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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Encontrada outra fotografia rara com antigo treinador americano (IV)

O hexacampeão pernambuco Náutico rumo a Belém do Pará para disputar jogo da Taça Brasil (1968): jogadores do "Timbu" alvivrrubro e os repórteres Walter Spencer e Hélio Pinto (primeira fila)/Acervo: Lenivaldo Aragão

Jaime Guimarães retorna para Pernambuco depois de perambular pelo Ceará e Amazonas

JOSÉ VANILSON JULIÃO

Após aparecer no Central (1937) e selecionado cearense (1941) ocorre um longo hiato de dez anos sem qualquer menção ao treinador Jaime Guimarães na imprensa recifense.

Mas no começo da década seguinte ele começa a ser alvo de esporádicas notas, três ao todo, entre 1950/51, na coluna não assinada "Nos Bastidores do Futebol" ("Diário de Pernambuco"), mas posteriormente assumida pelo repórter Viriato Rodrigues.

A primeira diz que ele se encontra de férias na capital pernambucana; a segunda de que poderia ser indicado treinador do rubro-negro Ibis; a última, enfim, de que acaba no futebol de Garanhuns, interior do Estado.

Guimarães havia se tornado um andarilho da bola com permanência maior, a partir de 1943, na Região Norte, inclusive no então território federal de Guaporé, atual estado de Rondônia (em homenagem ao marechal Cândido Mariano Rondon), criado oficialmente nos anos 80.

Entretanto é numa reportagem assinada pelo repórter esportivo cearense radicado no Recife, Hélio José Rola Pinto (futuro empresário de jogadores e agenciador de jogos), falecido aos 84 anos em 2007, que o currículo é simplicidade e mais detalhado.

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