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sábado, 21 de dezembro de 2019

América vence Campinense no primeiro amistoso na arena alvirrubra


América 2 – 1 Campinense
Data: sábado, 21/12
Competição: amistoso
Estádio: José Vasconcelos da Rocha
Cidade: Parnamirim/RN
Árbitro: Alciney Santos de Araújo/RN
Gol: Dione 33, 34 (contra) e Felipe Augusto 33
América: Ewerton, André Krobel, Adriano Alves, Nilo, Renan Luís, César Sampaio (Juninho), Leandro Melo, Daniel Costa (Romarinho), Dione (Wilson), Tiago Orobó e Wallace Pernambucano. Treinador: Wagner Santos de Souza Dias (Waguinho)
Campinense: Adilson Júnior, Vitão, Júlio Machado (Aleff), Uesles, Mateus Camargo, Peu, Robertinho (Maike), Igor (Rafael Ibiapino/Vinicius Vargas), Romário Becker, Rhuann e Caíque. Treinador: Oliveira Canindé
Primeiro amistoso na arena americana. Acesso: R$ 9 e duas Timemania. Sócios liberados.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Os americanos da família Lamartine de Faria (I)


José Vanilson Julião

Ele atuou apenas em dois jogos oficiais pelo América contra o mesmo clube, o Santa Cruz, licenciado em 1967, para nunca mais retornar a competição estadual. Apesar de ainda existir a desfigurada sede na praia do Meio (Zona Leste).

O tricolor extinto é o quarto com esta denominação no Rio Grande do Norte, sendo três da capital ou região metropolitana e um do município homônimo. Situação que merece ser contada posteriormente.

As partidas aconteceram no segundo semestre de 1953. Em outubro e novembro. Coincidentemente na mesma data. Nos dias 29 (dominicais). O segundo jogo, portanto, acontece exatamente um mês depois do primeiro.

Trata-se do cirurgião-dentista Otávio Lamartine de Faria, falecido na madrugada da última segunda-feira (2), aos 84 anos, após internação hospitalar de dois meses. Era Diretor Administrativo e Financeiro do Hospital Varela Santiago.

O blog Vermelho de Paixão (Sérgio Fraiman) noticiou o desaparecimento do torcedor alvirrubro e o Território Livre (Laurita Arruda), no site do diário matutino Tribuna do Norte, foi além e o aponta como antigo jogador do clube vermelho  branco.

Otávio pertence à tradicional família potiguar. Filho de Silvino Lamartine de Faria e neto do patrono do tradicional estadinho da Avenida Hermes da Fonseca, no bairro do Tirol, carinhosamente apelidado de JL, junção das iniciais de Juvenal Lamartine.

Era parente, sobrinho, de outro Otávio, filho do ex-presidente do estado (hoje governador), assassinado na campanha política de 1935, em fevereiro. De quem recebe o nome em homenagem. Ao nascer meses depois.



América 3 – 1 Santa Cruz
Árbitro: Claudemiro Carteado/RN
Renda: Cr$ 5.530,00
Gols: Ramalho (contra), Wallace (2) e Barros
América: Gerin, Artemio, Cuíca, Gilvan, Dico, Herwin, Gilvandro, Pedro Dieb, Otávio, Wallace e Dedé. Treinador: Jaime Guimarães
Santa Cruz: Gordo, Ramalho, Laércio, Ivanildo, Fumanchu, Edmilson Piromba, Neri, Olinto, Saquinho, Barros e Patagrossa. Treinador: Luiz Gonzaga dos Santos

América 2 – 1 Santa Cruz
Data: domingo, 29/11
Árbitro: Claudemiro Carteado/RN
Renda: Cr$ 5.331,50
Gols: Ivanildo 4 (contra), Barros 16/2 e Wallace 35
América: Gerin, Artemio, Cuíca, Gilvan, Dico, Herwin, Gilvandro, Pedro Dieb, Otávio Lamartine, Wallace e Dedé. Treinador: Jaime Guimarães
Santa Cruz: Gordo, Ramalho, Laércio, Ivanildo, Fumanchu, Piromba, Nery, Olinto, Saquinho, Barros e Patagrossa. Treinador: Luis Gonzaga dos Santos

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Alecrim repete façanhas do América e da Seleção


Há 41 anos o Brasil fica em terceiro na Copa e o alvirrubro é vice no estadual sem derrotas

José Vanilson Julião

Após ausência de dois meses, para tratamento médico, retomo a titularidade do espaço. No intervalo acompanhei a trajetória do clube esmeraldino na segunda divisão do campeonato potiguar.

