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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Articulista "cantou" e o América mantém configuração do escudo com sutis diferenças

José Vanilson Julião

No sábado (31/12) o redator frisou em comentário, com o título "A desnecessária polêmica sobre o futuro novo escudo do América", as mudanças que viriam no layout em torno do distintivo tradicional.

É aconselhável o leitor ler a postagem anterior para verificar que todas as nuances ditas, sem consultar qualquer figurão especialista em designer, foram acertadas pelo comentarista.

Agora há pouco o blog "Tribuna do Torcedor Alvirrubro Potiguar" ("Gente Americana") publica, com exclusividade, as poucas mudanças no conhecido escudo do América da capital potiguar.

A Assembleia Geral e o Conselho Deliberativo do clube, de acordo com o Estatuto, decidiu a nova configuração.

Ao invés das quatro estrelas simbolizando o tetracampeonato estadual (1979/82) e mais uma representantes a Copa Nordeste (1998) agora são apenas quatro.

As estrelas, duas na cor cinza e duas douradas, representam, na sequência, o título estadual no ano do centenário da agremiação (2015), Copa do Nordeste, Campeonato Brasileiro (Série D) e a Taça Almir, instituída pela revista Placar em homenagem ao ex-jogador pernambucano assassinado em Copacabana, pela melhor campanha entre clubes do Norte e Nordeste no campeonato nacional daquele ano.

Na opinião do articulista os quatro títulos seguidos estaduais bem que poderiam ser "admitidos" ou "subentendidos" nas quatro estrelas...

domingo, 22 de janeiro de 2023

Torcida abecedista entra na sede do Náutico sem convite

José Vanilson Julião

O que chamou a atenção do redator da noite do sábado para a manhã deste domingo não foi a derrota do ABC frente ao Sport na rodada inaugural da fase de grupos da Copa do Nordeste.

Tampouco uma briga, pelo fato de estar se tornando comum, se já não se tornou, entre as "organizadas", envolvendo torcedores alvinegros e rubro-negros nas proximidades do Estádio Aldemar da Costa Carvalho (Ilha do Retiro).

O inusitado mesmo foi uma nota oficial emitida pelo Clube Náutico Capibaribe pelo fato da torcida do clube da capital potiguar ter entrado na sede "Timbú" horas antes da partida.

Segundo o comunicado do alvirrubro, a diretoria foi surpreendida com a presença dos torcedores na sede do bairro dos Aflitos. "Em nenhum momento houve convite ou autorização oficial para a entrada dos mesmos."

Diz ainda: - Segundo informações preliminares os torcedores foram escoltados até a sede sem que houvesse motivo para isso... O que impossibilitou reforço de segurança privada no estádio (Eladio de Barros Carvalho) e os torcedores acabaram ocupando nossas dependências.

Segue: - Após tomarmos ciência dos fatos solicitamos apoio das autoridades competentes e os torcedores foram retirados da sede por volta das 15h30. Informamos que ao longo da próxima semana buscaremos informações junto ao comando da Polícia Militar para esclarecer os fatos e evitar que cenas como estas se repitam.

Finaliza: "Pedimos desculpas aos nossos sócios que tiveram que se retirar da sede do clube e tiveram seu momento de lazer encerrado previamente. O que ocorreu hoje foi um absurdo.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Baíca torce para marca pessoal ser ultrapassada pelo artilheiro Wallace

José Vanilson Julião

Ao final do jogo desta tarde (América 5 x 1 Santa Cruz), pela terceira rodada do campeonato estadual, o ex-atacante americano José Maria Azevedo, o "Baíca", disse torcer para que o goleador pernambucano Wallace ultrapasse a marca dos 66 gols oficiais (74 no total), pertencentes ao entrevistado pela Rádio 87 (Satélite FM).

Baíca esteve presente ao Estádio José Vasconcelos da Rocha (Parnamirim), quando atendeu o principal narrador da emissora, o ex-vereador Aquino Neto. Ele, inclusive, é o maior artilheiro do alvirrubro contra o ABC, tendo marcado 15 vezes.

