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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Últimos grandes momentos do goleiro americano "Pompéia"

CLUBE DEPORTIVO PORTUGUÊS DA VENEZUELA: Pepito (dirigente?), Juan de la Vega "Valencia", ?, Pedrão, Bolinha, ?, Pompéia, Alberto, Pérez, Ramos, Luiz Carlos, Bolaños e Eddie Días

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Ao se tornar o primeiro campeão carioca no recém criado estado da Guanabara (1960), cuja capital era a cidade do Rio de Janeiro, o América também registra o primeiro e último grande momento do famoso goleiro mineiro José Valentim da Silva, o “Pompéia”.

O arqueiro “ponte aérea” ou “Constellation” entra em 16 dos 22 jogos da campanha (16 vitórias, cinco empates e uma derrota), com turno e returno em pontos corridos, mas não entra na final contra o Fluminense, segundo colocado (um ponto a menos: 47 x 46).

O antigo companheiro do Bonsucesso, Ari de Oliveira, é quem entra contra o Tricolor das Laranjeiras, na vitória de virada, 2 x 1, com o zagueiro Jorge fazendo o gol do título. Em novembro de 1964 “Pompéia” é considerado culpado por uma derrota para o Bangu e no ano seguinte está no futebol venezuelano.

No vizinho país passa a ser chamado em “castelhano” ou espanhol de “El Avion”. O primeiro clube na Venezuela é o Deportivo Galícia (1965/66). Contratado pelo Deportivo Português, outro clube de colônia, é campeão nacional em um decisivo triangular final. O brasileiro João Ramos é o artilheiro (28).

DEPORTIVO PORTUGUÊS: "Pompeia", Juan De La Vega "Valencia", Pedro “Pedrito” Díaz, Ulises De Meneses "Bolinha", José Luís Zarzalejo, Fernando Matias, Manuel "Curro" Pérez, João Rivaldo Ramos, Luís De Muros "Ratto", João Fagundez e Eddie Dias De Sousa


FONTES/IMAGENS

AMÉRICA/RJ

EL FUTBOLITO

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ESTATÍSTICAS DE FUTEBOL

FUTEBOL 80

HISTÓRIAS COPERAS

O GOL

SÚMULAS TCHÊ

"Pompéia" no Botafogo... de Ribeirão Preto/SP

Machado perde posição, recupera e o famoso "Pompéia" teve que curtir um bom banco

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Quase tudo que se escreveu sobre o goleiro mineiro José Valentim da Silva ("Pompéia") tem como pontos de partida a primeira reportagem 'biográfica" de Ney Bianchi para a "Manchete Esportiva" e logo depois uma crônica com foco nas defesas acrobáticas, de Nelson Rodrigues, na mesma revista semanal.

Os articulistas na rede dissecam com emoções particulares de quem ouviu falar e leu sobre o arqueiro, o começo no Bonsucesso (maio/1953 a abril/55), a fama no América do Rio de Janeiro, com menção de duas linhas ao título de campeão venezuelano (1967) pelo Deportivo Português.

O ponto menos tocado é o empréstimo ao Botafogo (Ribeirão Preto). Blogs e sites conhecidos dedicam uma ou duas linhas, inclusive em legendas de fotografias, ou sequer mencionam o assunto. Bem diferente do cronista Schuber Persine para um portal de jornal de bairro da cidade do interior paulista.

O jornalista S. Persine diz que o presidente da "Pantera", Waldomiro Silva, contratou o guarda-metas para o campeonato bandeirante. O tricolor comandado pelo técnico Zezé Procópio ganha um reforço, principalmente porque Machado vivia uma fase de contusões. Pompéia é titular na excursão ao Norte do Paraná.

A estreia em casa, no turno da competição estadual, acontece na segunda rodada (11/7/1962): 2 x 1 Prudentina (Presidente Prudente). Depois engrena uma sequência, mas logo em seguida Machado retoma a titularidade perdida momentânea.

E só volta no returno fora de casa (4/11): 1 x 2 Esportiva (Guaratinguetá). No vai e vem do arco faz a última partida da temporada (16/12): 6 x 1 Taubaté.

O rei das acrobacias, em reportagem de duas páginas na "Revista do Esporte" diz está com saudades dos aplausos do "Maracanã".

Nota na coluna "Últimas de A Noite" (terça-feira, 9/4/1963) diz que o alvinegro Campo Grande, da zona rural carioca, demonstra interesse pelo arqueiro com passe preso ao Botafogo.

