O elenco base, sem o atacante "Tidão", conquista o primeiro "caneco" de uma série de três
O ATACANTE "TIDÃO
FAZ O ÚLTIMO JOGO PELO ALVINEGRO NO ANO DO BICAMPEONATO AMERICANO
JOSÉ VANILSON JULIÃO
A versão do demitido ex-treinador e
atacante abecedista João Tavares de Morais, o "Tidão", ao jornalista
José Alexandre Garcia, o "Alex", em "O Poti" – ainda não
era semanário – é de que pediu o boné espontaneamente, sendo publicada na
edição do dia seguinte (quarta-feira, 29/6/1955).
Esclarecimentos: 1 – Contratado em
período experimental com o mesmo salário de jogador: 2 – Os dirigentes prometeram
efetivá-lo caso conquistasse os três torneios; 3 – Não se concretiza por má
vontade dos dirigentes; 4 – Foi ofertado aumento de 500,00, com o que não
concordou.
No final do ano é campeão potiguar pela
segunda vez na série do tri (1953/55), quando é alvo de um dos perfis resumidos
de umas seis linhas para cada atleta em "O Poti”, feito pelo jornalista
das iniciais R. U. M (Raimundo Ubirajara Macedo).
Na mesma edição em que são também destacados
o irmão Jorge Tavares de Marais, chamado carinhosamente de “Jorginho”, e os
colegas Sileno Lins de Barros e Oliveiro Gomes da Cruz, o artilheiro que havia iniciado
a carreira no Clube Atlético Potiguar.
Nas duas temporadas seguintes “Tidão”, o
irmão Jorginho e companheiros não evitam o bicampeonato do América. E no final
de 1957 João Tavares, que iniciara a carreira no Atlético de Mossoró, faz o
último jogo oficial.
Em seguida (1958/59) começa a participar
de jogos festivos de veteranos no time denominado “Milionários”, a versão local
do elenco de ex-jogadores famoso de um “time” paulista.
Uma das formações do alvinegro sem o concurso do centroavante João Tavares de Morais, o 'Tidão" |
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