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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O terceiro ‘estrangeiro’ subirá a rampa do Planalto


Pela terceira vez consecutiva um descendente de nacionalidade estrangeira será empossado na presidência da República.

A constatação leva apenas em consideração os ocupantes do cargo pós Fernando Collor de Melo (o primeiro eleito pelo voto direto), Itamar Galtiero Franco (assume com o impedimento do primeiro) e Fernando Henrique Cardoso, eleito e reeleito.

A tendência é que o líder de todas as pesquisas eleitorais, no primeiro e segundo turno, o ítalo-brasileiro e deputado federal, o capitão Jair Messias Bolsonaro (Partido Social Liberal) seja o escolhido.

Somente uma carreta carregada de zebras favorecerá o ex-prefeito da capital paulista, o “libanês” e professor universitário Fernando Hadadd, representante do Partido dos Trabalhadores.

O eleito receberá a faixa do descendente de libanês Michel Miguel Elias Temer Lulia, o vice-presidente que alcançou o Poder Executivo nacional com o impedimento da “búlgara” Dilma Alana Rousseff, que, ao contrário dos demais, ocupou a cadeira duas vezes.

O último “português” a ocupar o cargo foi o presidiário e operário aposentado pernambucano Luís Inácio da Silva, o Lula. 5.073.774 brasileiros têm o sobrenome Silva, o mais comum no Brasil e em Portugal, onde teve origem.

A variação “da Silva” ocupa a 22ª colocação, com pouco mais de 1 milhão no Brasil. A origem é a mesma: toponímico (geográfico), deriva do latino silva, que significa “selva” ou “floresta”.

Com a presença dos romanos na Península Ibérica, lusitanos incorporaram Silva ao nome próprio. Séculos depois, grande parte carregava o termo quando chegou ao Brasil, engrossando os números com a abolição da escravatura.

Só para situar o eleitor, durante o regime militar dos cinco presidentes, dois tinham ascendência estrangeira, o “alemão” Ernesto Geisel e o antecessor, general Emílio Garrastazu Médici. E bem antes o mineiro Juscelino Kubitschek de Oliveira.


Tática do futebol na política nacional


No começo dos anos 70 a antiga Televisão Tupi exibia o programa esportivo “Ataque e Defesa”, apresentado pelo famoso e falecido comentarista Rui Porto.

No futebol o líbero é o zagueiro central de sobra ou beque de espera. Vem do italiano e significa “livre”. O jogador se posiciona atrás da linha de defesa, controla as brechas e saí para o jogo com a posse de bola.

Portanto o recuo e o avanço é a tática do candidato a presidente Jair Messias Bolsonaro desde que recomeçou a campanha, interrompida com o ataque assassino acontecido no último dia da primeira semana de setembro.

A estratégia deve continuar nesta última semana até a véspera da eleição no segundo turno (domingo, 28/10).

Com 20 pontos de vantagem nas pesquisas a equipe de Bolsonaro (PSL) manterá o candidato “jogando parado”, de acordo com a movimentação do opositor Fernando Haddad (PT).

O cenário mantém a comunicação com o eleitor concentrada em redes sociais, com pouca exposição ao contraditório e o mínimo de saídas de casa, o que garante continuidade da recuperação e a segurança do candidato.

Ainda mais agora com o cancelamento do debate que seria realizado nesta quinta-feira, 21, pela Rede Globo de Televisão.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Editorial do 'Estadão' desmonta reportagem do concorrente


