Os esquadrões perfilados. Imagem cedida por um filho do pernambucano "Tuta"
“Pachequismo”
potiguar reclama da arbitragem pela falta que resulta no gol de Pelé
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
Muito já se
escreveu sobre o único amistoso da história no tradicional e acanhado Estádio
Juvenal Lamartine: América/RN 1 x 2 Santos (domingo, 12/12/1971).
A cobertura da
imprensa foi uniforme em dizer que o time americano jogou muito melhor do que a
equipe da famosa camisa totalmente branca.
E também uníssima
em questionar arbitragem do trio local: Jáder Correia da Costa/RN (central) e
bandeirinhas. Vejam só o que sai na capa do “Diário de Natal” (segunda-feira
13):
- Paradoxalmente
a arbitragem não agradou. O excesso de zelo continua sendo a tônica dos nossos
árbitros em jogos interestaduais e prejudicam os clubes locais. Ontem o fato
voltou a ser notado, não somente do árbitro, como do auxiliar Luís Meireles,
com impedimentos fantasmas.
Na edição
do dia seguinte o jornal Associado ainda teve o desplante de voltar ao assunto
em entrevista casual com Jader Correia: - Estão reclamando por eu ter dado a
falta que redundou no gol de Pelé? Queriam que não desse faltando um minuto? E
se fosse o contrário? (Gols: Amorim 38, Edu 54 e Pelé 90)
Ainda no
rescaldo da cobertura uma entrevista com Cícero Ferreira da Silva (com fotos do
falecido Paulo Saulo), o ponta-esquerda do Botafogo paraibano recém contratado
pelo Peixe.
Quando ele
é lembrado pelo teste no ABC dois anos antes, ao lado do meia Zito e do atacante
César (os dois últimos acabaram contratados), falecido recentemente e alvo de
reportagem exclusiva deste blog.
OS PROTAGONISTAS
América: Jairo,
Batata, Cláudio, Ivo, Duda, Osmar, Zé Gobat, Bagadão, Tuta (Zé Roberto),
Petinha e Amorim. Treinador: João Paulo de Oliveira (“Pinguela”)
Santos: Cejas,
Orlando Lelé, Paulo, Oberdan, Rildo, Leo, Dicá (Nenê), Jader, Edu, Pelé e
Ferreira. Treinador: Mauro Ramos de Oliveira
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