Pelé e Ribamar, uma imagem para se guardar no coração, sempre!
JOGADOR
POTIGUAR PAPARICA FUTEBOLISTA PELA TARDE, NOITE E MANHÃ ANTES DO JOGO
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
O ex-jogador e
militar reformado da Aeronáutica, o macauense José Ribamar Cavalcante, tem orgulho
de guardar um verdadeiro documento histórico com a assinatura de Edson Arantes
do Nascimento, ou melhor, “Pelé”.
Em gravação a
pedido do repórter ele disse que o autógrafo da majestade do esporte é ainda
mais importante pelo fato de ter sido conseguido com ele ainda no auge da
carreira, no ano seguinte a conquista do tricampeonato mundial no México
(1970).
E mais uma
particularidade: meses depois dele se despedir oficialmente do selecionado
nacional e três anos antes de fazer a segunda despedida mais importante, o
último jogo pelo Santos, e a quatro temporadas de assinar pelo Cosmos de Nova
Iorque.
Ribamar Cavalcante –
ele mesmo alvo de uma excelente biografia escrita pelo jornalista Kolberg Luna
Freire sem ter o estrelato máximo de um atleta provinciano – contou que conseguiu
entrar no Hotel Reis Magos graças a intervenção de um amigo funcionário.
Não somente no sábado,
durante a sessão vespertina de autógrafos, mas também a noite, no exclusivo
coquetel no hotel da Praia do Meio, então o mais chique da cidade, inaugurado
pelo governador Aluízio Alves em 1965, desbancando o Grande Hotel da Ribeira,
aberto em 1938/39, antes da II Guerra.
E se não bastasse a abordagem do sábado, como provam as fotos ao lado de repórteres e radialistas,
Ribamar confessa até que no domingo pela manhã, antes do jogo da tarde, estava
lá, embevecido, acompanhando o Rei para lá e para cá.
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