O time verde e branco, que leva o nome de um dos bairros da cidade, terminou vice-campeão pela segunda vez. E invicto. Mas sem o acesso para a competição principal (Série A), destinado ao campeão, o Força e Luz.

A campanha alecrinense: 3 x 1 Parnamirim, 1 x 0 Centenário, 6 x 0 Parnamirim, 3 x 1 Centenário (primeira fase), 2 x 0  e 3 x 0 Clube Atlético Potengi (semifinal). Portanto com cem por cento de aproveitamento até então.

Na final Alecrim 1 – 1 Força e Luz (sábado, 9/11), gols de Victor Souza, para o tricolor, e Ronaldo (pênalti). Nos tiros livres direto da marca do pênalti o time “elétrico”, primeiro também sem derrota, mas com dois empate, vence por 4 x 3.

1978 – Neste ano o selecionado nacional termina a Copa na terceira colocação sem perder. No mundial da Argentina acaba campeã e a Holanda vice pela segunda vez seguida. Na primeira fase Brasil 1 x 1 Suécia, 0 x 0 Espanha e 1 x 0 Áustria. Fica em segundo lugar no grupo.
Na segunda (3 a 0 Peru), Argentina (0 a 0) e (3 a 1 Polônia). Fica em segundo com o selecionado argentino em primeiro (6 a 0 Peru), qual  alcança maior saldo e segue para a final.
Pelo terceiro lugar, no sábado (24/7), ganha da Itália: Causio (38), Nelinho (64) e Dirceu (72). O falecido treinador carioca Cláudio Coutinho se proclama o “campeão moral”.
Ainda no final do segundo semestre o ABC torna-se campeão estadual, com o América (vice sem derrota), Potiguar de Mossoró (terceiro), Baraúnas (quarto) e Alecrim (quinto).
O alvirrubro termina com três jogos a menos que o alvinegro e duas a menos que a dupla mossoroense.
O segundo colocado acaba com 13 vitórias e sete empates, enquanto o alvinegro obtém uma vitória a mais, com o mesmo número de empates e duas derrotas.
Aloísio, americano, artilheiro (19). ABC ganha dois turnos. América o terceiro. Aproveitamento: América (82,50%), ABC (76,08), Potiguar (63,63) e Baraúnas (52,27).

terça-feira, 24 de setembro de 2019

O discurso do torcedor e dirigente americano

Blog reconhece o trabalho do doutor José Medeiros e repercute escrito do Mecão, Voz e Vez

- Querida torcida americana, em seu nome saúdo os demais.Hoje estamos em festa, enfim é chegada a hora de entregarmos a primeira etapa da nossa Arena América.

Foram anos de luta e dificuldades que, com amor e perseverança, juntos atravessamos para anunciar mais um encontro com nosso destino de glórias. Alegrem-se! Orgulhem-se, meus irmãos peles vermelhas!

Fizemos história ao mostrar para os incrédulos e para o mundo que uma torcida pode sim presentear seu clube com um belo estádio de futebol.

William Shakespeare escreveu que “a beleza sozinha bastaria para persuadir os olhos do homem sem necessidade de um orador”, mas impossível nesta hora calar no agradecimento sincero.

Rendo aqui minha eterna gratidão à minha família pelo conforto nos momentos de dificuldades e, sobretudo, pela compreensão por tantas horas ausentes do lar quando a serviço da Arena América.

Agradeço toda torcida do Mecão pela paciência, incentivo e efetiva participação. Agradeço, sobremodo, aos componentes da comissão de construção (já nominados por Dr. José Rocha) que comigo serraram fileiras com denodo e amor à causa.

Seus nomes serão assentados em placa nas nossas dependências e memória.

Agradeço a todos os presidentes do América (aqui destaco Eduardo Rocha) que em nós confiaram essa árdua e honrosa missão.

