildo e Lobinho (que defenderam o Bahia), o atacante Bosco (então no Ferroviário da capital pernambucana), Brivaldo (que atua no futebol cearense) e Alberi (ABC).

Histórico

O Elmo Esporte Clube (Jaboatão dos Guararapes), o “Tricolor de Prazeres” (vermelho, azul e branco) foi fundado na sexta-feira (8/10/1943) por Claudenor Almeida, Antônio Tavares e Luís Steliteno, negociante no Pátio do Mercado de São José, e também primeiro presidente.

A primeira sede ficava na Rua Frei Henrique. Teve ainda sedes na Água Fria, Prazeres e Várzea, onde foi construída a sede social com dois pavimentos: Palacete Rubem Moreira (salão nobre, secretaria, departamento de material, cozinha e almoxarifado), além da boate-restaurante e o Parque Social Desportivo João de Deus, com dancing aquático. Acabou atingida pelas enchentes em julho de 1975 e o clube acabou vendendo-a para firma sulista.

A doação de Cr$ 500.000,00, por João de Deus da Mota, proporciona a construção da nova sede. Em 1977 a Prefeitura de Jaboatão mudou o nome da Rua para ‘Elmo Esporte Clube’, em Prazeres, inaugurada na sexta-feira (8/10/1976), quando o clube festejou 33 anos.

Após disputar o Campeonato Suburbano, vinculado à Associação Suburbana de Desportos Terrestres (ASDT), na Federação Pernambucana de Futebol conquistar os vices da Segunda Divisão: 1966/67 e 1971.

O presidente José Geraldo Mota abdicou de disputar a Segundona em 1972 para participar da Taça de Recife no mesmo, para assim buscar uma vaga na Elite do Futebol, Pernambucano.

O Elmo inaugura o Estádio José Geraldo Mota (domingo, 4/2/1973). Participa da Terceira Divisão até 1975/80.

 

FONTES

Diário da Manhã

Diário de Pernambuco

História do Futebol

1 Time por Dia


sábado, 29 de outubro de 2022

O princípio de Alberi no Santa Cruz

 

Alberi (com a camisa do ABC) começou carreira no time de amadores do tricolor recifense

Alberi faz dois gols na 'estreia' por time coral do Recife

Por José Vanilson Julião

Ainda no calor do desaparecimento do maior ídolo da torcida do ABC a obrigação do repórter demonstrar para a “Frasqueira” o começo da carreira do atacante pernambucano Alberi José Ferreira de Matos.

A primeira aparição do nome acontece no “Diário de Pernambuco” (terça-feira, 18/2/1964). Em uma pequena nota em duas colunas: “Amadores Corais empataram”. Refere-se ao 2 x 2 com o Internacional (domingo, 16). No campo do EMI (Afogados).

A histórica partida amadora é apitada por Oscar Macedo. Gols tricolor: Alberi (2) e Germano. A escalação: Zanoni, Beto, Adilson, Marcos, Constâncio, Edinho, Gustavo, Gildo (Ademir), Germano, Alberi e Edmilson (Chico). O redator não conhece os demais.

Uma semana depois o misto empata (2 x 2) com o Barão de Suassuna. Um Alberi marca, mas para a representação usineira. Não identifico se são as mesmas pessoas, o certo é que também aparece batendo bola nos campinhos suburbanos.

Em Prazeres, pelo Elmo, ou na primeira semana de janeiro de 1965 no time da Colônia Z, no Estádio Professor Lucas Cabral (Pina). E ainda em dezembro do mesmo ano no Botafogo de Bezerros.

Em março do ano seguinte excursiona com a Associação Atlética Santo Amaro, agora na primeira divisão, em Caruaru. O correspondente do jornal Associado, Ronaldo Souto Maior, dá o resultado do Estádio Tenente Luiz Gonzaga: 2 x 1 Central (quinta-feira, 24).

