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Empresário José Prudêncio Sobrinho (diretor de futebol), José Alfran (médico), Pedro Teixeira da Silva, o “40”, (técnico) e Zózimo (massagista), que foi dos aspirantes do alvinegro/Acervo Ribamar Cavalcante |
José Vanilson Julião
O curioso: na pesquisa, em
telegrama da Agência Meridional – vinculada aos Associados – e reproduzido pelo “Diário de Natal”
(sexta-feira, 1/7/1960), aparece um atacante “Tidão” no treinamento entre jogadores do
selecionado nacional que não entraram em campo contra uma seleção chilena e os
amadores que se preparavam para as Olímpiadas de Roma.
Já o xará do aposentado centroavante João
Tavares de Morais, pelo apelido “Tidão”, o
jovem que apareceu no juvenil em 1959 e entrou fevereiro de 1960 participando
de uma das partidas decisivas do campeonato de aspirantes do ano anterior – o sexto título na categoria do ABC – também veste a camisa alvinegra na final do
Torneio Início da temporada: 2 x 0 Alecrim (domingo, 17/7/1960).
Um ano depois aparece pela primeira vez como “Tidão II” no amistoso (2 a 1) contra o Alecrim (quinta-feira,
1/6/1961). A entrada com o número nove nos costados, a exemplo de “Cocó”,
merece reclamação do depois vereador Luiz Sérgio Medeiros de Oliveira numa
coluna para o jornal. Assim como os alecrinenses Orlando e Zezé, com uma “três”,
cada, nas costas, perante a penumbra do JL.
O SÉTIMO TÍTULO SEGUIDO NOS ASPIRANTES
Os desdobramentos da pesquisa sempre trazem
surpresas. O “Diário”
(quinta-feira, 8/6) publica nota da vice-presidencia desportiva do ABC em que
convoca os campeões dos aspirantes e titulares de 1960 para compareceram ao Estádio
Juvenal Lamartine (ao meio dia do domingo 11) para entrega de faixas, o desfile
da abertura (a “Seleção Fantasma” de 1934 comparece) e o torneio início oficial da
temporada.
A lista: Ribamar, Sansão, Bigode (goleiros),
Biró, Osvaldo, Orlando, Cadinha, Danilo, Calado, Cahú, Cocó, Jorginho, China,
Paraíba, Tarcísio, Mota, Sileno, Tiquinho, Luisinho, Zózimo, Toinho, Severo, Dé,
Wilton, Tidão, Nino, Mano, Romildo, Ivanaldo, Montanha, Ednaldo, Domilson, Aluízio,
Laercio, Amancio, Erivan, Peninha, Pingo e Chico. Além do treinador
pernambucano Edésio Leitão.
Muitos continuam no imaginário do torcedor
que viveu aqueles tempos do futebol romântico. A maioria o redator sabe dos
nomes completos (inclusive as fontes diversas), e alguns pormenores das
carreiras, mas ficariam muito extenso a citação completa da grafia de batismo
(oportunidades aparecerão) para enriquecer ainda mais o texto.