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sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Assinaturas do Rei do Futebol espalhadas pelo país (XI)

Jornalista Everaldo Lopes Cardoso (óculos) e Ribamar Cavalcante (camisa preta)

Sanfoneiro “Zé Menininho” anima festa na piscina do hotel para Pelé e delegação santista

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Ribamar e outra montagem: autógrafo

A continuação da reportagem ocupando quase a metade da página (a outra, por inteira, é dedicada ao jogo a tarde), do editor Abimael Morais (com imagens de Anderson Lino), para a “Tribuna do Norte” ainda guarda passagens interessantes.

- Uma menina, loira, se aproxima. “Como é seu nome?”– Rejane. Pega meu lápis emprestado e escreve no verso da carteira vazia de Hollywood (o cigarro da Companhia Souza Cruz): - À querida, com todo o carinho, o afeto de Pelé.

José Idelfonso Freire de Souza (Cascavel/CE, 1897 – Natal, 1984), o “Zé Menininho”, um pouco afastado, se aproxima da mesa, com Pelé levantado. Em seguida tasca os dedos ágeis na sanfona de oito baixos e toca o seu sucesso mais pedido: “Caixão de gás”.

A entrevista segue com Pelé respondendo tudo. Desde o caso da agressão do zagueiro Hércules Brito Ruas (companheiro no tri do México) a um árbitro de futebol, a pesquisa da PLACAR sobre o baixo salário da maioria dos jogadores e a saída definitiva da seleção.

A cobertura do semanário “O Poti” de uma página sobre o jogo e o box com o Pelé, que vestia camisa colorida e calça amarela, mais comedida, vem com uma revelação: “Eu já passei um dia nesta cidade.” Durante uma excursão ao Norte, mas não lembrou o ano.

FONTES/IMAGENS

Diário de Natal

O Poti

Tribuna do Norte

Acervo José Ribamar Cavalcante

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