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sábado, 31 de dezembro de 2022

A desnecessária polêmica sobre o futuro novo escudo do América

José Vanilson Julião

A resenha de pé de ouvido ganhou a internet por intermédio de algum torcedor americano. Daqueles empedernidos.

Que se acha entendedor do futebol: da raiz da grama, passando pela “cal” para demarcação do campo, até a sunga adequada para o jogador.

A bola da vez, que ganhou repercussão nos blogs que acompanham o América, e teve ampliação no site da “Tribuna do Norte”, refere-se a mudanças no distintivo, emblema ou escudo tradicional do alvirrubro.

Ora, minha gente, para bom entendedor não acontecerá qualquer mudança drástica e radical no conhecido circulo vermelho com as letras brancas AFC (América Futebol Clube).

Para quem ainda não sabe da história o clube da Rua Rodrigues Alves, no bairro do Tirol, começou com a camisa azul, já que existiu, até pelo menos 1918, o Natal Sport Clube com a jaqueta vermelha.

Somente depois, com a extinção do NSC (fundado pelo advogado Alberto Roselli e pelo dentista Nizário Gurgel), é que o clube aderiu a cor encarnada, adotando, também, o escudo do América carioca, que, por sinal, começou “preto”.

Inclusive fotos antigas das décadas de 30 e 40 há uniformes sem o escudo. Sendo costumeiro a partir dos anos 50. Permanecendo sem qualquer mudança pelo menos até o começo dos anos 70.

Não tenho precisão quando acontece a primeira mudança. Com a implantação de “acessórios”, como o nome do clube ao redor do escudo, além do “Natal – RN”.

Certamente uma excelente jogada de marketing para diferenciar do homônimo do Rio de Janeiro.

Somente depois, com a conquista do tetracampeonato estadual (1979/82), ganha as quatro estrelas acima do círculo.

Mas também não lembro se vieram acompanhadas de uma estrela para lembrar a conquista da Taça Almir Albuquerque (1973).

A moda de colocar estrelas acima do escudo, para lembrar e comemorar conquistas, começa com o Santos Futebol Clube, pelos dois títulos do Mundial interclubes dos anos 60. Depois outros clubes foram na onda e imitaram o clube da Baixada.

Para colocar ponto final na discussão a diretoria publicou nota nos blogs “Vermelho de Paixão” e “Gente Americana” informando que a camisa lançada recentemente com uma estrela é apenas de caráter comemorativo pela conquista da Série D. Com unidades determinadas para aquisição do torcedor.

A sugestão mais interessante para uma nova camisa seria o posicionamento de três estrelas representativas da conquista nacional, da regional (Copa do Norteste) e da mencionada taça ganha durante o campeonato brasileiro numa promoção da revista “Placar”.

A indicação para sepultar de vez a discussão partiu do responsável de um dos blogs citados. No que concordo plenamente. As três conquistas suplantam em importância os quatro estaduais (sem desmerecer).

Até porque com sete estrelas pode ocorrer uma poluição visual desnecessária no produto final.

E digo mais: a exibição das quatro estrelinhas estaduais se tornou obsoleta e de certa forma não tem nada mais de inédito.

Inclusive o ABC, tetra, penta e decacampeão, nem abusa dessas conquistas. As quatro estrelinhas amarelas no escudo referem-se a conquista dos títulos do infantil, juvenil, aspirante e profissional no mesmo ano: 1954.

E tem mais. Não haverá mudança exagerada para não acontecer como o caso do Alecrim. O antigo, idêntico ao do América, mas verde e branco, claro, foi trocado por um horroroso escudo.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Briga relâmpago interrompe "amistoso" na arena americana

José Vanilson Julião

Por força de ofício - para colher dados destinados ao futuro almanaque do América - sou obrigado a escutar ou ver as participações do clube dentro de campo.

Foi que aconteceu agora a pouco. Primeiro acompanho os primeiros 30 minutos pela única emissora presente. A Satélite FM.

Mas com a troca dos nomes de alguns dos jogadores do visitante, pelo narrador Aquino Neto, resolvi procurar outra alternativa.