Agradeço a todos nossos fornecedores, em especial ao Dr. José Alencar da Costa, homem probo e figura admirável, presidente da CIC que a despeito de conselhos, acreditou na causa e confiou em nossa palavra.

Por fim registro com letras garrafais meus agradecimento ao nosso comandante em chefe, Dr. José Vasconcelos da Rocha, que ao longo dos seus 83 anos esbanjou jovialidade e firmeza na defesa do nosso sonho; agradeço aos companheiros de todas as horas, engenheiro Francisco Sobrinho, sempre paciente e solícito aos nossos pedidos e ponderações e finalmente não poderia esquecer a fiel Érica Maria Batista, imprescindível à frente da secretaria da nossa Arena desde o início da luta até hoje quando entregamos a primeira etapa.


Antes de encerrar, gostaria de dizer que para essa “criança” que hoje entregamos não haverá teste de paternidade, faltará kit em Natal para esse fim, o pai somos todos nós que sonhamos, sofremos e executamos juntos, pois tenho absoluta certeza que se, milhares de anos à frente, arqueólogos estudarem qualquer estrutura desta edificação encontrarão nosso sangue, suor, lágrima e, quem sabe até DNA de Dragão.

Por fim, peço a todos que preservem e concluam esse novo templo do futebol, pois como diria Luís de Camões nos Lusíadas “Aqueles que por obras valorosas fizeram história, se vão da lei da morte libertando”...Sejam bem vindos, essa casa é nossa! Obrigado.


domingo, 22 de setembro de 2019

O testemunho virtual na abertura do estádio americano


José Vanilson Julião

Acompanhei ao vivo o jogo inaugural numa rede social. No Youtube o placar demonstrativo acima, a esquerda do vídeo, “1998 – 2006”, alusões ao título da Copa do Nordeste e ao acesso para a Série A pelo quarto lugar na Série B.

No autentico tapete verde do Estádio José Vasconcelos da Rocha – ex-presidente e presidente do Conselho Deliberativo do clube – imperou o vermelho (1998) e branco (2006). As cores dos times amigos do José Ivanaldo de Souza x Carlos Moura Dourado.

Não importa se no inaugurado equipamento esportivo o torcedor americano não “entupiu” a arquibancada. Nem o placar da partida festiva.

O essencial foi a homenagem com o desfile de craques que não perderam o rebolado, a ginga e a técnica. Como vislumbrou o repórter no “testemunho ocular”.

Peguei o bonde andando, perto dos cinco minutos do primeiro tempo, quando o placar estava aberto em favor do Branco, gol de Oliveira, macauense, atacante, ídolo nos anos 90.

Goeber, que atuou em 2006, faz o segundo, e aos 20 o Valber desconta. Naldo, atacante do time doméstico do vice-campeonato da Série C (96), amplia.

Quando o árbitro Leonardo Bruno apita o final da primeira etapa o redator relembra a passagem dos craques ano a ano. Dos 80: Medeiros, Baíca, o zagueiro Saraiva, também campeão pelo Alecrim.

O leitor que me perdoe, cheguei “atrasado” no campo virtual. Não peguei a escalação completa dos rubros e dos alvos.

Porém captei nomes famosos, de antigos e atuais, pela cobertura do trio de repórteres da TV Mecão (Canindé, Paulo e Raissa):

Gito, Max, os goleiros Fabiano “paredão”, César e Sérvulo, Robson, Júlio Terceiro, Carlos Mota, Carioca, Leandro Sena, Rogerinho, Bernardes, Elmo Casquinha, Severinho, Montanha, Joelan, Helinho, Tiê e Zé Ivaldo.

Na etapa completar, no começo, Gito anota para o time de Moura e diminui a diferença. Não usou o canhão da perna, mas a cocuruta.

Todo mundo queria jogar. Foi um entra e sai. Volta e sai... Até os filhos de Souza (Yago) e Moura (Guilherme) correram atrás (ou à frente?) da bola nos 15 minutos finais!

Estádio americano é real após duas tentativas frustradas


José Vanilson Julião

A primeira ação para construção de um equipamento esportivo a altura da tradição, acomodar a torcida americana e servir de alçapão em favor da equipe, aconteceu 71 anos antes, quando fora inaugurado o campinho da Rua Campos Sales, no bairro do Tirol.