Somente na edição da quinta-feira, 17 de fevereiro de 1967, Alberi aparece treinando entre os suplentes no Arruda contra os titulares dirigidos pelo treinador Gilberto Carvalho e o “negrão” marcando o tento de honra (5 x 1).

Na sexta-feira participa do “apronto”, entre os titulares, para o amistoso do dia seguinte contra o Clube do Remo (de Belém do Pará). Entra no lugar de Uriel. Na semana seguinte o primeiro indício do que seria como jogador de futebol.

A torcida tricolor mostra força. São 2.219 fiéis que proporcionam renda de NCz$ 118,00 para ver Alberi ser um dos destaques dos reservas ao lado de Erandir Pereira Montenegro (contratado ao Central), aquele mesmo que veio a treinar ABC, América e Alecrim.

O repórter setorista declina que Erandir demonstra força para entrar em forma, enquanto Alberi “desponta como uma grande promessa.” Na quarta-feira, 13/4, após o treino contra os juvenis, a diretoria anuncia abono familiar para os casados: entres eles Alberi.

Domingo, 16. Data histórica. Por dez minutos Alberi substitui Paulo no amistoso contra o Central. 4 a 1 no Arruda. Assim diz o periódico: - Durante o tempo que jogou demonstrou que tem mesmo ‘jeito’ para o ‘negócio’. No entanto a saúde não é das melhores.

Na quarta-feira, 26, pela primeira vez entra como titular, sendo substituído por Paulo Veloso, na derrota para o Sport (1 x 2), preliminar de Náutico x Ferroviária (Araraquara) no Estádio Eládio da Costa Carvalho (Aflitos).

Dois dias depois, no rescaldo do revés frente ao rubro-negro, pela primeira vez o nome “Alberi” é inserido como subtítulo em reportagem do “DP”: - Mesmo sem chegar a agradar, demonstrou que é bom de bola, sendo cumprimentado pelos dirigentes e pelo técnico.

O “colored” segue sendo elogiados pelos treinamentos. No domingo, 13/6 o Santa Cruz perde para o Botafogo paraibano (2 x 10 no Estádio Olímpico com Alberi substituindo Uriel (conforme telegrama da Agência Meridional).

16 de agosto. Domingo. Entra na vitória sobre o Estudantes de Timbaúba. Faz um na goleada de 6 a 0. Estadual em andamento se expressa o treinador: - O jogador tem qualidades, mas as características não estão de acordo com o sistema empregado e por isso continuará sendo preparado.

O tricolor não ganha o turno e se não tinha vez durante a competição oficial veste a camisa encarnada, preta e branca em amistoso. Contra o Ceará (2 x 0 – domingo, 3/9). Entre no lugar de Fernando Santana. “Uma boa figura nos minutos finais.”

No outro domingo também enverga o manto sagrado das três cores em mais um prélio amigável contra o CRB. 2.114 pagantes no Arruda para presenciar um gol de Uriel aos 23 da primeira etapa, saindo para dar lugar ao Alberi. Ainda atua pelo aspirante diante do Náutico (1 x 1) na penúltima semana de novembro.

O ano termina com o Náutico conquistando o quinto caneco seguido. 1968 começa do o Santa Cruz de treinador novo: Amaury Santos. Na quinta-feira, 11 de janeiro, o noticiário dá conta que Alberi está entre os cinco atletas que não comparecem ao primeiro treinamento.

Mas há uma explicação na segunda página esportiva. O dirigente abecedista, Lêucio Medeiros, retorna para Natal, com três reforços: Carlinhos, ex-defensor do alviverde América; Ivanildo (juvenil do Sport); João Carlos (ex-Fluminense de Feira de Santana). Se submeterão a testes.

Mas o que interessa mesmo é o subtítulo da reportagem: “Álvaro” (Barbosa). O treinador gaúcho (ex-Treze e América/PE e América/RN), mais uma vez comandando o elenco do ABC, acerta com o avante Alberi. Viajam no dia seguinte. Mas quem acerta todos os detalhes é o diretor Alberto Amorim.

