O menino prodígio como cantor ganha status de estrela do cinema nacional |
“PAJEÚ” RETORNA PARA O ABC FC E O MENINO AGNALDO RAYOL ESTREIA NO CINEMA NACIONAL
JOSÉ VANILSON JULIÃO
Após pouco mais de dois anos no antigo
Santa Cruz da capital potiguar – de maio/1946 a junho/1948 – o atacante Geraldo
José Silva Júnior, o “Pagéu”, retorna ao ABC.
Depois do tricolor ficar na segunda
colocação do campeonato estadual de 1947 ao enfrentar o alvinegro quatro e não três
vezes como afirmado anteriormente nesta série.
Com uma vitória surpreendente do Tricolor os resultados: 1 x 2 (29/2/1948) com
gol de honra de “Pageú”; 1 x 1 (quinta-feira, 4/3); 4 x 1 (24/3); 0 x 2 (28/3).
O ABC retoma a hegemonia local depois
do título do América/RN em 1946 desde o bicampeonato de 1930/31. Intercalada
com a única faixa tricolor em 1943.
Passa 1948/50 e “Pageú" continua no ABC
até o começo da década seguinte. No fim da carreira atua em algumas equipes suburbanas
de menor expressão pelo interior do RN.
Neste interim, no Rio de Janeiro, um garoto
de 11 anos estreia numa produção do cinema nacional. É um dos astros da fita “Também
somos irmãos” (1949).
Um drama do diretor pernambucano José
Carlos Queirós Burle (Recife, 1910 – Atibaia/SP, 1983), da companhia cinematográfica
“Atlântida”, mais famosa pelas “chanchadas”.
O menino Agnaldo Coniglio Rayol faz o
papel do astro e galã Jorge Dória quando criança. Também são interpretes Grande
Otelo, Jece Valadão, Átila Iório e Ruth de Souza.
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