Para a ocasião é aproveitado um terreno dos fundos da Rua Maxaranguape, uma transversal no sentido leste – oeste, no trecho em que ficava a antiga sede social, substituída pelo moderno prédio da Rua Rodrigues Alves no período do licenciamento, entre fevereiro de 1960 e o primeiro semestre de 1966.

A festa da entrega do campinho contou com a disputa da Taça Orestes Silva, em homenagem a um dos históricos dirigentes, responsável maior pela aquisição do quarteirão, inclusive emprestando o dinheiro necessário para a compra.

O convidado para o jogo de abertura, acreditem, foi o maior rival, o alvinegro ABC, que tomou a maior goleada do alvirrubro na história entre jogo amistoso e oficial (ficha da partida abaixo do texto principal).

A pequena obra fora iniciada na gestão do presidente Humberto Nesi e concluída pelo sucessor José Rodrigues de Oliveira e diretor social Rui Barreto.

Presença do prefeito Sílvio Piza Pedrosa. Discursos: Gentil Ferreira de Souza e Vicente Farache Neto (dirigentes abecedistas).

Pousada do Atleta

A segunda tentativa se deu com a inauguração do Estádio General Everardo de Barros Vasconcelos, em homenagem ao player Campeão do Torneio do Centenário da Independência (1922). O campo, também sem arquibancada, foi entregue no segundo semestre de 1973.

No intervalo entre dois jogos do clube pelo campeonato brasileiro da segunda divisão: 3 x 0 Calouros do Ar/CE (18/11) e 2 x 1  Centro Esportivo Alagoano (25/11). Na ocasião, em jogo-treino, o adversário foi o Cosern (Força e Luiz).

O estadinho murado ficava localizado no quarteirão em Capim Macio (Zona Sul), começo da estrada de acesso a praia de Ponta Negra, logo após o viaduto erguido entre 74/75.

Hoje ocupado por uma faculdade particular, inicialmente, e por um grande supermercado, posteriormente, nos anos 90 e 2000.

O evento contou a benção do padre Agnelo (capelão do Brasil na Copa do Chile/62), sendo resultado da gestão do presidente Hugo Manso. Jogo iniciado as 9h35 com tempos de 35 minutos.

Seguiu-se churrasco de confraternização com a presença do ex-presidente Humberto Nesi. O terreno media 18.556 metros quadrados e custou Cr$ 22.315,00, pagos ao empresário Geraldo Gomes dos Santos. Escritura: 8/8/70.

O terreno da Avenida Engenheiro Roberto Freire – por sinal torcedor americano -, fora comprado pelo corretor imobiliário presidente Humberto Pignataro por 60 mil cruzeiros e pagos em 12 prestações.

Na seqüência no mesmo local surgiu o alojamento e concentração denominada Pousada do Atleta. O complexo é vendido ao Bompreço em 1999 e o dinheiro investido no Centro de Treinamento Abílio Medeiros, em Parnamirim.

É justamente na sobra do terreno que fica a Arena América, inaugurada parcialmente hoje, para cinco mil espectadores.

América 1 – 2 Cosern
Data: quarta-feira, 22/11/1973
Árbitro: Guaracy Augusto Picado/RN
Gols: Tião, Bagadão e Elson

América 6 – 2 ABC
Data: domingo, 11/7/1948
Árbitro: Júlio Soares/RN
Gols: Pernambuco (2), Alírio, Marinho, Chico, Tico e Gageiro (contra)
América: Gerim, Artemio, Barbosa, Renato Lacraia, Vavá, Alírio, Tico, Pernambuco, George, Pedro Humberto e Marinho. Treinador: Graciano Acosta Torres
ABC: Expedito (Zé da Silva), Gageiro, Toré, Gonzaga, Carrapicho, Tuta (Harry), Dequinha, Albano, Campina (Ponteiro), Pageú e Abacaxi

FONTES
A Ordem
Diário de Natal

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Expectativa é maior para o primeiro jogo oficial no estádio americano


