Jornalista Everaldo Lopes Cardoso (óculos) e Ribamar Cavalcante (camisa preta)
Sanfoneiro
“Zé Menininho” anima festa na piscina do hotel para Pelé e delegação santista
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
Ribamar e outra montagem: autógrafo
A continuação da reportagem ocupando quase a metade da
página (a outra, por inteira, é dedicada ao jogo a tarde), do editor Abimael
Morais (com imagens de Anderson Lino), para a “Tribuna do Norte” ainda guarda
passagens interessantes.
- Uma menina, loira, se aproxima. “Como é seu nome?”– Rejane.
Pega meu lápis emprestado e escreve no verso da carteira vazia de Hollywood (o
cigarro da Companhia Souza Cruz): - À querida, com todo o carinho, o afeto de
Pelé.
José Idelfonso Freire de Souza (Cascavel/CE, 1897 – Natal,
1984), o “Zé Menininho”, um pouco afastado, se aproxima da mesa, com Pelé
levantado. Em seguida tasca os dedos ágeis na sanfona de oito baixos e toca o
seu sucesso mais pedido: “Caixão de gás”.
A entrevista segue com Pelé respondendo tudo. Desde o
caso da agressão do zagueiro Hércules Brito Ruas (companheiro no tri do México)
a um árbitro de futebol, a pesquisa da PLACAR sobre o baixo salário da maioria
dos jogadores e a saída definitiva da seleção.
A cobertura do semanário “O Poti” de uma página sobre o
jogo e o box com o Pelé, que vestia camisa colorida e calça amarela, mais
comedida, vem com uma revelação: “Eu já passei um dia nesta cidade.” Durante
uma excursão ao Norte, mas não lembrou o ano.
FONTES/IMAGENS
Diário de Natal
O Poti
Tribuna do Norte
Acervo José Ribamar
Cavalcante
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