No domingo (28) Alberi estreia no alvinegro com derrota: 2 x 3 Santa Cruz. E começa uma nova história para Alberi José Ferreira de Matos...

 

 

 

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

A repercussão do passamento de Alberi

José Vanilson Julião

Sem medo de errar. Desde que frequento rede social nunca vi tamanha repercussão pela passagem terrena de uma personalidade em qualquer área da atividade humana. Como a morte do ex-jogador de futebol Alberi José Ferreira de Matos.

Até cometo o sacrilégio e arrisco dizer que nem mesmo o falecimento do lateral-esquerdo Francisco das Chagas Marinho, ocorrida antes da Copa do Mundo de 2014, guardadas as devidas proporções, pela maior fama deste no cenário futebolístico nacional, teve tanta comoção.

Enquanto a morte de Marinho Chagas meio que apanhou de surpresa seus fãs e admiradores, por ele se encontrar em um evento em João Pessoa, o estado de saúde de Alberi vinha sendo acompanhada desde agosto com os internamentos para tratamento, principalmente, do diabetes.

Pelo que vi na internet um dos primeiros a noticiar o passamento do “Negrão” foi o blog do polêmico jornalista Gustavo Negreiros (23h18) e logo em seguida o portal G1, o site do diário vespertino “Tribuna do Norte”, de Mossoró Carlos Santos, e outros.

Acionados pela curiosidade em verificar o que cada um informava sobre a longa carreira do pernambucano que fez história no futebol norte-rio-grandense entre o final dos anos 60 e meados da década de 80.

Todos, com detalhes a mais ou a menos, números, estatísticas e depoimentos de ex-colegas de profissão, companheiros nos clubes, dirigentes, comentaristas e até torcedores deram a opinião consagradora de um craque diferenciado. Apesar da restrição local e a deferência de uma meia dúzia de blogs, como o “Terceiro Tempo”.

Para autenticar e legitimar o que todos pensam do Alberi como um grande futebolista fui buscar na rede mundial de computadores um depoimento com distanciamento no tempo e desvinculado do vínculo emocional do momento. Que, acredito, poucos potiguares tomaram conhecimento.

O conceituado blog do pesquisador gaúcho de Viamão, J. B. Lopes (“A História do Futebol Brasileiro – Súmulas Tchê”) transcreve uma longa entrevista do ex-jogador potiguar com carreira em outros estados, Gilson Lustosa de Lira (Natal – 7/3/1948 – Rondonópolis, 24/7/2017), bicampeão pelo ABC (1970/71).

Gilson Lira, a quem é atribuído sem um levantamento oficial a contagem de pelo menos 600 gols (é o maior artilheiro do Rondonópolis, 199, e o maior do Mato Grosso, 285, na frente de Bife, 274), começou a carreira no Rio de Janeiro (bases do Fluminense e Bangu) e passou pelo Grêmio Maringá (68), Náutico (69), Grêmio Anapolina (1971), Galícia (1972), Operário/MT (1973/74), Comercial/MS (76/77), Friburgo e União Rondonópolis.

Em meio as perguntas de praxe do meio esportivo, familiar, amizades, o entrevistador pergunta quais os melhores jogadores com quem jogou citou três: Alberi, Ruiter e Bife. “Eram craques e me deixaram inúmeras vezes na cara do gol...”

José da Silva Oliveira, o “Bife” (28/9/1948 – 16/2/2007), fez carreira no Operário, Mixto, Nacional, São Bento, Porto e Belenenses, os últimos portugueses. O goiano Jorge de Carvalho, o “Ruiter” (não confundir com o pernambucano com o mesmo apelido que fez fama no Confiança e Santa Cruz), fez carreira no Centro-Oeste.