 

FONTES

Almanaque do Palmeiras

A Noite

Gazeta Esportiva Ilustrada

Revista do Esporte

Jornal da Vila Tibério

O Progresso de Tatuí

Súmulas Tchê

Tardes de Pacaembu

Terceiro Tempo

O Caminho da Bola

Rodolfo Stella Júnior

A dinastia do apelido "Pompéia" para os goleiros

Seleção do Brasil: Djalma Santos, Pompéia (América/RJ), Edson, Formiga (Santos), Zózimo (Bangu), Hélio, Canário (América/RJ), Romeiro, Leônidas da Selva (América/RJ), Zizinho e Ferreira (América/RJ)/”Romero, o Sputinik brasileiro” – Antônio Carlos Meninéa

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Não percam a conta. Até agora são confirmados nove! A maioria nascida nos anos 40 e adoção do apelido entre 1957/1961.

A lista inédita começa com o originalíssimo goleiro José Valentim da Silva (1934 – 1996), o “Pompéia”, do América do Rio de Janeiro.

Pela ordem de adoção do apelido - e não pelo aparecimento na pesquisa - o segundo é o maranhense radicado no município piauiense Floriano, Carlos Augusto Costa Ferreira, fundador de um clube amador que dá origem ao Cori-Sabbá (1991).

Seguem o “Pompéia” do Norte, e o da mesma alcunha de um time amador do bairro do Tejipió, limite com o município de Jaboatão dos Guarapes (região metropolitana do Recife).

Mais o potiguar Nivaldo Berto, marinheiro, do Riachuelo Atlético Clube (RAC), de Natal, revelado pelo falecido repórter Everaldo Lopes Cardoso, que escolheu o apelido.

Além do nosso já conhecido Severino Ramos da Silva, pernambucano de Caruaru, que jogou no América de Natal no primeiro semestre de 1972.

Na lista primária ainda José Linaldo de Andrade Silva (Treze de Campina Grande), Mário José Reis Góes (Galícia de Salvador) e Luiz Carlos de Lima (Aymorés e Chapecoense).

Na aeronave “Constellation” ainda cabem uns dois “Pompéia” que o levantamento não identifica no momento.

Podem até ser algum dos goleiros relacionados anteriormente. Estes têm passagens pelo Baraúnas de Mossoró/RN (1980) e pelo Alecrim de Natal (1987).

As dúvidas ficam no aguardo com a promessa de serem esclarecidas. Esperem senhores fiéis leitores...!

Antigo jogador confirma existência do "Pompéia" do Norte

JUVENTUS/AP: Mucuim, Otávio Nery, Bento Góes, Base, Haroldo Pinto e Dico. Agachados: Camarão, Jangito, Jupati, Bené e Evilásio


JOSÉ VANILSON JULIÃO

O bancário aposentado (desde 1991) João do Carmo Tavares, o “Jangito”, em entrevista reproduzida pelo blog do amapaense João Lázaro (sexta-feira, 14/9/2019), confirma a presença do goleiro “Pompéia” do Norte no futebol da capital Macapá.

O centroavante “Jangito” foi fundador do alviverde Juventus macapaense (anos 50), mas também entrou em campo, não necessariamente nesta ordem, pelo CEA (campeão em 1963), Oratório, Macapá, Amapá, São José e Trem.

Pela extinta equipe juventina – em homenagem ao clube de Turim (Itália) – enfrentou o Sport Clube Recife no amistoso na capital do então território (fevereiro de 1960), quando fez o gol do empate (2 x 2).

Na entrevista ele desfila o nome do treinador Humberto Santos e de todos os jogadores da época, incluindo o arqueiro “Pompéia”.



FONTES/IMAGEM

História do Futebol

Porta Retrato

Repiquete no Meio do Mundo

Diogo Henrique Luz

Franselmo George

João Silva

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Os primeiros "Pompéia" anônimos encontrados pela pesquisa

ASA (1979): Pompéia, Eribaldo, Paulo Roberto, Paulo Silva, Zeca, Zé Alberto Joãozinho, Adailton, Marcos Itabaiana, Carioca e Esquerdinha

JOSÉ VANILSON JULIÃO

O centenário “Diário de Pernambuco” é a fonte principal que identifica até hoje os dois anônimos primeiros goleiros – sem possibilidade de identificação do nome de batismo, com o apelido do famoso arqueiro do América do Rio de Janeiro.

