A importância do governador e da oposição
definir ou não a chapa majoritária
*Ionas Araújo
A tática política do Governador Robinson Faria (PSD), de
deixar em aberto até o presente momento à formação da chapa majoritária que
concorrerá às eleições estaduais de outubro do ano corrente está corretíssima, pois
não é o governo que deve se antecipar no anúncio da chapa, e sim a oposição.
Ao governo cabe neste momento é governar, isto é, buscar uma solução para colocar o pagamento do salário dos servidores em dia, inaugurar obras de importância e de impacto social em todos os municípios e prestar contas e esclarecimentos da sua gestão à população.
Na esfera política, o governador vem fazendo o comezinho da política, costurandoos apoios e as alianças políticas, dividindo com elas espaços no poder.
E se possível agregar novas forças tal como o governador está fazendo em relação ao PTB, PPS e outros partidos, trazendo-os para o seu palanque.
Até porque sabemos que votos não se rejeitam, venham de onde vierem. No momento, cabe a oposição a obrigação de pôr seu bloco na rua o quanto antes, para explorar a agenda negativa do governo, apresentar suas propostas administrativas e tentar massificá-las o mais rápido possível.
Se o governador tem a máquina do Estado que é um potencial multiplicador de votos, sob total e absoluto controle, para que antecipar o calendário eleitoral?
Isso é tarefa dos candidatos da oposição, que ainda não apresentou na íntegra a sua chapa majoritária, o que leva a presunção de que, se assim se comporta, é porque ainda não há acerto interno sobre “quem” deve disputar o “quê”.
Ao governo cabe neste momento é governar, isto é, buscar uma solução para colocar o pagamento do salário dos servidores em dia, inaugurar obras de importância e de impacto social em todos os municípios e prestar contas e esclarecimentos da sua gestão à população.
Na esfera política, o governador vem fazendo o comezinho da política, costurandoos apoios e as alianças políticas, dividindo com elas espaços no poder.
E se possível agregar novas forças tal como o governador está fazendo em relação ao PTB, PPS e outros partidos, trazendo-os para o seu palanque.
Até porque sabemos que votos não se rejeitam, venham de onde vierem. No momento, cabe a oposição a obrigação de pôr seu bloco na rua o quanto antes, para explorar a agenda negativa do governo, apresentar suas propostas administrativas e tentar massificá-las o mais rápido possível.
Se o governador tem a máquina do Estado que é um potencial multiplicador de votos, sob total e absoluto controle, para que antecipar o calendário eleitoral?
Isso é tarefa dos candidatos da oposição, que ainda não apresentou na íntegra a sua chapa majoritária, o que leva a presunção de que, se assim se comporta, é porque ainda não há acerto interno sobre “quem” deve disputar o “quê”.
*Ionas Araújo,
advogado, ex-prefeito de Serra de São Bento e ex-deputado estadual do Rio
Grande do Norte.