Desespero
Consciente de que será muito difícil reverter à vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República, o PT decidiu partir para seu "plano B": fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. É uma especialidade lulopetista.
A ofensiva da tigrada está assentada na acusação segundo a qual a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no "subterrâneo da internet", segundo denúncia feita anteontem na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que lançou o seu J'accuse de fancaria.
"Eu acuso o senhor (Bolsonaro) de patrocinar fraude nas eleições brasileiras. O senhor é responsável por fraudar esse processo eleitoral manipulando e produzindo mentiras veiculadas no submundo da internet através de esquemas de WhatsApp pagos de fora deste país", afirmou Gleisi, que acrescentou: "O senhor está recebendo recursos ilegais, patrocínio estrangeiro ilegal, e terá que responder por isso. (...) Quer ser presidente do Brasil através desse tipo de prática, senhor deputado Jair Bolsonaro?"
Como tudo o que vem do PT, nada disso é casual. A narrativa da "fraude eleitoral" se junta ao esforço petista para que o partido se apresente ao eleitorado - e, mais do que isso, à História - como o único que defendeu a democracia e resistiu à escalada autoritária supostamente representada pela possível eleição de Bolsonaro.
Esse "plano B" foi lançado a partir do momento em que ficou claro que a patranha lulopetista da tal "frente democrática" contra Bolsonaro não enganou ninguém. Afinal, como é que uma frente política pode ser democrática tendo à testa o PT, partido que pretendia eternizar-se no poder por meio da corrupção e da demagogia? Como é que os petistas imaginavam ser possível atrair apoio de outros partidos uma vez que o PT jamais aceitou alianças nas quais Lula da Silva não ditasse os termos, submetendo os parceiros às pretensões hegemônicas do demiurgo que hoje cumpre pena em Curitiba por corrupção?
Assim, a própria ideia de formação de uma "frente democrática" é, em si, uma farsa lulopetista, destinada a dar ao partido a imagem de vanguarda da luta pela liberdade contra a "ditadura" - nada mais, nada menos - de Jair Bolsonaro. Tudo isso para tentar fazer os eleitores esquecerem que o PT foi o principal responsável pela brutal crise política, econômica e moral que o País ora atravessa - e da qual, nunca é demais dizer, a candidatura Bolsonaro é um dos frutos. Como os eleitores não esqueceram, conforme atestam as pesquisas de intenção de voto que expressam o profundo antipetismo por trás do apoio a Bolsonaro, o PT deflagrou as denúncias de fraude contra o adversário.
O preposto de Lula da Silva na campanha, o candidato Fernando Haddad, chegou até mesmo a mencionar a hipótese de "impugnação" da chapa de Bolsonaro por, segundo ele, promover "essa campanha de difamação tentando fraudar a eleição".
Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que "eleição sem Lula é fraude".
Tudo isso reafirma, como se ainda fosse necessário, a natureza profundamente autoritária de um partido que não admite oposição, pois se julga dono da verdade e exclusivo intérprete das demandas populares. O clima eleitoral já não é dos melhores, e o PT ainda quer aprofundar essa atmosfera de rancor e medo ao lançar dúvidas sobre a lisura do pleito e da possível vitória de seu oponente.
Nenhuma surpresa: afinal, o PT sempre se fortaleceu na discórdia, sem jamais reconhecer a legitimidade dos oponentes - prepotência que se manifesta agora na presunção de que milhões de eleitores incautos só votaram no adversário do PT porque, ora vejam, foram manipulados fraudulentamente pelo "subterrâneo da internet".


quinta-feira, 18 de outubro de 2018

"A maior humilhação da história da mídia"


Ivo Faria – Jornal Expresso
O cara num estúdio improvisado consegue fazer ‘lives’ para 250 mil pessoas filmadas de um celular 4G e tem audiência maior que muitos canais de TV. Bolsonaro, com uma campanha sem dinheiro, vai se eleger presidente. A Dilma gastou 1,5 bilhão e perdeu a eleição em Minas para o senado.
Não é só isso. Toda mídia contra. Fizeram de tudo para o derrotar. Punham o Lula nas pesquisas até quando deu. Mentiram que o Lula tinha 44%. Quando por força de lei excluíram o Lula puseram a Marina empatada com ele. Depois disseram que todos ganhariam dele no segundo turno. E foram inventando mentiras e mais mentiras.
De repente artistas inconformados fizeram um movimento “Ele não”, mas de nada adiantou, pois, agora Bolsonaro vence entre as mulheres. Não deram vaga para ele num grande partido, somente o desconhecido PSL 17 ofereceu oportunidade.
Fez seu partido saltar de oito para 52 deputados, sendo que, muitos deles, com votação acima de milhão. Candidatos ao governo fugiam dele, agora são 15 governadores declarados ao seu lado. Ele se limita a agradecer, não vai pedir votos a nenhum deles.
Tudo o que ele fala a mídia distorce. Agora o Haddad vem toda segunda visitar o Lula na cadeia, mas a matéria é “Haddad vem a Curitiba visitar Lula”. O chamam de burro, grosseiro, fascista, nazista, racista e muitas outras coisas. Não o aceitam.
Agora imaginem quando o Bolsonaro estiver subindo a rampa presidencial com a faixa no peito. Quando ele chorar ao ouvir o Hino Nacional. Ah, aí esse pessoal vai se desesperar, porque tudo que fizeram não deu certo.
Se você estiver vivo para ver isso conte essa história para seus filhos e netos. O dia em que a grande mídia, o dia em que os grandes grupos de comunicação, o dia em que os grandes políticos se curvaram para um soldado do exército brasileiro.
E esse soldado só chegou lá porque você acreditou nele. Porque você compartilhou informações, porque você fez campanha. A vitória do Bolsonaro é a nossa vitória!