Com o gol de hoje Wallace chega aos 58 gols com a camisa vermelha e branco. Já foram ultrapassados Hélcio e Bebeto (57 total). Na frente dele ainda estão Pedrada (63), Marinho Apolonio (77), Helinho, Max (ambos acima dos 80) e Saquinho: 65 oficiais e 97 na soma geral (oficiais, amistosos e torneios).

sábado, 14 de janeiro de 2023

Biografo comenta pré-lançamento do livro sobre "memorialista" do futebol potiguar

Jornalista Kolberg Luna Freire Lima detalha bastidores sobre a biografia de José Ribamar Cavalcante

Iniciamos o ano de 2023 com a boa notícia da pré-venda da biografia de José Ribamar Cavalcante. Macauense, ex-jogador de futebol profissional entre 1964-1975, administrador do velho Castelão e do kartódromo, integrou a icônica Comissão de Intervenção na Federação Norte-rio-grandense de Futebol e também passou pelos quadros da Aeronáutica.

É a maior referência do futebol do Estado do RN no quesito história. Sua prodigiosa memória tira dúvidas e seu acervo fotográfico é disponibilizado para qualquer trabalho de pesquisa, livro, revista, tudo gratuitamente e com enorme satisfação. Ribamar ainda possui um programa de rádio onde resgata personagens do passado do futebol, seja atleta, integrante de comissão técnica, árbitro, dirigente, radialista, jornalista e dá publicidade a história de cada um.

A pessoa simples, que na infância era conhecida em Macau como "Zé de Hipólito", depois o ponta-direita Ribamar e, ao encerrar a carreira, Ribamar Cavalcante , tornou-se um gigante da história do nosso futebol. Daí a ideia do Prof. Joao Maria Fraga em homenageá-lo com a edição da biografia. O projeto foi abraçado pelo jornalista Rafael Morais  e sua Editora Primeiro Lugar que será responsável pela publicação do livro, a ser lançado em breve.

Coube a mim a honra de ser lembrado para ser o biógrafo. Uma responsabilidade que espero ter dado conta e conseguido, literalmente, deixar a melhor impressão de quem é o biografado, com um recheio de histórias de sua infância em Macau e em Palmares/PE e vida adulta em Natal e suas múltiplas funções como homem, filho, esposo, pai, profissional do futebol, militar, radialista, memorialista e, sobretudo, amigo de todos.
Se Nelson Rodrigues tivesse conhecido Ribamar Cavalcante, não teria dito que "toda unanimidade é burra"! Ribamar é o espelho, exemplo de unanimidade.

"Ribamar: o guardião da memória do futebol potiguar", tem belíssima apresentação de João Maria Fraga, , advogado, professor de História e conterrâneo do biografado.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Começa pré-venda da biografia de "memorialista" do futebol

José Vanilson Julião

A Editora Primeiro Lugar – especializada em livros sobre futebol e outras modalidades esportiva – já anuncia, em pelo menos duas redes sociais, a venda antecipada da biografia do macauense José Ribamar Cavalcanti. O lançamento oficial está previsto para abril.

A obra, fruto de pesquisas e entrevista pessoal em menos de um ano, é escrita pelo jornalista e escritor Kolberg Luna Freire com apresentação do conterrâneo do biografado, professor João Maria Fraga.

Ribamar, figurinha carimbada para consulta de repórteres esportivos (inclusive pelo amplo acervo fotográfico que possui), esteve dentro do gramado.

Na época de ouro do Estádio Juvenal Lamartine. Nos anos 60/70 jogou por times pequenos (os antigos Globo, Santa Cruz, Atlético e até no ABC).

O redator meses atrás teve acesso com exclusividade a apresentação de João Maria Fraga, mas para não esvaziar o produto final prometeu ao autor Kolberg Luna Freire não divulgar detalhes para não "estragar" o ineditismo dos escritos.

A Editora Primeiro Lugar tem no catálogo as biografias dos futebolistas Carlos Moura Dourado, Robson Freitas da Silva e Ivan Ricardo Alves de Oliveira. Os primeiros com passagens vitoriosas no América e o terceiro ex-jogador profissional do ABC.

Kolberg é tarimbado neste tipo de assunto. Em novembro do ano passado lançou o livro contando as histórias de 45 jogos emblemáticos em Natal, entre 1972, ano da inauguração do Estádio Castelo Branco, depois “João Machado”, e 2017. “Um tempo de futebol e de um poema” narra, com viés histórico e memorialista, também dispões jogos na Arena das Dunas.

Apaixonado por história e futebol Kolberg recorda momentos singulares que marcaram a infância de ida ao estádio ao lado do pai, o também advogado e radialista Mirocem Ferreira Lima, que foi pioneiro no plantão esportivo do Rio Grande do Norte. Kolberg é bacharel em Direito atuando como Assistente de Juiz na 7ª Vara do Trabalho do TRT-RN.