 

FONTES

Futebol do Interior

Olho no Esporte

O GOL

Portal Mato Grosso

Súmulas Tchê

 

 

Morre o maior ídolo da "Frasqueira"

23h46 desta sexta-feira. Marca a mensagem no celular. É o zagueiro Romildo Nogueira da Silva, ex-jogador do América e ABC, me informando sobre o passamento do meia-atacante Alberi José Ferreira de Matos (Recife, 28/1/1945 - Natal, 28/10/2022).

Este é o tipo do artigo que não se sabe nem como prosseguir diante da biografia futebolística de um monstro sagrado do futebol potiguar. Apesar de ter começado tarde, com pouco mais de 20 anos, no Santa Cruz pernambucano.

Foi no ABC que ele primeiro desfilou. No gramado do acanhado e histórico Estádio Juvenal Lamartine, alvo recente de um livro memorialístico e de resgate do campinho da Avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol, magistralmente descrito pelo jornalista Rubens Manoel Lemos Filho, por sinal torcedor do clube alvo e preto.

Com a inauguração do Estádio Castelo Branco, no bairro de Lagoa Nova, o "Negrão" ali também deixou a marca da elegância e do estilo no trato com o esférico de couro. E pendurou as chuteiras lá mesmo, diante de um diminuto público, antes da praça de esportes ser denominada no final dos anos 80 como "João Machado", em homenagem ao falecido presidente da Federação, uma iniciativa da também falecida prefeita de Natal e depois governadora Wilma Maria de Faria.

Antes de se aposentar pelo mesmo clube que o projetou no Rio Grande do Norte Alberi teve uma passagem pelo rival, o alvirrubro América, e também pelo Alecrim. Pelo clube encarnado e branco foram 98 jogos e 37 gols entre o final de 1975 e 1978. Neste mesmo ano passa pelo Baraúnas e depois pelo Alecrim, mas também esteve emprestado ao Rio Negro e Sergipe durante a permanência abecedista.

Não cabe, no momento, esmiuçar como aconteceu a transferência dele para o clube da Avenida Rodrigues Alves (Tirol), mas pode-se dizer que tratou-se de um troco, quase sem querer, aos dirigentes abecedistas, que haviam contratado, numa manobra sensacional, o ponta-direita Reinaldo Francisco de Oliveira, recém campeão estadual pelo América.

Alberi estreia no amistoso entre dois alvirrubros: América 1 x 2 Clube de Regatas Brasil (quarta-feira, 19/11/1975). com o clube de Maceió, capital alagoana, completando dez partidas invictas, gols de Ronaldinho, Joãozinho e João Daniel (ex-ponta-esquerda americano). A primeira vez do "Negrão" com a camisa colorada atraiu 6.724 torcedores (Renda: Cr$ 66.561,00). Jader Correia da Costa apitou.

No resto do mês e em dezembro ele atua em mais três amistosos - Ceará, Alecrim e Campinense - e a primeira partida oficial acontece no ano seguinte pela Taça Cidade de Natal: América 1 x 1 Ferroviário (quarta-feira, 21 de janeiro).

A última aparição americana, coincidentemente, ocorre contra o ABC. Na decisão do Torneio Jubileu de Ouro (cinquentenário) do "Juvenal Lamartine". O time vermelho jogava pelo empate, mas o alvinegro vence pela contagem mínima (o zagueiro Orlando marca aos 32 da etapa complementar). Em um sábado (18/3/1978) perante 18.707 torcedores.

No segundo semestre está no elenco do tricolor Baraúnas, de Mossoró, em disputa pelo Estadual. Mas não poderia deixar passar em branco e preto que ele retorna aos braços da "frasqueira" (apelido da torcida abeedista) numa vitória sobre o mesmo América com taça do primeiro turno levantada: 1 x 1 (domingo, 2/8/1981). Norival e Alberi.

Até parece coisa do destino. De cartas marcadas. Fez um gol no retorno e também marcou o último gol pelo ABC também contra o América. So que desta vez o troféu "João Machado", em um "torneio RN-PE", vai para o clube do quarteirão Rodrigues Alves, Campos Sales com Maxaranguape. 2 x 1 (domingo, 17/4/1983), gols americanos: o gaúcho Gilson Lopes e Roberto.