Então me lembrei da TV Mecão. Pela qual escutei o resto do primeiro tempo. Fiquei ligado no canal pela internet durante o intervalo.

No descanso dos jogadores do alvirrubro e do Retrô fiquei sabendo que era a estreia do narrador Rafael Lima, que se fazia acompanhar do comentarista Márcio Saraiva.

Não aconteceu a transmissão da bola correndo a pedido do clube pernambucano. Por isso o câmera passou o olhar eletrônico pela arquibancada do Estádio José Vasconcelos da Rocha.

Entre torcedores quem vislumbro trocando figurinhas? O ex-repórter de pista da Rádio Rural, Altivo Fernandes (de retorno de uma longa temporada nos Estados Unidos) e o responsável pelo blog "Tribuna Americana", Kennedy Diniz, como sempre vestido a carater, com a camisa vermelha.

Ainda durante o intervalo o locutor Rafael Lima, americano de carteirinha, e Saraiva, entrevistam dois torcedores famosos, os ex-jogadores Helinho e Rogerinho.

Foi o que aconteceu de mais interessante até os 30 minutos da etapa final, quando o "jogo-treino" foi interrompido com placar de 2 a 0 (Radsley e Alencar), construído no primeiro tempo, em favor do time azul e amarelo.

Com a interrupção da transmissão da tv americana retornei para a rádio do ex-vereador natural de Pau dos Ferros para saber detalhes da briguinha entre os jogadores.

Resumo: o zagueiro Mateus esbofeteou Iago e Wallace toma as dores e corre atrás do agressor.

Havia duas viaturas na beira do gramado. Depois aparecem mais dez (!) viaturas. A repercussão do caso deixo para o restante da imprensa...

Pelo inusitado deixo de publicar a ficha técnica do tumultuado jogo.

Memória fotográfica de Osair Vasconcelos detalha jogo de Pelé

Eu vi Pelé jogar

Osair Vasconcelos*

Quando o futebol não era, como hoje, a soma de táticas rígidas + táticas inflexíveis + táticas coachs e, sim, o resultado da visão do técnico + jogadores livres + jogadas criativas, eu vi Pelé jogar.

Foi no Castelão (nome à época), cuja construção foi iniciada por Agnelo Alves e concluída por Cortez Pereira, que o chamou de “poema de concreto”.

O jogo, pelo Campeonato Brasileiro, aconteceu na noite da quarta-feira 29 de novembro de 1972 e reuniu 52 mil torcedores, cerca de 20% da população natalense de então, pouco acima de 200 mil habitantes.

Aqui começam minhas lembranças: o estádio tinha capacidade oficial para 42 mil torcedores, e com o excedente daquele dia, quem se sentou foi porque chegou muito cedo. Eu, vindo de Macaíba num ônibus de torcedores, cheguei uma hora antes do início da partida e o máximo que consegui foi ficar de cócoras, segurando na barra de ferro da mureta de proteção da arquibancada da Frasqueira, em frente ao corner da trave que dava as costas para onde, anos depois, Geraldo Melo construiria a sua casa. A disputa por espaço era tanta que, no intervalo, quem ousou ir ao banheiro virou Lourenço, perdeu o assento. Eu, nesses 15 minutos, tive o conforto de ficar em pé.

Bom, foi pequeno o preço pago por minhas pernas dormentes ante a alegria de ver, de um lado, o ABC de Tião, Sabará, Edson, Nilson Andrade e Rildo; Maranhão, Orlando e Marcílio; Libânio, Alberi e Baltazar (Petinha) e, do outro, o Santos de Cláudio, Altivo, Vicente, Paulo e Turcão; Leo Oliveira, Afonsinho e Pelé; Jair da Costa, Brecha e Edu.

Do jogo, em que o ABC, Alberi à frente, surpreendeu o Santos com o seu futebol de time grande, lembro particularmente de duas coisas. A primeira: o discreto técnico do Santos, Pepe, mandando marcar Alberi.

