Consulta

sábado, 4 de setembro de 2021

O treinador uruguaio do America (XXVII)

Funcionários de empresa inglesa fundaram tricolor

 

Graciano Acosta Torres comanda o Great Western após sair da capital potiguar

José Vanilson Julião

Com a retomada da pesquisa é preenchido hiato que existia entre as temporadas de 1939 e 1941 na carreira do personagem alvo da série exclusiva na imprensa do RN.

Depois da primeira temporada (1939) no América de Natal, e antes da estadia no Ferroviário cearense (1941), retorna ao Recife para ser operado dos meniscos.

O centromédio (volante) chega na capital pernambucana em 11/6/1940, anuncia dois dias depois o JORNAL PEQUENO (coluna "Boatos & Verdades").

Em 9 de novembro do mesmo ano ele já está treinando o Great Western para enfrentar o Tramways pelo campeonato estadual.

O penúltimo (um ponto) e último colocados jogam no estádio da Avenida Rui Barbosa e pertencente ao primeiro competidor. Resultado: Tramways 1 x 2 Great Western.

O CLUBE

A Associação Atlética Great Western foi fundada (17/3/1928) pelos funcionários da empresa inglesa do mesmo nome, que atuava no Nordeste construção e exploração da concessão de ferrovias.

A agremiação, além do futebol, incentiva a prática de outros esportes, como atletismo, basquete, vôlei e tênis.

O time verde, vermelho e branco tinha sede na Rua Coronel Suassuna, 790 (primeiro andar), no Sancho, no bairro de Tejipió.

Nos anos 30 muda para a avenida João de Barros, 1,583, Soledade. Mandava os jogos no estádio da Avenida Malaquias, que pertencia ao Sport.

Com a denominação antiga participa de 14 campeonatos de primeira divisão entre 1936/54, exceto em 39 e 47/49. A melhor colocação, segundo lugar, na temporada de 1942.

No último de participação a empresa encerra atividades na região e o clube passa a ser chamar Ferroviário (tricolor). Com esta denominação totaliza 55 participações. A última em 1994.

 FONTES

Diário de Pernambuco

Jornal de Recife

Jornal Pequeno

História do Futebol

 

 

O treinador uruguaio do America (XXVI)

 

Cores do time remetem a origem sueca dos fundadores

O primeiro clube paraibano de Graciano Acosta Torres

O Rio Tinto surge (domingo, 5/8/1928) no distrito do mesmo nome, município de Mamanguape, a 52 quilômetros de João Pessoa, emancipado em 6/12/1956 (hoje 24.176 habitantes – IBGE/2019).

O Tricolor surgiu por funcionários da fábrica de tecidos dos descendentes suecos, daí as cores do clube, as mesmas da bandeira da Suécia (azul e amarelo). O primeiro Presidente Raimundo de Oliveira e o primeiro técnico Miguel Florêncio.

Mandava os jogos no Estádio Comendador Arthur Lundgren, inclusive o primeiro prefeito do recém criado município.

clube fabril esteve no Paraibano (1952). A última aparição 1991 no Torneio Integração (“Chave dos Amadores“), com Confiança (Sapé) e Industrial (Ingá), saindo na primeira fase.

Resultados no turno do primeiro campeonato: Red Cross 1 × 0 (22/6), Auto Esporte 2 × 2 (6/7), Botafogo 0 x 0 (3/8), Guarabira 4 × 3 (24/8) e 4 × 3 Paulistano (21/9). O Auto perde os pontos. Returno: Red Cross 3 × 1 (1/2/1953).

Time bases

1952/53: João Carlos; Braga e Sabino (Jaime); Arnobio (Raimundo), Ranulfo e Cordeiro (Lulu); Mario (Raspadinho), Zé Paulino (Manoel), Cancio (Zé Domingues), Araújo (Rafael) e Zé Pirralho (Bimbarra).

1956: Mascote; Lamparina e Deda; Ranulfo, Quincas e Dui; Dé, Zé Domingues (Dedé), Vadinho, Vavá e Canindé.

 

FONTES

Futebol Nacional

Wikipédia

O Norte

Acervos Júnior (Locadora David)

Eduardo Cacella

Jose Carlos de Andrade