Esta a homenagem de um torcedor americano, que ficava de saco cheio com as emissoras "tocando" um gol de Alberi narrado pelo locutor Roberto Machado, eternizado em um compacto duplo, com um enorme escudo do ABC, do título de 1970.

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Morre o “clone” do atacante Eusébio

 ‘Santa Cruz’ tem a mesma quantidade de gols de Wallace, o pernambucano

José Vanilson Julião

Eusébio, o verdadeiro
Registro o passamento do atacante carioca Adilson Ribeiro da Silva (Rio de Janeiro, 16/4/1948 – Natal, 7/10/2022), o “Santa Cruz”, que fez nome no América de Natal, na década de 70. Pelo alvirrubro potiguar são contabilizados pelo menos 154 partidas (oficiais e amistosos) e 51 gols, sendo 43 oficiais, o que o coloca na posição 15 na lista dos maiores artilheiros americanos neste segundo quesito.

O América havia realizado jogos com comando do treinador Francisco Freire de França (“Tonício”) e o carioca Maurílio José de Souza (1918 – 1999), o "Velha", assume para o restante do campeonato nacional (Divisão Especial/1972) e acaba em quarto lugar geral. 

No ano seguinte o falastrão “Velha” reforça o elenco para o campeonato estadual. Entre os indicados por ele o centroavante Santa Cruz, com quem havia trabalhado no futebol baiano.

O grandalhão Santa Cruz, apelido ganho por ser oriundo do bairro suburbano, logo chama a atenção pela ligeira semelhança física com o famoso atacante do selecionado português Eusébio da Silva Ferreira (Maputo/Moçambique, 1942 – Lisboa/Portugal, 2014). O craque do Benfica lisboeta havia se apresentado em Natal, em junho do ano anterior pela Taça Independência, também conhecida como “mini copa”. 

Sósia do craque português, Santa Cruz em entrevista ao radialista Edvaldo Pereira

Entra em campo pela primeira vez pelo Estadual. 3 x 0 Riachuelo (domingo, 29/4/1973) com três gols. O último jogo (amistoso): 0 x 0 Fortaleza (quarta-feira, 6/10/1977). No começo da carreira atua cinco vezes pelo Bangu (quatro vitórias e uma derrota sem marcar gol). Em seguida: Portuguesa/Ilha do Governador (69), Itabuna (69), Comercial/Ribeirão Preto (70), Bahia (71), Atlético/Alagoinhas (72), América (73/77), ABC (77/78), Nacional/AM (78) e Leônico de Salvador/BA (79).

domingo, 2 de outubro de 2022

Números do primeiro turno desmoralizam de vez institutos de pesquisa

José Vanilson Julião O resultado da eleição neste primeiro turno, nas majoritárias (presidente, senador e governador), divulgado agora a noite pelo Tribunal Superior Eleitoral deixa uma lição exemplar: acabou de vez com a credibilidade da maioria dos institutos de pesquisa. Os números atribuídos ao candidato a reeleição para presidente e para o governo de São Paulo são as provais cabais que as pesquisas divulgadas durante a campanha eram totalmente manipuladas em favor dos candidatos da esquerda. Com isso as empresas mais desmoralizadas são o “Datafolha” e o “Ipespe”, sucedâneo do Instituto Brasileira de Opinião Pública e Estatística (Ibope), que, também, foi sepultado para sempre devido as pesquisas tendenciosas divulgadas no último pleito geral. Quem também fica desmoralizada é a imprensa em geral, que, por conveniência, repercutia as pesquisas sistematicamente, sem qualquer questionamento, para iludir e direcionar o eleitorado para um candidato da simpatia dela. Em terceiro plano e de somenos importância os números também desmoralizam uma lista de “artistas” e “intelectuais” que pensavam, com as declarações, influir na vontade do eleitorado nacional. A soberba desta trupe desceu de ladeira abaixo.