Primeiro durante excursão, entre janeiro/março de 1960, do Sport, começando no Ceará, se estende para a Região Norte (estados do Pará e Amazonas), segue no então território do Amapá enfrenta o extinto Juventus, Santana e Trem, e se encerra no Maranhão.

O repórter Nilson Oliveira informa a estadia (sábado, 27/2/1960) na capital Amapá e enfrenta o amador Juventus (2 x 2). É o time do arqueiro “Pompéia” do Norte. O rubro-negro recifense é vencedor dos jogos restantes.

Segundo o arqueiro “Pompéia” do Santos, do bairro de Tejipio, no Recife, enfrenta (domingo 16) o Uruguai, de Santo Amaro, também na capital pernambucana. Noticiário do “DP” (sexta-feira, 14/7/1961).

Somente em seguida aparece o terceiro, mas com identificação, o já citado Severino Ramos da Silva, que o pesquisador considera o segundo mais famoso, na estreia (domingo, 1/9/1962) dos aspirantes do Central (Caruaru), com vitória (5 x 1), sobre o Ferroviário da capital.

Severino é relembrado como jogador do América/RN, no primeiro semestre de 1972 (campeão da Taça Cidade de Natal), pelo médico americano Maeterlink Rego, ao diário matutino “Tribuna do Norte” (21/4/2013), por ocasião de um clássico contra o ABC.

Na reportagem “Os doutores do clássico” Maeterlink relembra uma derrota pela contagem mínima para o ABC, numa falha do arqueiro pernambucano “Pompéia”. O médico alvinegro (com passagem no Alecrim e América), Roberto Vital, também participa da entrevista.

Goleiro piauiense "Pompéia" funda dois clubes de futebol

Pelo Ferroviário de Floriano participa de 11 dos 13 jogos do campeonato estadual de 1964

"Pompéia" na equipe de veteranos da cidade

JOTA VALDECI

Na longa entrevista original, reproduzida em parte na postagem anterior, Carlos Augusto Costa Ferreira, um dos nordestinos com o apelido “Pompéia”, conta as peripécias e lances do futebol.

Inclusive foi colega do cronista esportivo cearense radicado na capital piauiense, Deusdeth Nunes dos Santos, o “Garrincha” (jornal “O Dia”), no Rio Negro de Teresina (1963).

Também participa da fusão dos clubes amadores Corinthians – de “Pompéia” – e Auto Posto Sabbá, em 24 de maio de 1973, que origina o alvinegro Cori-Sabbá em Floriano.

"Garrincha"

O clube se profissionaliza em 1991 (fica em oitavo no estadual) com a presidência de Manoel Messias da Silva.

E o único título de primeira divisão, o piauiense (1995), contra o Caiçara. Ainda conta com dois vices (1996 e 1998).

E se classifica para três participações na Série C (terceira divisão nacional): 1995/96 e 1998.

Alcança fama na única competição nacional: ao vencer na primeira fase da Copa do Brasil (1996) o Botafogo (1 x 0), em Teresina, e perder no Rio de Janeiro (3 x 0).

Na época da entrevista tomava conta de uma escolinha de futebol com uma clientela na faixa etária de oito a 20 anos.

Em 2011 já é falecido. Em 2022 é homenageado postumamente pela Prefeitura numa lembrança aos 40 veteranos atletas envolvidos em um jogo de confraternização no principal estádio da cidade (Tibério Barbosa Nunes).

 






FONTES/IMAGENS

Acervo da Bola

Cori-Sabbá

Floriano News

Futebol Nacional

GPI Esporte

História do Futebol

Pinga na Área

Prefeitura de Floriano

Portal de Floriano

Site do Buim (Severino Filho)

Gerson Rodrigues

Goleiro piauiense troca o apelido "Veludo" pelo "Pompéia"

Carlos Augusto Costa Ferreira, goleiro, tem o "Veludo" trocado pelo "Pompéia" em sorteio improvisado


JOTA VALDECI

Quem conta a emblemática história é o repórter “César de Antônio Sobrinho” para o blogueiro Janclerques Marinho de Melo em postagem de 7 de setembro de 2006 (segue com adaptações)

Envolvendo o presidente da Federação Piauiense de Futebol, Antônio Teixeira dos Santos, e o goleiro Carlos Augusto Costa Ferreira (São Luís/MA, 29/12/1942).

O pré-adolescente Carlos Augusto começou a ser chamado de “Garcia Preto”, uma alusão ao paraguaio Sinforiano Garcia (1924 – 1992) do Flamengo.