Uma comissão de americanos define a programação da entrega do primeiro lance de arquibancada dos quatro módulos que vão compor o Estádio José Vasconcelos da Rocha (Arena América), na localidade de Taborda, na periferia de Parnamirim, cidade da região metropolitana da capital potiguar.
O evento há muito esperado pela torcida alvirrubra começa na última hora da manhã deste domingo (22), com uma grande festa na área externa, e se encerrará no final da tarde.
Abertura valendo pondo deverá ocorrer na primeira rodada do campeonato estadual do próximo ano. A tabela preliminar poderá ser anunciada pela federação em novembro ou dezembro com o acesso do campeão e vice da segunda divisão conhecidos.
PROGRAMAÇÃO
11h – Início da festa com DJ PL na área externa de nossa arena
12h – Abertura dos portões Arena
12h15 – Show Musical com a banda Gota Elétrica
14h- Início do ato solene de inauguração com bênção e hasteamento do pavilhão nacional.
15h – Queima de fogos na entrada oficial dos jogadores
15h15 – Início do jogo Moura x Souza
16h45 – Queima de fogos
16h45 – Encerramento com música eletrônica
18h – Final com dispersão do público
Com informações do site do América


sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Suposto clube de craque do ABC e América não existia anos 20


O Tricolor do Vale (vermelho, preto e branco) que leva o nome de Jacareí aparece cinco décadas após a excursão do Elvira

José Vanilson Julião

Apesar do final da década de 1970 o futebol amador em Jacareí ser considerado forte ainda não existia uma equipe profissional que representasse a cidade nos campeonatos oficiais organizados pela Federação Paulista.

A iniciativa de fundação aparece em um programa de esportes da Rádio Clube Jacareí (atual Rádio Mensagem AM). Os radialistas da emissora lançaram a idéia no ar e os primeiros ouvintes que telefonaram tornaram-se conselheiros do clube.

Para preencher a lacuna em 27/10/1980 surge o “Jacareí Atlético Clube”. Mesmo profissional no primeiro ano a equipe é formada com atletas amadores, assim como a comissão técnica foi aproveitada de outras equipes.

Existem várias versões para explicar o nome da cidade. A mais aceita é que se originou do Tupi-Guarani “Care-ig” (Rio dos Jacarés). Desde a fundação a agremiação ostenta um jacaré no centro do escudo. O distintivo mudou, mas o jacaré permanece como símbolo.

O primeiro título veio oito anos depois: campeã da Segunda Divisão – atual Série A3 – conquistando o direito de disputar a extinta Série Especial. O descenso veio no ano seguinte. Com as mudanças das no Paulista (94) passou a Série B1B, hoje parte da Segunda Divisão.

O Jacareí manda os jogos no Estádio Stavros Papadopoulos, com a construção finalizada em 2001, e inaugurado em 27/5, com empate contra o OSAN de Indaiatuba (1 x 1). Até então atuava nos estádios do Elvira, aquele da excursão ao Nordeste, ou da Ponte Preta.

O clube foi gerido entre 2000 e 2005 pela Sports International, sob o comando do grego Stavros Papadopoulos, justamente a empresa responsável pela construção do estádio que conta com o nome do ex-terceirizador.

Em 2008 o clube foi semifinalista do Sub 20 da Segunda Divisão e em 2009 disputa a Segunda Divisão e alcançar acesso à Série A3.

O JAC começou a disputar competições profissionais em 1981 pela Terceira Divisão (atual A-3). No ano seguinte ótima campanha com jogadores experientes, como os zagueiros Marião e Gilberto (ex-Santos), mas não consegue o acesso.
A principal fase vitoriosa aconteceu em 1988, quando conquista o título a Terceira Divisão ao derrotar o Olímpia e o Capavariano no triangular final. Sobe para a Segunda Divisão (atual A-2). Mas o clube não foi bem e acaba retornando para a terceira divisão.
Com a saída dos investidores e posterior falta de recursos, o estádio passou a ser administrado pela Prefeitura.
Em 2007 fez parceria com a Academia Ptak, administrada por empresários poloneses, e disputou a Série B e a Copa São Paulo Júnior. Em 2008 desfaz a parceria e disputa o estadual com seus próprios recursos.
Os fracos desempenhos e as dificuldades com as despesas levam a terceirização do departamento de futebol em 2013. Parceria realizada com a empresa Conexão Esportes, de São Paulo possibilitou a disputa da Quarta Divisão também em 2014.
Ainda em 2014, a Prefeitura interditou o estádio após exigência do Ministério Público em realizar obras de adequação para melhoria das condições de segurança, após incidente envolvendo as torcidas do São José e Guarani.
Com isso mandou parte das partidas como mandante no Estádio Joaquim de Morais Filho (Taubaté). A interdição e a impossibilidade de realizar mais de três partidas como mandante fez o Jacareí desistir da disputa do Paulista de 2015.
Em maio de 2016 é eleito novo presidente que procura alternativa para que o clube volte à ativa profissionalmente.
Após um ano de reformas estruturais do Estádio Municipal ele foi reinaugurado em jogo festivo em abril de 2018. Hoje o Clube mantém atividades em categorias juvenis sem previsão de retorno a atividades profissionais.


