Estadinho do bairro Petrópolis |
“Clube do Exército” soma 14 jogos, 10 oficiais e quatro amistosos, na curta existência de um ano e seis meses no Rio Grande do Norte
JOSÉ
VANILSON JULIÃO
Depois de perder o amistoso contra o Clube Atlético Potiguar
– na mesma e última semana do Torneio Início (abril de 1943) – o “Baependi”
estreia no campeonato estadual em maio.
Em junho (quarta-feira 30) enfrenta o ABC em amistoso (3 x 2).
O alvinegro chega a perder de 2 a 0, mas vira espetacularmente.
Em disputa o “Troféu Radio Educadora de Natal”, entregue pelo
fundador da emissora e diretor Carlos Lamas.
O dirigente abecedista, Vicente Farache Neto, discursa e entrega,
como cortesia, a taça ao dirigente do “Baependi”, tenente Valter Oliveira.
Antes da estreia no returno contra o América (14/11) perde
para o ABC (7 x 0) em amistoso (quarta-feira 10) no Estádio Juvenal Lamartine.
Marcam Souza “Badof” (três), Demóstenes César da Silva (dois) – contratado pelo Botafogo dois anos depois –, Francisco Canindé do Nascimento (“Tico”) e João Bezerra de Lira (“Joãozinho”).
Jogo em que os militares do Grupamento de Artilharia de Campanha
homenageiam o “Estado Novo”.
O último
suspiro, novamente em amistoso contra o alvinegro, no ano seguinte, com mais
uma derrota (3 x 1). O jogo acontece no domingo
(23/11/1944).
O “Baependi”: Edgar, Vanderlei, Eusébio, Moacir, Ferreira,
Arcir, Nelson, Moreno, Tussinho, Henrique e Carioca.
ABC: Zé Silva, Joãozinho, Gageiro, Hamilton, Hermínio,
Moacir, Pageú, Albano, Carvalho, Vítor e Tico.
No campo de areia do alvinegro, que só ganharia o pórtico de
entrada e uma pequena arquibancada de alvenaria no começo dos anos 50 (Estádio
Maria Lamas Farache).
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