E a segunda: perto do final do primeiro tempo, inconformado com o 0 X 0, inconcebível para um time daquela grandeza ante um clube pequeno do Nordeste, Pelé foi à pequena área do seu campo, pediu a bola a Cláudio, imaginou uma reta e saiu conduzindo a bola em tal velocidade que mal precisou driblar um ou dois jogadores do ABC antes de chegar a alguns metros da meia lua da grande área e desferir uma bomba daquelas que, por aqui, só Bagadão conseguia.

Gooooool!

Gol?!

Não!

A bola bateu no travessão superior e subiu, subiu, enquanto Tião a acompanhava com o olhar apreensivo, até cair atrás do gol, onde devia ser, pelo projeto original de um estádio olímpico, a área de arremesso de peso.

O silêncio que tomou conta do estádio foi o do alívio profundo.

Eu, para mim, naquele instante, me disse:

- Eu vi Pelé jogar!

RIP, Pelé.

Obrigado pelas alegrias que a sua genialidade nos deu.

 

*Jornalista e editor da “Editora Z”

 

Nota de Redação

Não me surpreende que Osair Vasconcelos tenha feito com as lembranças um artigo sobre o Rei. Sem precisar consultar os arquivos dos jornais.

Até pelo motivo de ser sabedor da apreciação dele pelo esporte das multidões, como diziam os antigos cronistas esportivos.

Além disso também tenho conhecimento desta faceta de torcedor por ele ser admirador e saudosista de um dos maiores craques saídos da cidade natal.

Não se trata do zagueiro Djalma Linhares, que saiu do América de Natal para o Corinthíans e foi campeão no Sport Club Recife.

Nem de Miguel Ferreira de Lima, o goleiro paraibano criado em Macaíba, que, depois de sair do Alecrim foi para o Vasco da Gama e em seguida ganhou o mundo: Alemanha e Estados Unidos da América.

O maior ídolo de Vasconcelos é “Vingador”. O zagueiro que veio menino de Pernambuco – dizem – e nunca mais saiu da terra de Auta de Souza, Pedro Velho de Albuquerque Maranhão e outros vultos históricos da política e da literatura potiguar.

“Vingador” é considerado um dos grandes nomes do Cruzeiro, o segundo time estrelado com este nome no Brasil, só perdendo em primazia para o de Porto Alegre. Ambos, portanto, anteriores ao de Belo Horizonte, que nasceu Palestra Itália.

O zagueiro “Vingador” posteriormente começou a atuar no rubro-negro Clube Atlético Potiguar, do famoso acrônimo CAP, lá por 1948/49, e posteriormente fez nome, também, no esmeraldino Alecrim.

Geraldo Varela dos Santos (1940 – 1921), eis o nome de batismo de nosso herói “desconhecido” em comparação com Rei, que merece uma plaquete com as suas façanhas futebolísticas...

 

 

 

 

 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

Trabalhos do segundo desenhista potiguar envolvido com HQ

José Vanilson Julião

Na postagem anterior relatei a localização do segundo norte-rio-grandense a desenhar e roteirizar revista de histórias em quadrinhos.

Além do areia-branquense Evaldo Oliveira, o desenhista do personagem "Recruta Zero" (Rio Gráfica e Editora), também foi do ramo o natalense João Manoel de Siqueira.

Como ainda não entrevistei o referido e veterano profissional encontro na rede exemplos dos trabalhos dele para a carioca Editora Vecchi, depois que ele saiu da Editora Brasil-América Limitada (EBAL), também do Rio de Janeiro.

O site especializado "Guia dos Quadrinhos" seleciona em 21 de março de 2012 dez capas de revistas e 16 referências com o traço ou roteiro de João Manoel e pede a opinião dos internautas.

Entre as publicações "Spektro (número 24 - setembro/1981), "Almanaque Sobrenatural" (número cinco – dezembro/1981), "Histórias do Faroeste" (número 26 – janeiro/1982) e "Histórias do Além" (número 20 – abril/1982).

