Pelé é o “garoto propaganda” do Banco Industrial de Campina Grande (Paraíba)
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
As notas dos colunistas sociais Paulo Macedo (“Diário de
Natal”) e J. Epifânio (“Tribuna do Norte”) sobre o coquetel em homenagem ao
cidadão Edson Arantes do Nascimento, o “Pelé”, organizado pela instituição
financeira fundada no interior paraibano (13/5/1942), despertam a curiosidade
do redator.
Nos anos 60 o Banco Industrial campinense era um dos de
maior crescimento (em 1971 pula da posição 37
para a 32 no volume de depósitos) e foi incorporado em 1972 pelo Banco
Mercantil do Brasil. Pelé o diretor de relações públicas para atender os
clientes da agência de Santos (litoral paulista).
A logomarca do banco é uma criação de 1963 do artista
plástico Aloísio Magalhães (inicialmente sabia dele pelo desenho dos selos para
os Correios). O Industrial foi o terceiro criado em Campina Grande – depois do
Auxílio do Povo (1929) e do Comércio S/A (1932) – por um grupo de
produtores de algodão liderados por João Rique Ferreira.
João Rique tinha participação no segundo banco e depois de ser conselheiro do Industrial adquire ações até a família se tornar sócia majoritária (1952). Em 1969 é o primeiro a adotar caixa eletrônico na América Latina, com automação da britânica “ Thomas De La Rue” (fundada em 1821), empresa famosa pela impressão de papel-moeda.
Chegou a ter agências em 13 estados: Alagoas, Bahia,
Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba (é claro), Pernambuco, Sergipe, Pará, Guanabara
(antes da fusão com o Estado do Rio), São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Em
Natal a sede ficava no número 551 da Avenida Rio Branco (Cidade Alta).
Quando estava a frente dos negócios da família o
ex-prefeito de Campina Grande por sete meses antes de ser cassado (1963), o empresário
e advogado Newton Vieira Rique (1930 – 1986).
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| Newton Vieira Rique |
FONTES/IMAGENS
Diário de Natal
Tribuna do Norte
Revista Manchete
Revista Veja
Coisas de Cajazeiras
Lenildo Ferreira
Retalhos Históricos de Campina Grande
Wikipedia
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