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Cerro Corá vira município após dois séculos e meio

Nos arredores da nova cidade emancipada ocorre a batalha final da Guerra do Paraguai

José Vanilson Julião

Na época em que era menino buchudo no interior do Rio Grande do Norte engoli a corda que a cidade natal foi batizada com o nome da localidade em que o caudilho Francisco Solano Lopes bateu as botas frente ao Exército brasileiro.

Em 1870 tratava-se das colinas no entorno de Pedro Juan Caballero. Sendo o nome importado pela intendência de Currais Novos para renomear o distrito de Caraúbas (antiga Barro Vermelho), confundido com o município da Região Oeste potiguar.

A procura de um assunto qualquer na internet me deparo com uma notícia em site MidiaMax (Mato Grosso do Sul). A qual esclarece que o povoado de Cerro Corá se transforma no mais novo município paraguaio a fazer fronteira com o Estado do Centro-Oeste.

Além de dar nome a recém criada municipalidade também foi o nome de um clube do mesmo nome (fundado em 1 de março de 1925), rubro-negro, da capital Assunção.

Com dois vices na primeira divisão, dois títulos de segunda e três na terceira a agremiação, com crise financeira, está desfiliada da Federação de Futebol desde 2018.

Assim como é nome de cidade na província de Misiones, na Argentina, tomado ao Paraguai em consequência de reparação de guerra.

E rua no bairro da Lapa, na Zona Oeste da capital paulista. E riacho no subúrbio do Rio de Janeiro. Além de favela no Cosme Velho, na Zona Sul carioca.

A nova cidade chamava-se, na verdade, distrito Capitão Raul Ocampo Rojas, e passa a fazer fronteira com Bela Vista (MS), a pouco mais de 17 quilômetros de Ponta Porã.

A proposta estava em pauta deste o ano anterior e foi aprovada pelo Senado paraguaio (29/5/2020) por 28 votos a favor, 11 contra e oito abstenções.

 

Mudanças no Brasão da Bandeira de Cerro Corá causa indignação

José Vanilson Julião

PREFEITO RAIMUNDO MARCELINO BORGES, O "NOVINHO", VETA PROJETO E RECEBE PARÁBÉNS DOS INTERNAUTAS

A notícia de que no apagar das luzes o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Rodolfo Guedes, consegue aprovar, por unanimidade (nove votos), mudanças substanciais e imperceptíveis no Brasão do Município de Cerro Corá (Região do Seridó), a 190 quilômetros da capital potiguar, causa discussão em rede social no final da manhã desta terça-feira.

A conversa girava em torno de amenidades quando a internauta Ivonise Dantas perguntou se alguém sabia das modificações no tradicional desenho e todos os participantes foram pegos de surpresa com a informação. Ocasião em que todos foram unanimes, também, em rechaçar o projeto de lei, cuja data não foi possível configurar durante o debate. - Uma pergunta: vocês podem informar, confirmar ou desmentir...?, assim ela se expressou.

O ex-candidato a vereador e empresário Vivaldo Evaristo foi rápido no gatilho confirmando a situação. "Tem, mas não é mudar. A ideia é alterar e incluir... (para o redator dá no mesmo)"

As mudanças incluem máquina de costura representando os quase 300 empregos gerados no município pela atividade e torres de energia eólica representando o desenvolvimento sustentável.

Diante da enxurrada de indagações outra internauta, Cássia Maria, surgiu para por os pontos nos is e dirimir todas as dúvidas concernentes ao caso, inclusive com mais esclarecimentos e provas contundentes sobre a peripécia dos vereadores e da mesa diretora do Poder Legislativo municipal.

Depois que o redator deste blog colocou no grupo a imagem original da Bandeira do Município a conterrânea postou uma imagem com o texto do projeto do vereador, assim como duas imagens, uma colorida e outra em preto em branco.

A primeira fotografia com o Brasão original e a segunda com as modificações: as simbologias estilizadas das máquinas e torres (justamente os itens a serem acrescidos).

As máquinas dentro de uma faixa acrescida acima de cordeiro e as torres no espaço inferior, no qual está a representação de uma serra em cor amarela.