Já pela Editora Bloch, outra carioca, são relacionadas "Capitão Mistério" (número 13 – 1989) e "Clássicos das Artes Marciais" (número sete – 1989 e 13 – 1991).

Siqueira tem entre os companheiros de profissão o conhecido cartunista, quadrinista, editor, jornalista e escritor Otacílio Costa de Assunção Barros (4/7/1954 – 24/9/2021).

‘Ota’ trabalhou na EBAL (1970/73), Vecchi, sendo o editor da versão brasileira da revista humorística norte-americana “Mad”.

O potiguar desenhista da Editora Brasil-América

João Manoel com o time de desenhistas da Ebal, famosa editora de quadrinhos no Brasil

José Vanilson Julião

Quem gosta de histórias em quadrinhos e acompanhou o chargista José Evaldo de Oliveira na página dois (Opinião) do extinto diário vespertino "O Jornal de Hoje", sabe que ficou conhecido como o desenhista do "Recruta Zero" para a Rio Gráfica e Editora, a famosa RGE.

Além do falecido Evaldo, natural de Areia Branca/RN, outro natalense fez carreira desenhando para outra empresa nacional famosa por ser responsável pela divulgação das histórias em quadrinhos, as chamadas "HQ", a partir dos anos 40: a Editora Brasil América Ltda, também conhecida pelo acrônimo "EBAL".

O conterrâneo em questão chama-se João Manoel de Siqueira, que trabalhou também para a Editora Páginas Amarelas e o jornal "O Estado de São Paulo". O articulista veio a saber desta personalidade por meio de rede social. Ao vê-lo na página do Graco Medeiros (irmão do colunista Alex Medeiros), residente em Olinda.

Graco pergunta ao João Manoel, o "Netinho", se chegou a desenhar o personagem do faroeste "Kid Colt", depois de fazer uma explanação sobre a fidelidade ao anti-herói "out law" (fora da lei) do velho oeste norte-americano, perseguido pelos xerifes e pistoleiros.

O cowboy da Marvel Comics, cujo nome "verdadeiro" é "Blaine Colt", primeiro foi distribuído pelo "O Globo Juvenil" (fase antes da RGE). - Era um rapaz loiro e boa pinta que vestia uma camisa vermelha, calça jeans, colete de couro cru e carregava dois revólveres Colt calibre 45... (Guia dos Quadrinhos).

Para saber mais detalhes do personagem indico ao leitor acessar os sites "Quadripedia", "HQ Vintage" e "Universo HQ" para ficar por dentro do "gibi" mais duradouro da história, com 225 revistas publicadas em 31 anos (1948/1979).

Além da RGE (Organizações Globo) e da também carioca Ebal (1945 – 1995), do imigrante russo-ucraniano Adolfo Aizen (1904 – 1991), "Kid Colt" foi publicada pela paulista "La Selva" (falida em 1968), fundada pelo distribuidor Vito Antônio La Selva.

João Manoel também fez parte, nos anos 80, do staff da Editora Vecchi, fundada pelo imigrante italiano Arturo Vecchi. Agora o objetivo é localizar e entrevistar o homem...

 