Craque famoso do América primeiro foi do ABC


José Vanilson Julião

Ao contrário do que se dizia até bem pouco e a partir das informações levantadas pelo repórter, o falecido jogador Renato Teixeira da Mota, o ‘Neném’, provavelmente oriundo de Recife, capital pernambucana, e não da cidade paulista de Jacareí, teria sido primeiro agregado ao ABC e somente depois fora incorporado ao elenco do América.

Repórter se baseia no fato de que ele não poderia disputar uma competição por dois clubes ao mesmo tempo. E para embasar a tese o apelido dele consta na escalação alvinegra campeã no segundo título consecutivo no final da década de 20: Jonatas, Zé Eloy, Dorcelino, Mário Crise, Hermes, Ubá, Rodolfo, Cabo João, Neném, Arthur e Augusto.

Outra questão fundamental é que o campeonato estadual aconteceu no segundo semestre. Portanto após a participação dele como autor de um dos quatro gols na vitória do Sport Recife sobre o clube Elvira (Jacareí). No primeiro semestre. Em abril.

Na postagem anterior também há a informação de que o falecido atleta participa naquele mesmo semestre, após a competição local, de excursão abecedista para enfrentar clubes de Fortaleza.

Outra questão importante é que Renato Teixeira somente vem aparecer no quadro principal americano na formação campeã de 1931, o segundo consecutivo, depois de quebrar a seqüência do rival no ano anterior.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

O companheiro uruguaio de "Neném" no ataque do Sport

José Vanilson Julião

Na pesquisa realizada sobre a naturalidade, de origem paulista ou pernambucana, do falecido player do América Futebol Clube, Renato Teixeira da Mota, o Neném, há um pormenor importante e interessante.

Na goleada sobre o clube Elvira, de Jacareí, interior paulista, o ataque do Sport conta com um atacante, autor inclusive de um dos quatro gols, também como treinador do rubro-negro.

Trata-se do uruguaio Carlos Viola Solo, que teria passado no Germânia, atual Pinheiros, da capital paulista. Deste seguiu para o Vitória de Salvador, em 1927, pelo qual participa de pelo menos quatro jogos.

Da capital baiana Carlos Viola saiu para jogar e treinar o campeão pernambucano do ano seguinte, permanecendo na Veneza brasileira pelo menos até o primeiro semestre de 1929. A excursão do clube paulista ocorre nas duas primeiras semanas de abril.

Viola, inclusive, foi o primeiro estrangeiro a comandar um dos três grandes do futebol pernambucano, assim como do alviverde América, o “Campeão do Centenário”.

O uruguaio orientou o elenco do “Palestra Itália” em 1935, por um jogo, e portanto consta na lista dos 20 estrangeiros que treinaram o Palmeiras. São oito da República Oriental, seis argentinos, três italianos, dois húngaros e um paraguaio.

FONTES

Blog do Torcedor
Diário de Pernambuco
Carlos Ferreira/Ubiratan Brito
Palmeiras



quarta-feira, 28 de agosto de 2019

'Neném' marca na goleada do Sport sobre o Elvira


José Vanilson Julião

Reportagem pode por ponto final no ruído de informação que perdura por décadas

O nome completo não é mencionado na escalação final após a vitória do Sport sobre o paulista Elvira, da cidade de Jacareí.

Apenas o apelido: Neném. Entretanto a circunstância indica que pode se tratar do mesmo Renato Teixeira da Mota que acaba no América de Natal, pelo qual atua pelo menos dez anos seguidos.

