Washington no "Tricolor do Oeste", com Toinho, outro americano em 1972/73, na esquerda
Os 11 jogares
alvirrubros: cinco jogadores de estados nordestinos diversos e seis potiguares
JOSÉ VANILSON
JULIÃO
A listagem
de cinco pormenores escondidos na raríssima fotografia do América/RN colhida na
rede, tema de abertura de mais uma série inédita, abre o leque para se entender
quem são os atletas da imagem ilustrativa da primeira reportagem.
A constatação
inicial e importante: os jogadores pertencem a períodos distintos ou temporadas
específicas da história do clube vermelho e branco desde o retorno americano dos
seis anos de licenciamento (1960/66).
Para
detalhar alguns destes craques é preciso desmembrar a lista dos “estrangeiros”
dos boleiros locais. No primeiro rol: o goleiro pernambucano Severino Ramos da
Silva (“Pompéia”), o zagueiro alagoano Cláudio Humberto do Nascimento, o atacante
pernambucano Ideltônio Galdino dos Santos e os conterrâneos, os volantes Osmar e
“Duda”.
No segundo os
Norte-rio-grandenses: o ponta-direita João de Deus Gondim Teodósio (“Bagadão”),
o zagueiro-central Djalma Linhares de Araújo, o lateral “Marinho” Maciel Silva,
o meia Washington Xavier Amâncio e os ponteiros-esquerda Luiz David de Souza e Francisco
Caetano da Silva (“Chiquinho”).
O folclórico
“Bagadão” veio do licenciado (1967) tricolor Santa Cruz Esporte e Cultura, pelo
qual começou dois anos antes, na primeira leva de jovens valores e alguns
veteranos no primeiro elenco pós licenciamento (1966). Acabou campeão estadual
(1967 e 1969) com dois gols “inesperados”, e tem o aval de jogar dez anos seguidos
no clube da Rua Rodrigues Alves.
O excelente
zagueiro macaibense Djalma Linhares veio do Cruzeiro da cidade da região
metropolitana para o juvenil americano em 1971, sendo campeão potiguar (1974),
e alcança fama, posteriormente, no Sport Clube Recife, Corinthians da capital paulista
e no futebol cearense.
O zagueiro
ou lateral Marinho é pouco conhecido ou lembrado pela galera. Enquanto o juvenil
extrema-esquerda “Davi” ficou na história com o autor do gol na prorrogação, o
América perde no tempo normal para o ABC (2 x 1), que “iguala” e classifica o
clube no “Torneio Seletivo” (1974) para a segunda participação no campeonato
nacional (equivalente a Série A).
O meia Washington (começou no mossoroense Baraúnas) e o ponta-esquerda “Chiquinho” chegaram ao América em janeiro de 1972, o segundo como revelação do selecionado de Pau dos Ferros (Região Oeste), campeão do recém encerrado campeonato interiorano de futebol (“Matutão”), ao lado de outro reforço, o meia-atacante João Bosco de Almeida (“Bobô”).
O ataque com quatro potiguares: Bagadão, Davi, Ideltônio (pernambucano), Washington e Chiquinho |
FONTES/IMAGENS
Diário de
Natal
Tribuna do
Norte
Súmulas
Tchê
O Gol
Acervo José
Ribamar Cavalcante
Acervo
Dantas Júnior
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