Mas logo passaram a chamá-lo de “Veludo”, pelo goleiro do Fluminense Caetano da Silva Nascimento, citado anteriormente nesta série inédita.

Nenhuma dessas alcunhas agradou o dirigente, que sugere um sorteio para a escolha do nome próprio, dos apelidos, acrescido, claro, do “Pompéia”, do guarda-metas do América carioca.

Já existia um “Veludo” no Auto Esporte de Teresina (capital piauiense). Os apelidos foram escritos em papeluchos e uma menina escolher um aleatoriamente. Deu “Pompéia” na roleta russa improvisada.

O recém apelidado “Pompéia”, ou melhor, Carlos Augusto, 64, pai de seis filhos, contando com sete netos e dois bisnetos, é entrevistado.

Aos seis ou oito anos, nas peladas no bairro Bezerro, na capital maranhense, já era o “Garcia”; aos 11 é do elenco do “São Cristóvão”; aos 15 é chamado de “Veludo”, do “Barcelona”, no campeonato suburbano.

É por esta época que o jovem e imberbe goleiro bota a faixa no peito de campeão pelo Ferroviário de São Luís (1957).

Ainda: Moto, Sampaio Corrêa, Nacional (São Luís), Santa Cruz e Bangu (Coroatá/MA), Nacional (Codó/MA), Flamengo e Ferroviário (Parnaíba/PI), Fluminense (1960) e Rio Negro (Teresina) e o Ferroviário (1964) de Floriano/PI.

 

FONTES/IMAGENS

História do Futebol

Prefeitura de Floriano

Portal de Floriano

Site do Buim (Severino Filho)

O avião que empresta nome ao goleiro "Pompéia"

Um lance de "sorte" do repórter fotográfico registra um pulo do goleiro americano "Pompéia"

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Pelas defesas arrojadas e acrobáticas – que começam a chamar a atenção a partir da contratação pelo América carioca – o mineiro José Valentim da Silva, o "Pompéia", logo ganha referências com frases de efeito e adjetivação.

A imprensa abusava. Era o costumeiro "ponte-aérea" num momento (lembrando a rota da aviação doméstica Rio de Janeiro-São Paulo); "goleiro voador" em outro; ou o mais usado até a exaustão: o arqueiro "Super Constellation".

O "Constellation" em evidência pela modernidade tecnológica da Aeronáutica existia há mais de dez anos, desde 1943 (para transporte de tropa na II Guerra), quando o jovem de Itajubá começa a ser notada pelas defesas no gol americano, entre um poste e outro, debaixo da trave de sete metros e 16 centímetros.

O terreno gramado, o latifúndio da grande e o minifúndio da pequena área, não era problema de vastidão para o ágil goleiro alvirrubro, fruto da ligeireza e saltos aprendidos no circo.

A aeronave de 35 metros e quatro motores (alcançava 600 quilômetros por hora), fabricado pela empresa norte-americana Lockheed, teve 856 aparelhos saídos da unidade fabril de Burbank entre 1943 e 1958.

Um deles fez a primeira viagem intercontinental do Rio de Janeiro-Nova Iorque em 1946 com operação da Panair do Brasil (subsidiária da Pan American). Entrou em operação pela Viação Aérea Rio-grandense em junho de 1955.

A aeronave inspira o locutor goiano radicado no Rio, Waldir Amaral, a dar o apelido "Constellation"


FONTES

Aviação Comercial

Cultura Aeronáutica

Varig

Imprensa carioca começa a destacar o goleiro "Pompéia"

"Pompeia" ganha a posição de titular no returno e não mais sai da equipe principal americana

JOSÉ VANILSON JULIÃO

A concorrência nos dois primeiros anos de Bonsucesso era desmantelo com o arqueiro Ari de Oliveira (Duque de Caxias, 1932 – Rio de Janeiro, 1977), depois contratado pelo Flamengo e que reencontra José Valentino da Silva, o “Pompéia” no América. Em 1954 o mineirinho havia participado de apenas dois jogos oficiais.

Mas o rumo da carreira começa a virar quando é contratado pelo alvirrubro do Rio de Janeiro e participa de duas competições amistosas antes do campeonato carioca de 1955. Um torneio no Peru em junho com dois jogos (Alianza Lima e Santos) e mais um amistoso contra a equipe da capital peruana.