Se a não inclusão do nome na delegação do clube visitante é forte indicio de que ele não era paulista, a citação da alcunha no elenco pernambucano é o xeque-mate para se concluir que o atacante era nordestino da gema.

Além disso, é o autor de um dos quatro gols do escore. A seqüência: Aloysio, Viola, Neném e Juba.

O onze rubro-negro: Valença, Pedro, Hermínio, Ademar, Ari, Mazinho, Bulhões, Juba, Neném, Viola (misto de treinador) e Aloysio.

O leitor atento pode questionar: - E a carreira dele no Sport? Resposta: - Não há fonte que registre outra participação dele como titular.

Conclusão: no campeonato pernambucano do ano anterior, com o Sport campeão e o Torre vice, não aparece o apelido dele nas escalações encontradas.

Presume-se que naquele momento começava a correr atrás da bola, provavelmente no segundo quadro. Sendo por isto alçado para o amistoso interestadual.

Mais: a vinda do jovem para a capital potiguar teria abortado a seqüência no clube pernambucana.

E, certamente, a concorrência era bem maior que na provinciana cidade banhada pelo Potengi.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Craque americano não consta na delegação do 'Elvira'


O convite do Sport ao Esporte Clube Elvira resulta em viagem ao Recife no paquete Manaus na quinta-feira (28/4/1929).

Os jogadores: Zé Roberto, Gradin, Cancio, Luschiavo, Mono, Deldepopolo, Brasileiro (capitão), Marelli, Giby, Russinho e Brown. Reservas: Zezinho, Dudu e Rede.

O blogueiro suspeita que o Gradim mencionado seja o antigo jogador e depois treinador de futebol Francisco de Souza Ferreira (Vassouras, 15/6/1908 - Rio de Janeiro, 12/6/1988).

Até porque dois anos depois aparece no Bonsucesso e segue carreira no Flamengo, Vasco da Gama, Santos e Jabaquara (também na cidade portuária).

Como técnico, a partir de 1954, dirige o Fluminense, Vasco, Bangu, Barcelona de Quayaquil (Colômbia), Atlético Mineiro, Campo Grande, Náutico, Bonsucesso, Botafogo, Rio Negro e o Santa Cruz. (José Vanilson Julião - Jornalista)

Histórico do 'Elvira' não menciona craque americano


Em nenhum momento do levantamento sobre a história do Esporte Clube Elvira, fundado em 27/7/1920 (hoje um clube social), encontra-se o nome do falecido craque americano Renato Teixeira da Mota.

Em 1907 O clube de Jacareí, no interior paulista, surge com a reunião do Esperança e do Vila Mariana. Os três fundadores eram funcionários da Fábrica de Meias Elvira (em homenagem a filha do proprietário, Manuel Lopes Leal).

Em 1918, conhecido como “Team Elvira”, em 23 de julho de 1920, passa a contar oficialmente com o Esporte Clube Elvira.

O time sagrou-se campeão do interior em 1926 e revelou Preá, Cancio e Gradi, nomes que vão constar na excursão pernambucana.

Em 1949 foi vice-campeão interiorano e campeão do Vale do Paraíba. Na década de 1950 foi construído o Estádio Antonio Jordão Mercadante para três mil torcedores.

Nesta mesma década incorpora o Clube Náutico, às margens do Rio Paraíba.Com estrutura para competir profissionalmente, sagrou-se campeão da Terceira Divisão Paulista em 1956, título que o levou à Divisão Intermediária.

Ao total participou de sete campeonatos, o último em 1962.O clube volta-se somente para o lado social.

Chegou a ter sete mil sócios, mas acabou acometido por dificuldades financeiras, tendo vendido o campo para empresa do ramo imobiliário e o clube de lazer desapropriado pela Prefeitura para a instalação de complexo sócio/educativo.

O ‘paulista’ do América nos anos 30 era ‘pernambucano’?


José Vanilson Julião

Reza a lenda que o falecido craque Renato Teixeira da Mota, o Neném, fora o primeiro jogador importado pelo América Futebol Clube.

O responsável: Otávio Lamartine Faria – filho do governador Juvenal Lamartine e assassinado a tiro por um policial militar durante campanha política em 13 de fevereiro de 1935.