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Site 'Agora' monta parque gráfico na Zona Oeste


Depois de completar o número 400 da versão impressa o grupo de mídia capitaneado pelo site “Agora” acaba de adquirir uma impressora offset, comprada na cidade de Bauru, no interior paulista.

A máquina rotativa está sendo montada em um galpão localizado na Avenida dos Caicós (antiga Sete), no bairro de Nazaré. Próximo ao terminal rodoviário da Cidade da Esperança (Zona Oeste).

O gráfico José Meira é o responsável pela montagem do equipamento, com capacidade para rodar entre dez e 15 mil exemplares diariamente e em poucas horas.

Atualmente a redação fica no centro da cidade, mas poderá ser deslocada, por economia do aluguel, para instalações do prédio de dois pavimentos nos fundos do parque gráfico.

O “Agora”, atualmente, é impresso em gráfica local depois usar o serviço de uma empresa de João Pessoa, capital paraibana.

Antes de comprar impressora e deixar de terceirizar a impressão, o manager do “Agora”, jornalista Alex Viana, tentou viabilizar a máquina do desativado diário vespertino “O Jornal de Hoje”.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

O capitão é o marqueteiro dele mesmo


José Vanilson Julião
Jornalista

Ao longo das últimas semanas que antecederam ao pleito eleitoral o blog copilou e publicou quatro artigos ou comentários que procuram explicar o fenômeno espontâneo e de liderança em todas as pesquisas e aceitação popular do candidato a presidente Jair Messias Bolsonaro, o deputado federal, capitão reformado do Exército, paulista, filho de italianos.

Uma das preocupações é entender o marketing do candidato. A palavra inglesa, ao pé da letra, significa comercialização. Na área de propaganda ou publicidade, pode ser transfigurada em um processo mais complexo e com variáveis destinadas para o sucesso de um produto industrial ou serviço específico ao consumidor médio. O objeto final é compra e venda.

É mais ou menos o que fazem os marqueteiros políticos e agencias especializada. Com bens reais ou políticos. Neste caso transformam tristes figuras em cavaleiros errantes.

J. M. Bolsonaro foi e é o marqueteiro dele mesmo, pois soube captar os anseios de boa parte da sociedade. Principalmente durante o combate parlamentar contra as impopulares pautas esquerdistas.

Propositalmente ou sem perceber, criou o principal slogan da campanha: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.” Lema que casa com o colorido da Bandeira Nacional.
E o mais interessante: o apelido “mito”, gerado espontaneamente entre os simpatizantes, foi incorporada a campanha. O cognome surgiu de dentro do eleitorado jovem.

Também do eleitorado recebe o bordão que circula na internet e nas aglomerações: - É melhor já ir se acostumando... um trocadilho com o nome do candidato representante da direita nacional.

Além disso, ganha vinhetas ou musicas de artistas populares. Uma delas, de um venezuelano, narra “o mito chegou...”


segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Ida de Bolsonaro ao 'Ratinho' esvazia debate da Globo


O veterano jornalista catarinense radicado na capital gaúcha Porto Alegre, Políbio Braga, revela em seu blog que roda na rede a informação de que o candidato a presidente, Jair Messias Bolsonaro, não comparecia ao último debate político na TV Globo.

Segundo o conceituado comentarista, na noite da quarta-feira o líder de todas as pesquisas seria entrevistado no Programa do Ratinho, no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), do grupo Sílvio Santos. Mas o comparecimento do “mito”, em uma ou outra emissora, depende de parecer médico.

A coordenação da campanha Bolsonaro não fala sobre o assunto. Entretanto a batida do martelo esvaziará o debate “global”. Uma jogada de mestre. Até para a audiência da concorrente.