O mais incrível: o ex-presidente da Câmara colocou em circulação a "Revista Câmara em Ação" comemorativa da administração já as modificações no Brasão na capa, acima a esquerda.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

América perde o primeiro jogo para o Moto Club

José Vanilson Julião

O América enfrenta o Moto Club nesta quinta-feira (20 horas), na Arena das Dunas, pela primeira fase da pré-Copa do Nordeste.

A última derrota alvirrubra aconteceu em 19/8/1995 (primeira fase da Série B), em São Luís: 1 a 0.

Depois disputaram oito partidas: seis vitórias americanas e dois empates.

No último confronto (Série D) o América venceu por 1 a 0 (Wallace), em 13 de agosto do ano passado, no Estádio José Castelo, na capital maranhense.

Do total 16 jogos oficiais o América venceu nove, empatou cinco e perdeu duas vezes.

O primeiro embate entre o América e o rubro-negro ocorreu no domingo, 29/7/1951.

O amistoso no Estádio Juvenal Lamartine favoreceu o visitante: 1 x 3.

Árbitro: Francisco Lamas/RN. Renda: Cr$ 11.655,00. Gols: Pedro Humberto, Sossoca e Cosme (2)

América: Gerim, Artemio, Barbosa, Pretinha (Osi), Renato (Pretinha), Ernani, Gilvan, Pedro Humberto, Franklin (Dieb), Pernambuco (Tico) e Gilvandro. Treinador: Álvaro Barbosa

Moto: Walber Penha, Mourão, Carapuça, Reginaldo, Gegeca, Merci, Cosme, Coelho, Santiago, Oscarsinho e Sossoca. Treinador: Luiz Santiago

domingo, 1 de janeiro de 2023

"A capital da Serra de Santana"

José Vanilson Julião

Após 40 anos, em dezembro, passei 15 dias na terra natal. Aproveitei para rever os lugares por onde passei na infância e pré-adolescência. Visitei familiares. E amigos.

Também colhi informações "perdidas" de parentes. E rememorei histórias antigas. E ainda presenciei situação curiosa.

Numa dessas subidas a Serra de Santana, o acidente geográfico que reina imponente na Região do Seridó.

No retorno de uma visita a parentes da esposa do meu irmão, Ana - ambos responsáveis diretos pela minha saída de casa, mesmo a contragosto.

Numa parada para almoço. Em um restaurante. Não sei se fica entre a divisa de Lagoa Nova e Cerro-Corá. Mais pra lá do que pra cá? Ou mais pra cá do que pra lá?

Mesa posta, brinco com uma menininha curiosa. Que perambula de mesa em mesa. Certamente filha de alguém do estabelecimento.

Porém as peraltices da criança têm minha atenção desviada para uma frase na camisa de meia branca. Da garçonete.

Em letras pretas, bem visíveis, está na vestimenta: "Lagoa Nova, a capital da Serra de Santana".

Achei uma petulância, digo, brincando, para o mano. Não é que se acham melhores do que Cerro-Corá?

Valdir sai em defesa dos vizinhos. O município cresceu muito mais deste os anos 70. Passa dos 15 mil habitantes (zona urbana e rural).

Cerro-Corá passou dos 2.500 por volta de 1971/72 para 11 mil. Conforme recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Ambos perderam moradores. O primeiro pouco mais de duas centenas. O segundo em torno de centena e meia.

Até um cerro-coraense residente em Manaus, Arijório de Medeiros Félix, em grupo de "zap", brinca: - Será que foram para Bodó (esta ganhou pouco mais de 200 habitantes) ou Cafuca, povoado no município de Santana do Matos.

As cidades realmente mudaram. Agora há até edificações com dois e três pavimentos. A maioria das ruas calçadas. O comércio, proporcionalmente, fervilha.

Antigamente os estudantes de Lagoa Nova vinham estudar no ginásio comercial "Pedro II", mantido pela Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC).

Talvez por isso a “inveja” do visitante pelo dístico da blusa da senhorinha. Descubro depois. Mãe da menininha.

Enquanto Cerro-Corá apela para a autodenominação "Suíça do Seridó". Enfim, são ligadas por estrada asfaltada. Não mais com piso de areia ou terra batida.

Lagoa Nova com um pelotão da Polícia Militar. E Cerro-Corá com uma delegacia de Polícia Civil (judiciária) com jurisdição na "rival" e em Bodó, emancipado de Santana dos Matos.

Em economia Lagoa está à frente. No produto interno bruto (PIB). Dados de 2012. No posicionamento estadual 50 (86,503 mil) x 66 (64,820).