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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Gol no minuto final resulta em homenagem a jogador do RN

 

Edmundo (pai do ex-jogador Joelson), Roberto Amorim (ex-ABC e Riachuelo), Romildo Nogueira, o articulista e Onesimar Carneiro (ex-Potiguar e Baraúnas), vice-presidente da Associação de Garantia aos Atletas Profissionais.

 Por José Vanilson Julião

Não foram somente campeões mundiais que tiveram ou tem os nomes da pia batismal escolhidos para dar nome aos filhos dos outros. 

Craques brasileiros, que fizeram história em seus clubes de origem, pelo tempo de camisa e títulos na carreira, também são exemplos.

Basta consultar a internet para se verificar os mais diversos casos originais na forma e no conteúdo pela originalidade.

O caso mais emblemático, na opinião do articulista, se trata do meia rubro-negro Arthur Antunes Coimbra, o "Zico".

Ficou nacionalmente conhecido o caicoense que misturou o apelido do “Galinho de Quintino” com o nome do clube e saiu um estrambólico “Zicomengo”. E os demais filhos também são nomeados pela mesma temática boleira e rubro-negra: “Francifla”, “Flamozer” e “Flamena”.

Mas para não ser injusto e ficar somente em uma estrela do futebol, lembro Carlos Roberto "Dinamite" de Oliveira, do Vasco da Gama. Até meu falecido amigo, o plantonista esportivo Wilson Gomes de Azevedo, colocou o nome do gato de estimação de "Dinamite". 

Vale lembrar que estrangeiros também são alvo de homenagens. Exemplos: Zinedine Zidane (franco-argelino), David Beckam (inglês) e Karl-Heinz Rummenigger (alemão). Há casos que o pai faz uma salada de nomes e o pimpolho herda para sempre um estranho, curioso e esquisito nome, difícil até em pronunciar por estes sertões a fora. 

Porém neste rol de homenageados existem os jogadores bem menos conhecidos nacionalmente e que tiveram a carreira mais regional ou restrita ao Rio Grande do Norte. 

Um dos casos conhecidos e pouco divulgado: o ex-zagueiro Onesimar Fernandes Carneiro, nascido no município de Caraúbas, mas criado na cidade de Mossoró.

A curiosidade e inusitado maior não se deve ao fato de a homenagem não ter como respaldo um título ou o conjunto da carreira. 

Mas por ele ter feito o gol da vitória do alvirrubro Potiguar. No minuto final ou nos acréscimos da etapa complementar. 

Contra o tricolor Baraúnas. Sendo este mais um detalhe histórico do clássico de Mossoró. Em jogo do campeonato estadual nos anos 80 (não lembra a data exata).

Com o caso Onesimar o articulista finalmente cumpre a promessa de reportar a inédita homenagem local, como o fez o ano passado em bate-papo privado em rede social. 

O combinado foi até lembrado por ele durante encontro não previsto na confraternização dos veteranos do ABC, no sábado (19/11), no clube Pâmpano da Avenida Café Filho (Praia do Meio). 

O "pito" tirou da dormência o redator, mas asseguro que não era má vontade, mas somente uma pane intelectual na construção do texto, do primeiro ao último parágrafo, e a Copa detonou o assunto. 


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