Por isso o destaque (com chamada de capa: “Pompéia fechou o goal do América”) no número 899 da revista “Sport Ilustrado” (30/6/1955): - Pompéia revelou-se no Peru e “defendeu tudo” no Maracanã. Quando retorna ao Brasil e participa do “Charles Miller” com cinco jogos (junho/julho): segundo colocado com Corinthians campeão.

O melhor estava por vir. No campeonato metropolitano. Participa de apenas um jogo no turno do Carioca do ano seguinte. Ganha a posição do colombiano Gabriel Ochoa Uribe (1929 – 2020) no returno e continua a titular no terceiro, encerrado em abril de 1956 numa acirrada disputa com o Flamengo.

Na revista semanal “Manchete Esportiva” (edição 15 – 3/3/1956) em reportagem de página dupla com duas fotos em policromia e preto e branco: - Os primeiros dias de Pompéia. E o complemento: “Pompéia, de Itajubá, já foi Popeye”.

Com texto de Ney Bianchi e imagens de Jader Neves o título como uma referência ao romance “Os Últimos Dias de Pompéia” – a cidade da Roma antiga soterrada por uma erupção vulcânica – que origina três versões cinematográficas entre 1913 e 1959, ano em que “Pompéia” já estava no auge da fama.

O subtítulo remete as “Tirinhas” ou histórias em quadrinhos (1929) do famoso personagem do desenho animado (1933) surgido nos Estados Unidos da América e que ele costumava desenhar ou rabiscar para os coleguinhas adolescentes e a meninada de Itajubá.

Foto do arquivo da revista semanal "Esporte Ilustrado", acima, é reutilizada no fim do certame


FONTES

Esporte Ilustrado

Jornal dos Sports

Manchete Esportiva

Futebol 80

Revista do Esporte

Súmulas Tchê

Tardes de Pacaembu

Terceiro Tempo

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A safra dos goleiros "Pompéia" espalhados pelo Brasil

A fama do goleiro americano se espalhou pelo país em sequência impressionante do apelido

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Não é coincidência: todos os outros
goleiros com o mesmo apelido são
negros, fortes, esguios e ágeis

A minha agenda de pautas para reportagens especiais e inéditas está sempre lotada há algum tempo. Mas sempre aparece algo interessante que adia a programação estabelecida.

Quase sempre e em cima de fotos, dados ou informações gerais graças aos pesquisadores, repórteres, editores e colunistas esportivos (os que não mais estão entre nós, do jornalismo impresso, e os atuais que militam na rede).

Um dos assuntos que estava na fila, desde que comecei este blog há dez anos, era fazer um balanço de quantos jogadores existem ou existiram com o apelido "Pompéia".

No levantamento preliminar e superficial, pelas leituras difusas e ocasionais, sem anotar os nomes e clubes de referência, a soma chegava ao menos a quatro goleiros com esta "alcunha".

Claro que, na ótica do repórter e pela evidência geral, a lista teria e tinha que começar com o estopim disso tudo, o famoso arqueiro mineiro José Valentim da Silva, do Bonsucesso e America carioca, o primeiro "Pompéia".

A pesquisa inicial ainda detecta mais dois ou três entre os mais conhecidos do rol inaugural, pela ordem, o mais citado até agora, o pernambucano Severino Ramos da Silva, com carreira nordestina, e um baiano do Galícia.

São estes "Pompéia" espalhados pelo Brasil que vão ser listados e detalhados na conclusão da série. Muitos quase desconhecidos. Até mesmo surpreendentes para quem pesquisa. Podendo chegar a dez... Ou mais!

Tem gente nos seguintes estados: Piauí, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro (nosso mencionado principal personagem) e até com passagens pelo Paraná e Rio Grande do Sul.

É bom lembrar que o momento adequado apareceu agora, com a localização da rara imagem do “Pompéia” no América/RN, aquele Severino de 1972, ao lado do conterrâneo e atacante Ideltônio Galdino dos Santos.


FONTES

A Gazeta Esportiva

Diário de Natal

Diário da Manhã (PE)

Diário de Pernambuco

Esporte Ilustrado

Jornal dos Sports

Manchete Esportiva

O Estado (SC)

O Poti

Tribuna do Norte

Revista do Esporte

Baú do Belo

Blog do Professor Zezinho

Botashow

Deixa falar megafone

Futebol 80

Globo Esporte

História do Futebol

Jornal da Paraíba

Memórias do Esporte

Museu da Pelada

O Gol

Site do Buim (Severino Filho)

Súmulas Tchê

Tardes de Pacaembu

Terceiro Tempo

Treze FC