sábado, 10 de dezembro de 2022

A precocidade do cantor potiguar Leno

Jose Vanilson Juliao

Diante da notícia do desaparecimento do potiguar representante da "Jovem Guarda" comentei em rede social a precocidade artística do personagem.
O comentário indicou que Leno emplacou os primeiros sucessos quando ainda não tinha completado a maioridade.
O meu pitaco foi logo corroborado pelo expert em biografias de cantores e compositores nacionais e estrangeiros.
Graco Medeiros, irmão do colunista Alex Medeiros, confirmou que logo em 1965, aos 16 anos, Leno já tinha letras entregues para gravação do conjunto "Renato e seus Blue Caps" (a turma dos casacos azuis).
Exposta a situação trago para os leitores do blog a primeira aparição artística do pre-adolescente Gileno Azevedo em festa beneficente promovida pelo Lions Clube de Natal (distritos Centro e Leste).
A segunda festa denominada "Jaula Aberta" acontece a partir das 22 horas do sábado  (8/6/1963) na boite do América Futebol Clube.
Nesta data a edição do jornal vespertino "Diario de Natal", em página nobre, a dois, veicula reportagem de cinco parágrafos sobre a noitada dos "leões", "domadoras" e familiares, quando se espera o mesmo sucesso do ano anterior.
- Os números de expressão artística estão entregues aos desempenhos de João Araújo (piston), Vera Lúcia Garcia (piano) e Protásio Melo (piano).
Diz a mídia impressa Associada que as apresentações são completadas com Pedro Paulo Bezerra, Josélia Ferreira, Judite Mariz Bezerra, Luís Salvador, Haroldo de Almeida e Humberto Pignataro (o corretor de imóveis ex-presidente do alvirrubro).
Ainda o jornalista Marcelo Fernandes e o professor Antonio Soares Filho. Com Efrem Lima Filho e Joaquim Guilherme defendendo a parte humorística.
As últimas linhas do noticiário destaca a participação do jovem Gileno Azevedo em "play back". Sem outros detalhes.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Ezequiel pode bater próprio recorde como presidente da Assembleia

Parlamentar já havia ultrapassado os sete anos do anterior: ex-governador Robinson

José Vanilson Julião

Ninguém sabe de quem partiu realmente a ideia, mas presume-se que o pai da proposta seria o maior beneficiado: o presidente da Assembleia do Rio Grande do Norte.

Mas a paternidade tem obra coletiva conforme a imprensa domesticada: da mesa diretiva. Dos secretários ao vice-presidente. Ou seja: uma astúcia multipartidária.

O deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza Filho, no quarto biênio como presidente da mesa diretora, pode alcançar a quinta legislatura no comando do Palácio José Augusto.

Com oito anos de presidência já havia destronado o primeiro recordista, o presidente anterior, o ex-governador Robinson Mesquita de Faria, no comando do Poder Legislativo.

O ex-governador, inclusive, havia ultrapassado em um ano o político que inaugurou os artíficios na surdina para se manter na "giroflex": o prefeito de Natal, Álvaro Dias, fez escola e esquentou o traseiro seis anos.

Se conseguir se eleger mais uma vez Ferreira de Souza estica o recorde para dez anos, o que seria um caso inétido na política nacional. Desconheço esta façanha nas outras unidades federativas.

Desde a primeira redemocratização do País, ao término da II Guerra e a queda do ditador-presidente, o gaúcho Getúlio Dorneles Vargas, não se viu coisa igual entre todos os ex-presidentes do Legislativo.

A maioria dos 27 presidentes anteriores esteve como presidente apenas uma legislatura. Raros os casos com duas.

A contar nos dedos. Inclusive a única mulher presidente, Márcia Maia, presidiu por pouco tempo. Dois meses. Durante licença para a diplomação de Robinson.

Na relação a seguir o detalhe de que o atual presidente tem dois parentes: um tio e o pai.

O casuísmo foi aprovado por unanimidade na quinta-feira (1/12) como Proposta de Emenda à Constituição 04/2022, que permite a reeleição, independente da legislatura, para os membros da Mesa Diretora.

O projeto (PEC) entrou na pauta em 9 de novembro, quando passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e teve admissibilidade aprovada também por unanimidade.

A mudança ocorre dentro do parágrafo 4º do artigo 42 da Constituição Estadual.

Sugiro o leitor acessar reportagem completa do site esquerdista "Saiba Mais".