O contato ocorre durante excursão ao Recife do Esporte Clube Elvira (fundado em 1920 na cidade de Jacareí e atualmente extinto), campeão paulista do interior em 1926.

Em 29 alvirrubro atua sete vezes na capital pernambucana. Entre 31 de março e 18 de abril contra o Torre, Santa Cruz, Sport, América, Atheniense, a seleção da Liga e um combinado suburbano.

Vence dois jogos (1 x 3 e 2 x 4), perde o terceiro (4 x 0), ganha e perde para os combinados (0 x 3 e 2 x 1) e vence os últimos: 2 x 4 e 0 x 3.

Provavelmente ruído de informação nos anos seguintes leva ao torcedor o indicio de que o jogador fora contratado ao clube bandeirante.

A pesquisa não encontra qualquer menção a ele no elenco do Elvira, recheado de nomes italianos entre os portugueses.

Na verdade, e talvez surja daí toda a confusão, a única vez que o apelido Neném aparece é no ataque do Sport Clube Recife, na vitória contra o visitante.

Pelo alvirrubro atua entre 1929/41. Neném era um coringa. Atuava na defesa, de centro-médio ou no ataque.

No período teria atuado emprestado ao ABC para uma excursão ao Ceará (1929). Como também pelo Sport Club Natal, aquele mesmo que se dedica ao remo.

Também fez parte do selecionado potiguar de 34 que eliminou Ceará, Paraíba, Pernambuco e perde para a Bahia no Brasileiro de Seleções.

Em Natal casa com moça da sociedade, Djanira Freire. No começo de 1951 está viúva.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

“Saquinho” é o terceiro artilheiro americano em competições oficiais


No último levantamento o paraibano Rivaldo de Oliveira Paula, o “Saquinho”, é posto como o real maior artilheiro da história do alvirrubro, com pelo menos 92 gols, entre 1955 e 1959.

Hélio das Chagas Nascimento, o “Helinho”, em segundo (85), e Max Brendon Costa Pinheiro (77) como terceiro.

Na Série D deste ano o atacante Max ultrapassou Helinho como maior goleador em jogos oficiais.
O primeiro contabiliza um gol a mais. São 77.

Envolvendo partidas do campeonato estadual, Copa do Nordeste e também as series B e C.

Nova consulta aos arquivos demonstra outra novidade. ) centro-avante Rivaldo de Oliveira Paula ficou no calcanhar dos dois primeiros com 71.

Com a atenuante de que participou apenas de encontros pelo campeonato estadual.

Helinho contabiliza gols entre 99/04 e 09/10. Max em 05, 08, 12 e 19. Saquinho faz o primeiro gol em 55 e o último em 59.

sábado, 24 de agosto de 2019

Souza contra Moura na inauguração da arena americana


Após três anos e seis meses do primeiro treino do elenco americano na “arena” se aproxima a data da inauguração formal do estádio do América Futebol Clube.

A segunda movimentação com bola no equipamento esportivo não envolverá a equipe de profissionais do alvirrubro.

Portanto a torcida não verá em ação uma equipe profissional contra o time vermelho e branco da capital potiguar.

Informação de fonte terciária indica que está sendo organizado o enfrentamento de duas equipes capitaneadas por dois ídolos da torcida.

A tendência da articulação poderá por em campo José Ivanaldo de Souza x Carlos Moura Dourado.

Os dois ex-jogadores americanos entrarão em campo com os amigos ex-atletas.

Assim sendo o torcedor terá a oportunidade rever antigos campeões no dia sete de setembro, feriado nacional da Independência.


sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Mídia em geral não repercute e-mail que supostamente compromete ministro petista do STF


Nem a Folha, tampouco O Globo, assim como o Estado de SP, repercutem a correspondência eletrônica divulgada por O Antagonista.
Em que o empresário Marcelo Odebrecht pergunta ao subordinado Alexandrino Alencar: “Como foi no instituto? O amigo do meu pai não tem como acionar também o Lewan…?”
Apenas o programa noturno “Os Pingos nos Is”, da Rádio Jovem Pan, repercutiu o e-mail. Os blogs e sites sujos também se calaram.