Machado recebe o título de Cidadão
Natalense do vereador Klaus Araújo
JOSÉ VANILSON JULIÃO
O primeiro passo para se chegar ao número exato de partidas do jogador
potiguar Francisco das Chagas Marinho (1952 – 2014) pelo América de Natal foi
levantar as fichas técnicas da temporada de 1985.
Até aí nada demais, pois a pesquisa faz parte de um projeto muito maior,
formalizar todos os dados possíveis das súmulas dos jogos do alvirrubro da
capital potiguar desde a fundação em 14 de julho de 1915.
Em um primeiro momento a visualização dos jogos seguida das coletas das
informações específicas, adversário, placar, data (dia e mês), competição. estádio,
cidade, árbitro, público, renda, gols e escalações, seguiam normalmente na
referida temporada.
Até chegar as ultimas semanas de julho e as primeiras de agosto, quando o
noticiário esportivo das duas fontes principais impressas, os diários matutinos
“Tribuna do Norte” e “Diário de Natal” – além do semanário “O Poti” – começa a focar
em Marinho Chagas.
A “TN” (quinta-feira, 12/7) noticia os finalmentes entre o presidente
Jussier Porto Santos, o empresário Flávio Rocha e o jogador, que teria sido rejeitado
pelo ABC e Alecrim. O competente editor de esportes, Madson Fernandes, cutuca na
coluna “Retranca”:
- Marinho no América é uma boa pedida? A pergunta gira na boca dos torcedores
e acho que a resposta só poderá ser dada após a estreia contra o ABC. Talento o
garoto tem e poderia estar numa boa noutro clube de renome. Mas vamos ver como
ele se comporta...
Praticamente um ano antes Marinho havia jogado a primeira partida pelo
Fortaleza (14/8/1984). Depois de sair do Bangu. E para entrar em forma
novamente está entregue ao preparador físico Artur Ferreira, o popular “Arturzinho”
do futebol de salão.
O veterano comentarista Franklin Roosevelt Machado, na época com a
coluna “Jogo Aberto” na “Tribuna’, somente veio opinar em notinha na edição
dominical (21) no tópico “Fim de Papo”:
- O Marinho Chagas não tem nenhum complicador para registro do contrato
e “por falta de condições” fica sem estrear. Está sendo o “contrato de risco”
mais demorado da história do futebol.
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