NOMES E MANDATOS

Tomaz Salustino Gomes de Melo (1947/51)

Sylvio Piza Pedrosa (1951)

Ezequiel Epaminondas Ferreira Filho (1953)

Sebastião Maltez Fernandes (1953/56)

José Augusto Varela (1956/60)

Vicente da Mota Neto (1960/61)

José Vasconcelos da Rocha (1961)

Walfredo Dantas Gurgel (1961/63)

Theodorico Bezerra (1963/66)

Clóvis Coutinho da Motta (1966/71)

Moacyr Torres Duarte (1971/73)

Ezequiel Ferreira de Souza (1973/75)

Dary Dantas (1975/77)

Alcimar Torquato (1977/79)

Luiz Antonio Vidal (1979/81)

Carlos Augusto Rosado (1981/83)

Márcio Marinho (1983/85)

Willy Saldanha (1985/87)

Nelson Hermógenes Freire (1987/89)

Vivaldo Costa (1989/91)

José Adecio Costa (1991/93)

Raimundo Fernandes (1993/95)

Leonardo Arruda Câmara (1995/97)

Álvaro Costa Dias (1997/2003)

Robinson Mesquita de Faria (2003/2010)

Márcia Maia (2010/11)

Ricardo Coutinho da Motta (2011/15)

Ezequiel Ferreira de Souza filho (2015/2022)


quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Gol no minuto final resulta em homenagem a jogador do RN

 

Edmundo (pai do ex-jogador Joelson), Roberto Amorim (ex-ABC e Riachuelo), Romildo Nogueira, o articulista e Onesimar Carneiro (ex-Potiguar e Baraúnas), vice-presidente da Associação de Garantia aos Atletas Profissionais.

 Por José Vanilson Julião

Não foram somente campeões mundiais que tiveram ou tem os nomes da pia batismal escolhidos para dar nome aos filhos dos outros. 

Craques brasileiros, que fizeram história em seus clubes de origem, pelo tempo de camisa e títulos na carreira, também são exemplos.

Basta consultar a internet para se verificar os mais diversos casos originais na forma e no conteúdo pela originalidade.

O caso mais emblemático, na opinião do articulista, se trata do meia rubro-negro Arthur Antunes Coimbra, o "Zico".

Ficou nacionalmente conhecido o caicoense que misturou o apelido do “Galinho de Quintino” com o nome do clube e saiu um estrambólico “Zicomengo”. E os demais filhos também são nomeados pela mesma temática boleira e rubro-negra: “Francifla”, “Flamozer” e “Flamena”.

Mas para não ser injusto e ficar somente em uma estrela do futebol, lembro Carlos Roberto "Dinamite" de Oliveira, do Vasco da Gama. Até meu falecido amigo, o plantonista esportivo Wilson Gomes de Azevedo, colocou o nome do gato de estimação de "Dinamite". 

Vale lembrar que estrangeiros também são alvo de homenagens. Exemplos: Zinedine Zidane (franco-argelino), David Beckam (inglês) e Karl-Heinz Rummenigger (alemão). Há casos que o pai faz uma salada de nomes e o pimpolho herda para sempre um estranho, curioso e esquisito nome, difícil até em pronunciar por estes sertões a fora. 

Porém neste rol de homenageados existem os jogadores bem menos conhecidos nacionalmente e que tiveram a carreira mais regional ou restrita ao Rio Grande do Norte. 

Um dos casos conhecidos e pouco divulgado: o ex-zagueiro Onesimar Fernandes Carneiro, nascido no município de Caraúbas, mas criado na cidade de Mossoró.

A curiosidade e inusitado maior não se deve ao fato de a homenagem não ter como respaldo um título ou o conjunto da carreira. 

Mas por ele ter feito o gol da vitória do alvirrubro Potiguar. No minuto final ou nos acréscimos da etapa complementar. 

Contra o tricolor Baraúnas. Sendo este mais um detalhe histórico do clássico de Mossoró. Em jogo do campeonato estadual nos anos 80 (não lembra a data exata).

Com o caso Onesimar o articulista finalmente cumpre a promessa de reportar a inédita homenagem local, como o fez o ano passado em bate-papo privado em rede social. 

O combinado foi até lembrado por ele durante encontro não previsto na confraternização dos veteranos do ABC, no sábado (19/11), no clube Pâmpano da Avenida Café Filho (Praia do Meio). 

O "pito" tirou da dormência o redator, mas asseguro que não era má vontade, mas somente uma pane intelectual na construção do texto, do primeiro ao último parágrafo, e a Copa detonou o assunto.